domingo, 22 de julho de 2012

Lula padrinho de Ana Arraes se encaixa perfeitamente em voto dado no TCU


Contando com a força do apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de notória influência dentro do Congresso Nacional, a deputada pernambucana Ana Arraes (PSB) desponta como uma das favoritas ao Tribunal de Contas da União (TCU). As costuras realizadas na Câmara, sobretudo pelo seu conterrâneo Inocêncio Oliveira (PR) e com apoio de toda a bancada estadual , têm atingido o efeito esperado, rendendo alianças importantes para emplacar o nome da deputada na vaga do ministro Ubiratan Aguiar.

Ana Arraes está no segundo mandato como deputada federal, tendo sido reeleita, em 2010, com a maior votação do Estado. A sua pré-candidatura à Corte tomou corpo há cerca de um mês e meio, por iniciativa de alguns colegas, segundo contou. Informações de bastidores dão conta de que o grande trunfo da pernambucana na disputa é o apoio do ex-presidente Lula, ainda que de forma discreta. Ele (Lula) tem simpatia pelo meu nome, mas não está mais aqui dentro, despitou. Em seguida, no entanto, deixou escapar que ele tem conversado com alguns deputados.

Ao seu favor na disputa, a deputada acredita pesar a história de vida e maturidade política que construiu. Tenho o olhar isento de quem quer compreender para julgar. Se eleita, Ana Arraes garante que será uma ministra aberta ao diálogo, promessa semelhante à realizada quando assumiu a liderança do PSB na Câmara, em janeiro.

Ciente de que a campanha para essa disputa tem uma sociologia diferente de uma eleição proporcional não é de rua nem de partido, Ana Arraes se diz confiante, mas evita contar vitória antes do tempo. Estou lutando, estou em busca de votos, revelou. O discurso da concorrência que aponta como problema a diplomação de mais um ministro de Pernambuco, é minimizado por ela. A relação é outra. Ser de Pernambuco é um cartão. O Estado é muito querido aqui.

Na Câmara, a possível saída de Ana Arraes garantiria a titularidade do mandato a Paulo Rubem (PDT), hoje suplente do secretário Danilo Cabral (PSB), e o ingresso de Severino Ninho (PSB) na Casa.

Fonte: a voz da vitória

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