segunda-feira, 30 de agosto de 2010

treinamento de campanha



Fonte: Charges.com 23/08/10

Piada de Salão



Piada que circula nos salões paulistanos: o sigilo fiscal da apresentadora Ana Maria Braga foi quebrado porque imaginaram que o Louro José fosse ligado aos tucanos.

Charge: Sponholz

Marina diz: Brasil não pode ser entregue à quem não conhece


Em campanha no Sul do País, a candidata Marina Silva, do PV, fez críticas em relação ao desconhecimento geral sobre a biografia da candidata do PT, Dilma Rousseff. Em café da manhã em Curitiba nesta quinta-feira, 26, com lideranças do PV paranaense, Marina pediu ao povo brasileiro que “pense duas vezes” antes de fazer suas escolhas.
“Que o povo brasileiro pense duas vezes antes de entregar o futuro do Brasil para quem não conhecemos direito”, disse ela.

Marina fez uma comparação entre algumas figuras da política nacional para questionar a experiência de Dilma.”Nós conhecemos o presidente Lula, a gente conhecia o Fernando Henrique Cardoso, a gente conhece o Serra – eu discordo dele, mas conheço. O povo pode até discordar de mim, mas me conhece. Eu estou aí há 16 anos na política nacional”, afirmou Marina.

E em seguida concluiu: “Mas, com todo respeito à ministra Dilma, nós não conhecemos ela nesse lugar de eleita. Conhecemos como ministra de Minas e Energia, da Casa Civil e até respeitamos o trabalho dela, mas daí a ser presidente da República?”.
Ainda na mesma linha, a candidata do PV ironizou, sem citar nomes, a indicação que Lula vem fazendo em favor de Dilma. “Quem aqui que se casa só por que chega alguém e diz: ‘casa com esse moço,é uma maravilha de moço’? Não, a gente quer conhecer a pessoa primeiro, não é isso?”

Fonte: Estadão 27/08/10
Charge: Sponholz

'Veja': PT mira na liberdade de imprensa


A revista Veja que circula neste final de semana publica reportagens sobre duas novas graves ameaças à liberdade de imprensa e ao direito à informação. Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner quer controlar a venda de papel-jornal com o objetivo de chantagear os jornais cuja independência não interessa aos detentores do poder.

No Brasil, petistas como o ministro da Propaganda, Franklin Martins, desenvolvem projetos para controlar os meios de comunicação, a pretexto de "democratizar a informação". Veja também publica reportagem sobre a violação do sigilo fiscal de próceres da oposição, revelando que até mesmo cidadãos comuns foram vítimas dessa violência

Fonte: Claudio Humberto 29/08/10

Sonia Braga não quer depender de aposentadoria do Brasil que é uma mixaria


Sônia Braga, 60 anos, comprou – e bem barato – um apartamento na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro e até alardeou que “acha chique andar de metrô”. Não é bem assim: embora vá manter a casa de Niterói, que também comprou barato e tenha em Nova York mais um pequeno apartamento numa área mais do que democrática, a atriz tem verdadeiro pânico de envelhecer sem dinheiro.

Tem alguns investimentos, um plano de previdência privada nos Estados Unidos (no Brasil, caso tentasse se aposentar agora, receberia um salário mínimo) e não quer correr o risco de, sem trabalho e sem dinheiro, depender do Asilo dos Artistas, no Rio, para sobreviver.

Fonta: Giba Um 20/08/10

Dilma flagrada usando ponto eletrônico em comício




Veja a foto ampliada da Dilma em um comício, que confirma a espantosa limitação intelectual da candidata do Lula.

No comício de Campo Grande, desta terça-feira, quando ela foi flagrada usando um ponto eletrônico, um equipamento por meio do qual os apresentadores, principalmente de TV, são orientados por alguém que está fora de cena.

Por aí podemos ver a fantoche que o povo Brasileiro quer ter como presidente. Uma pessoa que esconde sua biografia a sete chaves. O governo escondeu sua ficha de terrorista da época da ditadura. Agora temos a Dilminha paz e amor!

domingo, 29 de agosto de 2010

Macaco adota gato em floresta na Indonésia


Um macaco selvagem surpreendeu turistas que visitavam um parque florestal na Indonésia ao adotar um gato como "animal de estimação".

A fotógrafa amadora britânica Anne Young registrou imagens da relação inusitada entre os dois animais, quando visitava a floresta na ilha de Bali.

Em entrevista a jornais britânicos, a fotógrafa relata que viu o gato e o macaco passarem mais de 30 minutos juntos.

O macaco macho chegou a tentar proteger o gato da própria fotógrafa, quando ela se aproximou para registrar as imagens.

Fonte: Folha On Line 29/08/10

sábado, 28 de agosto de 2010

Receita encontra indícios de compra e venda de informações fiscais sigilosas



Na próxima segunda-feira, 30, a corregedoria encaminhará duas representações para o Ministério Público contra os servidores envolvidos no esquema de quebra do sigilo fiscal. Segundo ele, as informações levantadas até agora já dão indícios suficientes sobre o envolvimento dos servidores.

Reportagem do Estado de S.Paulo desta sexta-feira, 27, revela que a análise das 450 páginas da sindicância da Receita Federal sobre a violação de sigilo de Eduardo Jorge mostra que o órgão estava, até então, poupando os servidores suspeitos de envolvimento no caso.

Fonte: Jornal Nacional e Folha On line27/08/10

Pernaquia!!!!





Charges: Gersus, Rico e Ivan

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

OVNI não é mais segredo

A Aeronáutica divulgou uma portaria sobre como pilotos e tripulantes devem proceder no caso de encontrarem "objetos voadores não identificados" (óvnis) no espaço aéreo brasileiro. Os ufólogos do país comemoraram a decisão, mas pediram a liberação de arquivos secretos das Forças Armadas.




Charges: Cídero, Amorim e Amarildo

Esquema de violação de IRs envolvia propina e encomenda, diz Receita


Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - O corregedor-geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa D`ávila, informou há pouco que a Receita identificou o esquema de compra e venda de informações fiscais envolvendo a violação de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras pessoas ligadas ao comando do partido. Segundo ele, o esquema envolvia pagamento de propina e encomenda externa. "Há indícios de que há um esquema. Foi identificado um esquema de compra e venda", afirmou há pouco o corregedor, em entrevista coletiva no Ministério da Fazenda.

Na próxima segunda-feira, 30, a corregedoria encaminhará duas representações para o Ministério Público contra os servidores envolvidos no esquema de quebra do sigilo fiscal. Segundo ele, as informações levantadas até agora já dão indícios suficientes sobre o envolvimento dos servidores.

Reportagem do Estado de S.Paulo desta sexta-feira, 27, revela que a análise das 450 páginas da sindicância da Receita Federal sobre a violação de sigilo de Eduardo Jorge mostra que o órgão estava, até então, poupando os servidores suspeitos de envolvimento no caso.

Fonte: Estadão 27/08/10
Charge: Duke



Dilma desmascarada


Por Jorge Serrão

O candidato do PV ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, desmontou ontem, no debate Folha-UOL, a farsa de que Dilma Rousseff foi uma lutadora pela redemocratização do Brasil.

Gabeira deu mais uma desmonstração de sinceridade histórica e acabou com a versão apresentada pelos marketeiros da Dilma nos programas do horário eleitoral:

“Todos os ex-guerrilheiros dizem que estavam lutando pela democracia. Mas se você examinar o programa que tínhamos naquele momento, queríamos uma ditadura do proletariado. Esse é um ponto de separação do passado. A luta armada não estava visando a democracia, ao menos não no seu programa

Fonte: Alerta Total 26/08/10

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Violação de sigilo: oposição vai à Justiça contra Dilma; “Brasil amanheceu o país dos francenildos”, afirma Jungmann


Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online:

A oposição vai ingressar na Justiça Eleitoral com uma ação contra a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff (PT), por considerar sua campanha foi responsável pela quebra de sigilo do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras três pessoas próximas ao candidato da sigla à Presidência, José Serra, e ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

DEM, PSDB e PPS acusam Dilma de crime eleitoral, uma vez que os dados fiscais dos tucanos seriam usados em um dossiê montado pelo grupo que atuou na pré-campanha da petista.

“Eu responsabilizo a candidata Dilma e seu comitê por tudo isso. Os dados do Eduardo Jorge vazaram do comitê dela. O Brasil amanheceu hoje o país dos Francenildos, em que todos têm seus sigilos fiscais violados”, disse o vice-líder do PPS na Câmara, deputado Raul Jungmann (PE).

Jungmann disse que a ação será assinada pelos três partidos de oposição: DEM, PSDB e PPS. Representantes das três legendas vão se reunir nesta quinta-feira com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cezar Peluso, para pedir que o tribunal investigue as quebras de sigilo

A oposição também vai solicitar encontros com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e com o corregedor da Receita Federal, Antonio Costa D’Ávila Carvalho, que investiga a quebra de sigilo de Eduardo Jorge.

Jungmann prometeu ainda marcar reunião da Comissão de Segurança Pública da Câmara na tentativa de aprovar requerimento para ouvir o secretário-geral da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e os funcionários acusados de violar o sigilo de Eduardo Jorge.

Além de EJ, como o tucano é conhecido, foram impressas as declarações de Imposto de Renda do ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, do ex-diretor do Banco do Brasil Ricardo Sérgio de Oliveira e de Gregorio Marin Preciado, casado com uma prima de Serra. Os quatro eram alvos do dossiê montado pelo grupo que atuou na pré-campanha de Dilma.

Os dados foram levantados pela Corregedoria Geral da Receita, que abriu investigação para apurar a quebra do sigilo de EJ, revelada pela Folha em junho.

Em julho, Jungmann ingressou na PGR (Procuradoria Geral da República) pedindo abertura de inquérito contra o secretário da Receita Federal pelo crime de prevaricação.

Por Reinaldo Azevedo 26/08/10
Charge: Alecrim

Cão assistindo TV

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

O circo do Horror chegou!!!!



Vejam o que virou a política no Brasil, uma palhaçada sem graça. E o pior de tudo é que segundo as pesquisas um poste ambulante vai ser nosso presidente.
Pára a brincadeira que eu quero descer!!!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Horário Eleitoral









Charges: Sponholz, Cícero, Ivan Cabral e Aroeira

Lula, o ilusionista


Por Laurence Bittencourt Leite, jornalista

Já tivemos presidentes para todos os gostos, ditatorial, democrático, neo-liberal e até presidente bossa nova. Mas nunca tivemos um vendedor de ilusão como o atual. Também nunca tivemos uma propaganda à moda de Goebbels no Brasil como agora. O lema de Goebbels era “uma mentira repetida várias vezes, se tornará uma verdade”. O povo, no sentido coletivo, vive em um jardim de infância permanente. Vejamos alguns dados “vendidos” pelo ilusionista.

O governo atual diz que pagou a divida externa, mas hoje, ela está em 230 bilhões de dólares. Você sabia ou não quer saber? A pergunta é: pagou? Quitou? Saldou? Não. Mas uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. Pagamos sim, ao FMI, 5 bilhões de dólares, o que portanto mostra apenas quão distante estamos do que é pregado para o povo.

Nossa dívida interna saltou de 650 bilhões de reais em 2003, para 1 trilhão e 600 bilhões de reais hoje, e a nossa arrecadação em 2003 – ano da posse do ilusionista – que foi de 340 bilhões, em 2008 foi de 1 trilhão e 24 bilhões de reais.

Este ano a arrecadação caiu 1% e, olhem bem, as despesas aumentaram 16, 5%. Mas esses dados são empurrados para debaixo do tapete. Enquanto isso os petralhas estão todos de bem com a vida, pois somente com nomeação já foram 108 mil, isso sem contar as 60 mil nomeações para cargos de comissão. É o aparelhamento do Estado.

Enquanto isso os gastos com infra-esturutra só subiram apenas 1%, já as despesas com os companheiros subiram para mais de 70%. Como um país pode crescer sem em infra-estrutura, sendo essa inclusive a parte que caberia ao governo? O PT vai muito bem, os companheiros estão todos muito bem situados, todos, portanto, estão fora da marolinha, mas nosoutros estamos sentindo o peso do Estado petista ineficiente, predador e autoritário.

Nas áreas cruciais em que se esperaria a “mão” forte e intervencionista do governo, ou seja, na saúde, educação e segurança o que temos são desastres e mais desastres, mortandades. O governo Lula que fala tanto em cotas raciais para a educação, basta dizer que entre as 100 melhores universidades do mundo, o Brasil passa longe. Já os Estados Unidos (eta capitalismo) possuem 20 universidades que estão entre as 100 melhores. O Brasil não aparece com nenhuma. São números.

O governo Lula também desfralda a bandeira da reforma agrária. O governo anterior fez mais pela reforma agrária que o PT, mas claro, esses números não interessam. Na verdade não deveriam interessar mesmo. Basta dizer que reforma agrária é mais falácia do que coisa concreta em beneficio da sociedade. Se querem saber, em todos os países onde houve “reforma agrária”, logo em seguida se tornaram países importadores de alimento. A ex-URSS, Cuba e China são exemplos claros do que estou afirmando. Mas continuamos com o discurso de reforma agrária.

A URSS quando Stalin coletivizou a terra, passou a ser importadora de alimento e consequentemente a ser um dos responsáveis pelo aumento do preço do alimento no mundo. Entendam. Cuba antes da comunização com Fidel, produzia 12 milhões de toneladas de açúcar do mundo, hoje não produz nem 2 milhões.

A Venezuela tão admirada por Lula produzia 4 mil quilos de feijão por hectares, depois da “reforma agrária” praticada pelo coronel Hugo Chaves só produz 500 kg por hectares. Mas os socialistas não sabem nem querem saber dessas questões, o trabalho que dá para produzir, para gerar alimentos, isso porque eles tem a sociedade para lhes pagar o salário, as contas e as mordomias, além de dinheiro do contribuinte para colocar comida na sua mesa. Mas eles não sabem nem querem sobre o que é produzir, cultivar, plantar alimentos.

Pois bem, os companheiros acreditam nos “milagres” da reforma agrária. Dizem que estão mudando o país. É para gargalhar. Agora incrível, e hoje está mais do que comprovado, que com a diminuição dos impostos nos setores de eletrodoméstico fez o comércio e indústria neste setor produzir e vender mais. O aquecimento na venda de carros também surtiu efeito com a redução de impostos. O que fica definitivamente comprovado que imposto nesse país é um empecilho ao progresso e ao desenvolvimento. Mas o discurso dos petistas é outro. Ou seja, uma mentira repetida várias vezes torna-se verdade. É o ilusionismo de Lula.

Fonte: Prosa e Política

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

SubMarina em Stand-up

A mentira histórica contada por Dilma no debate Folha/UOL


Por Reinaldo Azevedo

“Aprovamos o Plano Real e, mais do que isso, levamos à frente e o utilizamos de forma adequada”.

De quem é a frase? Da petista Dilma Rousseff no debate da Folha/UOL. Caso Serra dissesse uma flagrante mentira, dessas escandalosas, contra todas as evidências dos fatos, contra a história, contra o modo como se organizou a política de 1994 a esta data, o jornalismo online estaria noticiando a mentira em letras garrafais. Amanhã, os colunistas isentos fariam a festa no jornalismo impresso.

A mentira grotesca contada por Dilma ficará por isso mesmo. O Plano Real não se resumiu a uma ou duas medidas. Tratou-se de um conjunto. O PT se opôs a todas, a rigorosamente todas, em especial ao plano de estímulo à reestruturação dos bancos, o Proer, que garantiu a saúde do sistema financeiro brasileiro e foi fundamental para assegurar a estabilidade da moeda. Só para lembrar: a reestruturação custou o fim do Banco Nacional, de que netos de FHC eram herdeiros. É isto: FHC chegou ao poder com netos herdeiros de bancos (sua então nora era da família Magalhães Pinto, que controlava a instituição); quando saiu, aqueles mesmos netos eram, como a maioria de nós, do MSB, o Movimento dos Sem-Banco.

Nota à margem: a família Lula da Silva deu mais sorte. O patriarca chegou ao poder, e um de seus filhos era monitor de jardim zoológico. Hoje, o mesmo filho, Lulinha, é o dono da Gamecorp, aquela empresa que recebeu uma generosa injeção de dinheiro da então Telemar, hoje Oi, de que o BNDES era e é sócio. A história do “movimento operário” nestepaiz é realmente muito linda!!!


Adiante. O PT afirmava que o Proer não passava de mamata para banqueiros — e com o endosso de setores do jornalismo; aqueles mesmos que se calarão, agora, diante da mentira contada por Dilma.

O partido se opôs ao Plano Real, sim, tanto que fez a campanha eleitoral de 1994 tentando demonstrar os malefícios todos que ele causaria ao Brasil. E passou os oito anos seguintes tentando sabotar a estabilidade.

No máximo, a petista poderia dizer que seu partido “aprovou” o Real depois que estava no poder, sem jamais reconhecê-lo. Ao contrário. Teve lugar o discurso no qual ela navega até hoje: “Nunca antes na história destepaiz”.

É impressionante que a mentira seja dita de modo tão explícito, tão escancarado, e que a reação seja praticamente nenhuma. Mas vá Serra lançar no ar um dado impreciso que seja… Vira manchete. De novo: isso nada tem a ver com as minhas afinidades com esse ou com aquele. Contentem-me demonstrando quem é que está dando destaque à mentira histórica.

Ora, se o PT tivesse aprovado o Plano Real, a clivagem que hoje existe na política brasileira não teria como seus principais protagonistas o PT e o PSDB. Sem essa! Depois de ter tentado apagar da memória do país as conquistas dos adversários, os petistas agora tentam roubá-las.


Fonte: Reinaldo Azevedo
Charge: Néo Correia

S.O.S Saúde no Brasil





Charges: André Abreu e Sergio Paulo

Estado Forte



Por Maílson da Nóbrega


"A crise demandou maiores gastos públicos e vai gerar
uma nova regulação do sistema financeiro, mas não a
ressurreição dos mortos do velho intervencionismo"


O atual governo adora falar em "estado forte". A ministra Dilma Rousseff, que almeja a Presidência, quer um "estado forte", mote também presente nos preparativos de sua campanha. Ela critica o "estado mínimo". Lula faz o mesmo desde o primeiro mandato, como no discurso de Ouro Preto em 21 de abril de 2003.

Ali, o presidente aludiu a duas ideias que "revelaram sua inconsistência e estão sendo superadas em boa parte do mundo". E sentenciou: "A primeira é que o Estado nacional deve ser mínimo e, em consequência, fraco; a segunda é que tudo pode ser deixado por conta do mercado, que resolve automaticamente todos os problemas".

A primeira afirmação não se comprova. O "estado mínimo" é proposta apenas de libertários quem têm fé cega no mercado. É o caso do deputado republicano Ron Paul, que em livro recente (End the Fed) prega a extinção do banco central americano. O padrão-ouro voltaria. A emissão de moeda seria tarefa do mercado.

A segunda afirmação é falsa. Ninguém com tutano crê que o mercado resolve tudo. Equivaleria a abolir o estado. Isso era ideia de anarquistas e de Karl Marx. Os primeiros consideravam o estado criador de problemas e desnecessário. Para Marx, assim que a luta de classes terminasse e elas desaparecessem, o estado perderia a razão de existir.

A proposta de um estado mínimo jamais vingou. Mesmo na Inglaterra de Margaret Thatcher, que promoveu profunda reforma do estado, os gastos sociais se expandiram. O estado de bem-estar social continuou grande e importante, e sobreviveu à restauração do ideário liberal pelos conservadores britânicos.

"Estado forte" e "estado fraco" podem ter distintos significados. No Haiti, o estado é fraco para exercer funções básicas, como se viu no recente terremoto. Era forte para oprimir na ditadura de François Duvalier (1957-1971), quando os tontons macoutes intimidavam ou matavam. O estado totalitário é forte na capacidade de tiranizar.

O estado moderno resultou da Paz de Vestfália, o período que se seguiu aos tratados europeus de 1648 e ao consequente fim da Guerra dos Trinta Anos. Detém o monopólio da violência e do poder de tributar, e tornou-se norma na Europa (e depois no mundo).

Esse estado tem soberania sobre o território. Garante a ordem, a segurança e o respeito ao direito de propriedade e aos contratos. Defende a concorrência no mercado. Regula o sistema financeiro, os monopólios e os oligopólios. É relevante na educação, na ciência e na tecnologia. É o verdadeiro estado forte, base do capitalismo contemporâneo. Mais tarde, tornou-se fundamental na área social, particularmente em previdência e saúde.

No século XIX, a Inglaterra, beneficiária dessa realidade, rompeu a estagnação malthusiana. Enriqueceu rapidamente. A Europa continental buscou o mesmo via intervenção estatal. Empresas estatais, crédito oficial, protecionismo e investimentos em infraestrutura reproduziram o papel exercido naturalmente pelas instituições inglesas. No século XX, foi a vez da América Latina e da Ásia.

Essa ação promoveu desenvolvimento, mas teve seus defeitos. Em muitos países, burocratas foram capturados pelos segmentos beneficiados. Surgiu um capitalismo de compadres, enquanto políticas industriais davam poder de mercado às empresas eleitas, prejudicando a produção e os consumidores.

O desafio era saber quando rever a ação do estado e atribuir a liderança ao mercado. Assim o fizeram a Alemanha, o Japão e o Chile. Em outros lugares, grupos de interesse e visões ideológicas inibiram a mudança, em prejuízo do ritmo de desenvolvimento.

O Brasil chegou a esse ponto por volta dos anos 1980 e começou a revisão, que se acelerou após o Plano Real. A colheita dos respectivos frutos se iniciou com Fernando Henrique e se ampliou na era Lula, mas este praticamente interrompeu o processo.

O estado forte de Lula e Dilma seria aquele em que a burocracia escolhe os vencedores e lhes concede privilégios, em nome de um nacionalismo démodé e do "desenvolvimentismo". Para eles, a crise atual justificaria a volta do dirigismo estatal.

A crise demandou maiores gastos públicos e vai gerar uma nova regulação do sistema financeiro, mas não a ressurreição dos mortos do velho intervencionismo.

Maílson da Nóbrega
é economista

Fonte: Veja 10/08/10

Serra acusa Dilma de plágio


JOSÉ SERRA O candidato à Presidência José Serra (PSDB) aumentou nesta terça (17) as críticas contra sua adversária Dilma Rousseff (PT), chegando a acusá-la de plagiar propostas apresentadas por ele. "Eu faço propostas e, dali dois a três meses, a candidata do PT vem e me faz a mesma proposta. Já são sete. Estou fazendo uma coleção", disse.

"O importante não é a cópia. Eu só queria às vezes o direito autoral", prosseguiu. Depois, durante entrevista, repsondendo às perguntas de jornalistas voltou ao assunto. "Eu não faria uma lei para proibir cópias. Mas fica mais elegante dar o crédito. Não precisa pagar o direito autoral". Ele explica que Dilma copia as propostas trocando apenas o nome, como por exemplo, o Mãe Cegonha, segundo ele, cópia do Mãe Paulistana, criado à frente da Prefeitura de São Paulo

Fonte: Claudio Humberto 17/08/10

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Desabrigados de Alagoas e Pernambuco são ajudados pela ONG MSF, e o Governo cadê?


Em junho, fortes enchentes atingiram os estados de Pernambuco e Alagoas no nordeste do Brasil. As inundações deixaram milhares de casas completamente destruídas. As quatro áreas mais afetadas foram Branquinha, Santana do Mundaú, União dos Palmares e Murici. Em alguns lugares, a população inteira foi afetada pelo desastre e muitas famílias perderam todos os seus pertences.

Uma equipe de MSF já está prestando assistência no local e avaliando as necessidades humanitárias em parceria com o Comitê Estadual de Emergência brasileiro. Nas unidades de saúde locais, os principais sintomas expressados pelas pessoas são ansiedade, depressão, intenções suicidas, insônia e pesadelos. Dois psicólogos de MSF têm providenciado consultas individuais em unidades de saúde em Branquinha.

Futuramente, eles vão oferecer treinamento em cuidados de saúde mental para o pessoal médico e não-médico local, para ajudá-los a identificar problemas psicológicos nos pacientes. Essa equipe também vai conduzir terapias em grupo e sessões de aconselhamento individual para aqueles que necessitarem.




Aproximadamente 25 mil pessoas estão desabrigadas atualmente, vivendo em abrigos coletivos.

"A situação nos abrigos maiores é caótica e insuportável," diz a psicóloga de MSF Christina Sutter. "Algumas famílias não possuem espaço para guardar seus pertences. Outros não têm nada, dormem no chão, no meio de todo mundo. O cheiro de urina e suor é muito forte. Há muita falta de higiene, más condições de circulação do ar e a “presença de alguns animais, o que piora a situação."




Para melhorar as condições de vida, MSF vai distribuir 3 mil kits de higiene compostos de sabões, toalhas, bacias e outros itens de higiene; assim como 3 mil kits de auxilio com itens como coberturas plásticas, baldes, cordas e mosquiteiros. MSF também vai doar 50 conjuntos de material para limpeza de latrinas e vai avaliar as necessidades em água e saneamento.

Nos abrigos coletivos, a violência tem aumentado. "Nós visitamos centros coletivos em Branquinha e Murici e esses lugares tem se tornado cada vez mais violentos," explica Ana Lucia Bueno, coordenadora da emergência de MSF em Alagoas. "Muitas pessoas desabrigadas começaram a se desesperar e isso gera tensões. Todo dia acontecem brigas, em alguns casos com facas. Nós estamos preocupados com as condições de segurança nos abrigos."

A situação médica também precisa ser monitorada, dado que casos de dengue e leptospirose – uma doença bacteriana causada pelo contato direto com urina ou animais infectados – foram relatados. Um médico de MSF chegou ao terreno para fazer o monitoramento epidemiológico.

Fonte: médicos sem fronteiras 07/08/10

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Os restos mortais do fome-zero se espalham pela cidade onde nasceu


Memorial do Fome Zero (foto: André Pessoa)

Concebido pelo presidente Lula, o Programa Fome Zero nasceu em 3 de fevereiro de 2003 num palanque armado na única praça de Guaribas, interior do Piauí. Morreu dois anos depois sem ter saído do berço, mas nunca teve sepultamento cristão. Ninguém providenciou o velório, o atestado de óbito não foi expedido. Só existe a certidão de batismo, assinada pelo governador Wellington Dias e por quatro ministros que, na festa eleitoreira promovida há sete anos e meio, enxergaram no recém-nascido a cara do Brasil-Maravilha inventado pelo maior goverrnante de todos os tempos.

Depois da discurseira do governador, depois do falatório dos ministros Ciro Gomes (Integração Nacional), Benedita da Silva (Assistência e Promoção Social), José Graziano (Segurança Alimentar) e Olívio Dutra (Cidades), os quase 5 mil habitantes souberam como seria, no máximo até dezembro de 2006, a vida de quem tivera a sorte de vir ao mundo no lugarejo promovido por Lula a Capital do Fome Zero. Um vidaço de Primeiro Mundo.

Em um ano, todos teriam direito a três refeições por dia. Em dois, a cidade seria premiada com médicos, um hospital, postos de saúde, uma farmácia, escolas, esgoto, água, luz, telefone, calçamento, um hotel, uma estrada asfaltada de 53 quilômetros, um programa de fortalecimento da agricultura familiar, outro de capacitação profissional. Quem não ganhasse dinheiro no campo prosperaria na cidade como artesão ou costureira. Uma empresa do governo, Emgerpi, seria criada na semana seguinte para cuidar exclusivamente do mundaréu de canteiros de obras. E para administrar com especial carinho o Memorial do Fome Zero, colosso arquitetônico destinado a eternizar a lembrança do dia em que tudo mudou.

As coisas se arrastaram até 2005, quando o governo Lula descobriu que o Bolsa-Família era bem mais simples e rendia muito mais votos, matou o Fome Zero de inanição e tentou sumir com o corpo. Não conseguiu, comprovou há um mês a jornalista Sandra Martins, da Tribuna do Piauí. A reportagem publicada em julho expôs o cadáver em decomposição da fantasia oportunista. Espalhados pela cidade iludida, os restos mortais do Fome Zero fazem de Guaribas uma prova contundente de que a visão do Brasil real é obscurecida por um país do faz-de-conta que só existe na propaganda oficial.

Lula repete no comício de todos os dias que os miseráveis não existem mais. Dilma Rousseff recita desde o começo da campanha que os pobres foram transferidos para a classe média. Se no país do presidente e da candidata as guaribas sumiram, no Brasil verdadeiro continuam assoladas pelas carências de sempre. E flageladas pela mesma fome crônica que segue assombrando a capital do Fome Zero.

Passados sete anos e meio, há em Guaribas, além da multidão faminta, um posto de saúde, um médico, nenhum hospital, três enfermeiros, nenhuma farmácia, três escolas, cinco telefones públicos, uma lanchonete, uma mercearia, uma agência do Bradesco. As calçadas são contadas em metros, as ruas continuam sem pavimentação, só existe água em poucas casas, falta energia elétrica, um vasto arquipélago de fossas negras denuncia a inexistência de rede de esgoto no aglomerado de 942 residências, incluídos os casebres miseráveis que o governador e os ministros prometeram erradicar.

O programa de capacitação profissional parou nas máquinas de costura que enferrujam perto da praça. A agricultura familiar nunca desceu do palanque: neste ano, a safra se resumiu a um punhado de sacos de milho. A estrada não foi pavimentada. A construção do memorial ficou no esqueleto. Esquecido pelo PAC, que entre o que não vai construir incluiu até um trem-bala, o monumento virou ruína sem ter sido inaugurado.

Como as 805 bolsas-família são insuficientes, a fome aumentou e a população diminuiu. “As pessoas estão indo embora em busca de trabalho”, lamenta o secretário de Administração da prefeitura, Edmilson Pereira Maia, que atribui o fiasco do Fome Zero ao descaso do governo federal. “Eles montaram aqui uma administração paralela e depois abandonaram tudo”, informa. O escritório ocupado pela Emgerpi está com as portas lacradas há mais de ano. Manoel Gomes, dono do imóvel, avisa que só vai devolver a mobília e os objetos que reteve quando receber o aluguel atrasado.

Lula prometeu visitar Guaribas duas vezes. Nunca deu as caras por lá, mas viu as caras dos crédulos quando mandou importar alguns nativos para uma audiência em Brasília. Carmelita Rocha, hoje com 70 anos, foi embarcada com a comitiva. Jamais soube exatamente o que foi fazer na capital, mas garante que viveu os melhores momentos da vida. Viajou de avião, comeu bem, dormiu num quarto de hotel, passeou em carros de luxo. Foi a primeira vez que viu como é a vida longe da miséria. E a última.


Carmelita Rocha (foto: André Pessoa)

Viúva há três meses, sustenta a própria família e a da irmã, que também enviuvou recentemente, com os R$ 400 da aposentadoria que herdou do marido, enterrado na cova rasa com o corpo envolvo numa rede. “Compro um saco de arroz, café, açúcar, massa de milho, sabão e só”, diz Carmelita. “Não estamos passando fome rachada, mas são vários dias que não temos o que comer”. Ela recorda nitidamente do comício que lhe prometeu três refeições por dia. Se conseguisse uma, Carmelita ficaria muito feliz.

Fonte: Veja agosto 2010

Veja a rodovia que Lula prometeu em 2003 à capital do fome-zero


Em 3 de fevereiro de 2003, liderada pelo governador Wellington Dias, a comitiva encorpada por cinco ministros e dezenas de pais da pátria baixou em Guaribas, no interior do Piauí, para a festa de lançamento do Programa Fome Zero. Concebido pelo governo Lula, o programa garantiria três refeições por dia e uma vida de Primeiro Mundo aos 200 milhões de brasileiros ─ começando pela cidade de 5 mil habitantes oficialmente promovida a Capital do Fome Zero.

Três horas de discurseira celebraram as providências que haveriam de conferir feições europeias ao lugarejo distante de Teresina mais de 600 quilômetros. “Vamos começar pelo asfaltamento da estrada”, prometeu em nome do presidente Lula o governador piauiense, sob os sorrisos aprovadores dos figurões federais e a felicidade geral da população: nada merecia mais urgência que a pavimentação dos 54 quilômetros de terra que ligavam (ou separavam) Guaribas de Caracol, o município mais próximo.

O presidente Lula exigira o asfalto, explicou Wellington Dias, porque fazia questão de aparecer por lá de carro, não a bordo de helicópteros. Em novembro de 2009, os moradores de Guaribas foram informados de que o chefe de governo enfim daria as caras na capital que nunca visitou. O comício foi cancelado quando Lula soube que não havia nada a inaugurar. Nem havia estrada asfaltada.

Como se verá num dos posts desta sexta-feira, as promessas nunca saíram do papel. A construção do Memorial Fome Zero, iniciada em 2003, foi interrompida no ano seguinte. Ao virar ruína antes de existir, o memorial transformou-se num monumento à fantasia irresponsável. Passados sete anos e meio, a foto mostra como está a rodovia que leva à capital do Brasil do faz-de-conta que Lula inventou e Dilma Rousseff finge que enxerga.

Fonte: Veja agosto/2010

A Internacionalização da Amazônia constitui uma ameaça real a Soberania Nacional


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Por Durval de Andrade Nery

A denúncia do Adv. Antônio José Ribas Paiva sobre a criação por ONGs estrangeiras de milícias com brasileiros habitantes da “Cabeça do Cachorro” na região do Alto Rio Negro, bem próximo à linha da fronteira oeste do Brasil, comprovadamente ao alcance das tropas de vinte bases estrangeiras vizinhas à região colombiana dominada pela narcoguerrilha que é financiada pela indústria farmacêutica mundial, fornecedora dos insumos para fabricação da cocaína, da indústria bélica estrangeira fornecedora do armamento dos guerrilheiros e dos cartéis dos grandes Bancos que lucram com a venda da cocaína, vem comprovar, mais uma vez, as ameaças à nossa soberania.

Na verdade o problema é bem maior do que o erro na localização na Amazônia Brasileira, das Milícias criadas pelas ONGs estrangeiras. Seria o mesmo que dizer que um assalto a um ônibus na Avenida Brasil aqui no Rio de Janeiro foi executado pelo chefe dos traficantes da favela da Maré, quando teria sido executado pelo chefe do Complexo do Alemão. Não faz diferença, o crime é o mesmo, são todos bandidos, comandados de fora. É a Guerra de Quarta Geração.

A Cabeça do Cachorro, vizinha à área Ianomâmi, é a região do Nióbio, do Urânio e das Terras Raras.

À margem esquerda do Amazonas desde o rio Negro até o rio Jarí, revelou o maior depósito primário de cassiterita do país. São também hospedeiras de ouro, nióbio, tântalo, zircônio, terras raras – ítrio, em particular-, e criolita, esta última um composto de flúor usado como fundente na eletrólise do alumínio.

No morro dos Seis Lagos, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), existe o maior depósito de nióbio do mundo. Ainda contém quantidades apreciáveis de óxidos e carbonatos de ferro, de manganês, titânio, apatita, barita, fluorita, wolframita e minerais radioativos.

No Baixo Amazonas setentrional, guardam mais de dois bilhões de toneladas de anatásio, minério de titânio. Somadas estas reservas com aquelas localizadas em Tapira (MG) e Catalão (GO), que totalizam um bilhão de toneladas, o Brasil desponta, na liderança dos detentores de reservas de titânio.

A verdade é que a cobiçada Amazônia Brasileira encerra a maior reserva de nióbio do mundo, a quarta maior reserva de cassiterita do planeta, a quinta de minério de ferro, além de quantidades apreciáveis de chumbo, cobre, cromo, diamantes, lítio, manganês, molibdênio, pedras preciosas, prata tântalo, tungstênio, zinco, zircônio e minerais radioativos, particularmente o tório.

Os interesses no separatismo territorial são infinitamente maiores, porque os países desenvolvidos são 100% dependentes desses minérios estratégicos.

Como bem alertou o Adv. Antonio Ribas Paiva no seu requerimento, o recente episódio da independência do Kosovo, aprovada pela ONU, em desfavor da Servia, evidencia que existe o risco real da perda de território brasileiro com as ações livres das ONGs estrangeiras na Amazônia Brasileira. É o que tramam os inimigos do Brasil, infelizmente, com a colaboração de servidores públicos e ONGs.

O jornalista Jorge Serrão, muito bem informado, é incansável na tentativa de alertar o País sobre essas ameaças.

Estamos sendo vítimas de uma Guerra de Quarta Geração. O mundo vive sob a égide de um império, mas a tripolaridade econômica dos EUA, União Européia e China é visível. Seus músculos são as Forças Armadas dos EUA.

Os instrumentos dessas superpotências atuam de modo intenso nas suas áreas de interesse buscando enfraquecer os Estados Nacionais e aumentar o poder das forças de mercado com a globalização financeira.

Seus objetivos levam à Globalização Econômica do mundo, com governo único, verdadeiro Império do Capitalismo de Livre Mercado, como garantia de emprego e bem-estar para os povos desenvolvidos.

O posicionamento geoestratégico extremamente importante da imensa área amazônica, plena de riquezas naturais, com baixa densidade demográfica, isolada no aspecto físico do restante do território, sobretudo ao norte da calha do rio Solimões / Amazonas, onde o Poder Nacional atua com fraca intensidade, aguça, cada vez mais, o interesse e a cobiça dos países desenvolvidos, particularmente dos EUA.

O Brasil detém 18% das reservas de água doce do planeta e a maior parte é proveniente da Amazônia.

Um dos mais respeitados analistas políticos americanos, o indiano de nascimento Parag Khanna, já anunciou que “vem aí uma era tripolar”, feita de EUA, União Européia e China. No seu livro “Segundo Mundo”, ele defende a tese de que não haverá mais uma única superpotência, e sim muitos novos parceiros, entre os quais o Brasil.

Leia a matéria inteira aqui

Fonte: Alerta Total

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Uso político do caso sakineh


Por Adriana Carranca

A condenação por apedrejamento da iraniana Sakineh Ashtiani, acusada de adultério e assassinato, ganhou espaço nos jornais e revistas e gerou extenso debate na Internet. Como jornalista, observei a tudo de longe – embora tenha, no âmbito pessoal, unido a minha voz àqueles que pedem para que sua vida seja preservada. Nem uma pessoa de bom senso deixaria de repudiar uma condenação absurda e brutal, como essa. O uso político de uma questão tão importante causa, talvez, ainda maior repúdio. E é, acima de tudo, um perigo para a própria vítima.
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Aos fatos:
O presidente Lula aproveitou o palanque eleitoral para pedir ao estado violador dos direitos que liberasse a condenada para exílio no Brasil, sem nenhuma base legal. Mas, Lula procura aumentar sua projeção internacional. E, nessa busca, tropeça no próprio ego.
A organização Conectas Direitos Humanos, no mesmo documento de repúdio à morte de Sakineh, ressaltou: “No entanto, quando o presidente Lula afirma que ‘se essa mulher está causando incômodo nós a receberíamos no Brasil de bom grado’, ele subverte a posição da vítima e fecha os olhos para as violações sistemáticas aos direitos humanos perpetradas pelo regime iraniano. Infelizmente, a situação de Ashtiani não é um caso isolado. Em 2005, a ONU apontou a existência de 200 mulheres condenadas à morte por crimes contra a moralidade, como o adultério, no Irã.”
E conclui: “Qualquer posição do governo brasileiro deveria pressupor a condenação explícita das violações aos direitos humanos cometidas por esse regime. Constitucionalmente esses direitos devem reger as relações internacionais do Brasil. Lamentamos que o governo brasileiro tenha desperdiçado a oportunidade de utilizar seu prestígio internacional e capacidade de diálogo para defender incondicionalmente os direitos humanos.”
Assino embaixo.
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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, por sua vez, já incomodada com o envolvimento atabalhoado do Brasil no imbróglio sobre o programa nuclear iraniano, disse hoje que os EUA estão “preocupados” com as execuções no Irã. Não citou, pelo menos não recentemente, no entanto, qualquer apreensão sobre as mais de 1 mil execuções sumárias feitas pela China, sem julgamento público, em 2009, com quem tanto EUA quanto Brasil têm estreita relação – o número de mortes pelo governo chinês é maior do que a some de todos os outros países.
Tampouco ficou clara a indignação sobre os 120 mortos pelo governo do Iraque, empossado pelos americanos após a invasão e queda de Saddam Hussein – mais de 900 pessoas correm o risco de serem executadas no Iraque. Não parece causar repúdio à secretária de Estado nem mesmo os 69 presos, a maioria estrangeiros, decapitados (repito, decapitados) em público por “crimes” como “bruxaria” na Arábia Saudita, que tem como principal parceiro comercial os EUA. Sem contar as 52 execuções efetivadas em solo americano no mesmo período – e muito já foi discutido sobre a predominância de negros e pobres nas prisões dos EUA.
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Do outro lado do mundo, o perigoso regime iraniano, que em 2002 havia suspendido a pena de morte por apedrejamento, voltou à aterrorizar a população com tal ameaça. E isso não tem nada a ver com religião, adultério ou coisa qualquer. As execuções no Irã aumentam na mesma medida da pressão política. Nos dois meses de protestos por supostas fraudes nas eleições presidenciais que levaram Ahmadinejad ao segundo mandato, em 12 de junho, e a sua posse, 112 iranianos foram executados. Mais do que em todos os meses anteriores.
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As execuções por apedrejamento são uma realidade nas áreas rurais dos mais miseráveis países islâmicos, como Somália, Sudão e Afeganistão, onde as leis são regidas por tradições tribais. Sua aplicação pelo Supremo Tribunal de um país educado e desenvolvido como o Irã, com uma cultura milenar formada sob os alicerces de um das mais importantes civilizações, o Império Persa, é vergonhoso e inaceitável.
Mas, quanto mais determinados governos tentarem intervir no Irã publicamente, com uma clara intenção de uso político de um caso tão grave e delicado, maior o risco de Sakineh ser executada – assim como as centenas de outros que esperam no corredor da morte.
Mas, no complicado xadrez da geopolítica mundial, nenhum deles parece estar realmente preocupado com isso.
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A Anistia Internacional se opõe à pena de morte “em todos os casos sem exceção e independentemente da natureza do crime, as características do ofensor, ou o método usado pelo estado para matar o prisioneiro”.

Fonte: estadão 12/08/10 blog de adriana Carranca
Charge: Sponholz

Hoje é sexta-feira treze de agosto!






Charges: Lute, Sponholz, Samuca e Seri

Tá chocado? Que bobagem!!!





Charges: Sponholz e Nani

O estrago nosso de cada dia




Charge: Marco Aurélio e Sponholz

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Jader Barbalho, Collor e Rosenana sarney são liberados da Ficha Limpa




Leia a matéria na íntegra

Charge: Nani

Wadih Mutran vai a evento eleitoral com carro oficial e estaciona em local proibido


O vereador Wadih Mutran (PP), corregedor da Câmara Municipal de São Paulo, foi a um evento da campanha de Geraldo Alckmin, candidato do PSDB ao governo do Estado, usando carro oficial.

O veículo, com placa oficial da Câmara de uso exclusivo da Corregedoria, ficou estacionado em local proibido, em cima da calçada, no local de acesso de deficientes.

No porta-malas do carro havia material de campanha do candidato a deputado estadual Ricardo Mutran (DEM), filho do vereador.

Ao ser questionado Mutran deu a explicação para o uso do carro. “Eu saio cansado, saio às seis horas da manhã de casa. Volto à meia-noite, uma hora. Tem hora que eu durmo no carro. Eu não posso estar dirigindo. Eu tenho que ter o motorista da Câmara. Agora, vai lá, fala pra eles darem gasolina e motorista que eu ponho o meu carro.”

Fonte: Folha 11/08/10 e Claudio Humberto 12/08/10

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Lula sanciona lei que limita ação do TCU


Edna Simão / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2011 que cria brechas para o governo gastar com mais facilidade e, ao mesmo tempo, fugir da fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU).

Lula vetou mais de 20 pontos da LDO mas garantiu a flexibilidade na contratação de obras e serviços por empresas públicas e para realização da Copa do Mundo de 2014. Isso será possível porque na LDO de 2011, aprovada às pressas pelo plenário do Congresso Nacional no mês passado, existe um artifício que possibilita que Petrobrás e Eletrobrás fiquem fora da aplicação de tabelas oficiais de preços, que são utilizadas pelo TCU para investigar irregularidades. Além disso, em vez de ser utilizado o preço de cada item, as obras poderão ser fiscalizadas pelo valor global do empreendimento.

Manobra. A derrota do TCU começou com uma manobra comandada ainda no Congresso pela base aliada do Planalto. Na ocasião da votação da LDO, o TCU defendeu alteração de um artigo que estabelecia que somente obras e serviços contratados com base nas regras da Lei de Licitações fossem sujeitos ao cumprimento de tabelas oficiais - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) e Sistema de Custos de Obras Rodoviárias (Sicro).

O TCU era contra o artigo porque excluía a Petrobrás e a Eletrobrás do regime de licitação e seria regulado apenas pelo decreto 2.745/98, ou seja, limitaria a fiscalização das contratações feitas pelas estatais. As estatais passariam a estar sujeitas a tabela específica, o que dificultaria a constatação de supervalorização de preços.

Mas o vice-líder do governo no Congresso Nacional, deputado Gilmar Machado (PT-MG), reverteu a situação. Em um acordo em cima da hora, ele inseriu artigo estabelecendo que não teriam de cumprir as tabelas oficiais itens de montagem industrial ou que não sejam considerados de construção civil. Com isso, a Petrobrás poderá construir plataformas e refinarias sem cumprir os preços da Sicro e Sinapi. Já a Eletrobras poderá o mesmo na construção de usinas.

"Petrobrás e o sistema elétrico vão ficar de fora", disse, na ocasião, o deputado. Dessa forma, as estatais acabaram saindo vitoriosas diante de uma briga antiga com o TCU. As empresas públicos, normalmente, se recusam a repassar informações sobre contratos ao tribunal por considerem que não devem obedecer a Lei de Licitações.

No que diz respeito às obras da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos, em muitos casos, não será necessário cumprir as regras da Lei de Licitações. Para agilizar as obras, a ideia do governo é utilizar o regime de empreitada, o que foi garantido com a sanção da LDO.

No mês passado, Machado explicou que esse tipo de contratação não está sujeita a Lei de Licitações. Além disso, para esses empreendimentos, haverá ainda flexibilização de regras jurídicas e ambientais.

A LDO manteve nas mãos dos parlamentares a tarefa de decidir sobre a interrupção ou não de obras públicas apontadas com indícios de irregularidades em relatórios apresentados pelo TCU. Mas o governo, assim como a empresa pública, também poderá apresentar relatório respondendo as pendências apontadas pelo tribunal e os custos de interrupção da obra.

Fonte: Estadão 11/08/10
Charge: Nani



terça-feira, 10 de agosto de 2010

É o PT mudou mesmo...



Dilma no JN admite que o PT antes de chegar ao poder cometeu erros. "O PT mudou", disse ela.

Charge: Sponholz

Crimes cada vez mais sem castigo, até quando?

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Por Jorge Serrão

Conceituar é sempre preciso. Crime Organizado é a associação entre criminosos e servidores públicos. Sem a proteção do Estado o crime não se organiza. Cada vez mais organizado, o crime joga contra a Ordem Pública, que é o patrimônio jurídico mais importante para a sociedade, pois garante a vida e a liberdade dos cidadãos.

O crime corrompe e destrói as instituições – que são a concretização da vontade da Nação (cristalizadora da vontade de um povo). A ação criminosa inviabiliza a Democracia, que é a segurança do direito natural. No Brasil, o sistema delitivo obedece, ideológica e politicamente, a esquemas externos que nos mantêm permanentemente colonizados, sem soberania efetiva.

O crime organizado emprega duas sofisticadas modalidades de violência radical. Tudo para minar as instituições e constranger o senso comum a não identificar o verdadeiro inimigo. A intenção é usar o medo como fator de contenção social. Isto dificulta ou impede uma reação efetiva da sociedade.

A organização criminosa promove a Guerra de 5ª geração. Também chamada de guerra assimétrica, é toda tentativa de origem externa, por quaisquer meios, que objetive minar o cenário político – econômico – tecnológico – psicossocial – ambiental – militar de um País, através de agentes internos ou externos.

Outra modalidade violenta é o Terrorismo. Privado ou de Estado, o terror consiste no emprego político da violência ilegal: física, psicológica ou administrativa. O terrorismo objetiva a submissão pessoal ou coletiva, pelo medo. A eficácia da guerra assimétrica e do terror é cada vez maior em um ambiente de falta de Justiça – como ocorre no Brasil.

Embora haja um grande esforço de profissionais do Direito (magistrados, advogados e servidores) em aprimorar o sistema Judiciário, alguns vícios de origem colaboram para cristalizar, na opinião pública e publicada, a imagem de impunidade. Pegou muito mal – e a OAB está gritando alto – a “punição” imposta a um ilustre ministro do Superior Tribunal de Justiça.

Paulo Medina foi processado por venda de sentenças e envolvimento com o crime organizado no Rio de Janeiro. Medina foi punido, de forma inédita, pelo Conselho Nacional de Justiça, com a aposentadoria compulsória. Curiosamente, ele se aposenta com direito à polpuda aposentadoria. Mesma “punição” imposta pelo CNJ ao parceiro dele, o desembargador José Eduardo Carreira Alvim, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 2.ª Região. Pela Lei Orgânica da Magistratura, continuarão recebendo até o fim da vida o salário proporcional ao tempo de serviço.

Enquanto o Congresso não muda a lei para impedir a farra do crime organizado no Judiciário, a mais alta Corte do País se lança em campanha. Salarial, é claro! Os ministros do Supremo Tribunal Federal pedem aos parlamentares um reajuste de 14,8% em seus próprios vencimentos. Se o Congresso concordar, o salário dos integrantes da Corte passará de R$ 26.723 para R$ 30.675 em janeiro do próximo ano.

O aumento para os 11 ministros do Supremo representará impacto de R$ 2 milhões por ano para o orçamento do STF. Impacta outros R$ 450 milhões anuais para o Judiciário como um todo, já que o reajuste tem efeito cascata. Em greve desde abril, os servidores do Judiciário também devem receber um aumento salarial de 56%. O Congresso deve conceder a benção salarial, em fim de mandato.

O Judiciário merece aumento. Claro que sim! Todos merecemos! Da mesma forma como merecemos Justiça. E o crime organizado precisa ser efetivamente combatido. A tarefa não é só do Judiciário. Mas sim de toda sociedade. O problema é: “Vamos fazer Juntos?”. Ou o crime cada vez mais organizado ficará sem castigo por muito mais tempo ainda no Brasil?

Não pode! Nem deve!

Fonte: Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net 08/08/10

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

65 anos de Hiroshima


Hiroshima, 6 de agosto de 1945. Foto: Museu Memorial da Paz/Efe


Hiroshima, 8:15 do dia 6 de Agosto de 1945. Em plena 2ª Guerra Mundial, uma bomba até então desconhecida foi lançada pelos EUA sobre a cidade japonesa. Era a bomba atômica, uma arma de destruição em massa. Cerca de 140 mil pessoas morreram vítimas do artefato. Escolas, hospitais, igrejas, nada foi respeitado.


Hiroshima, 6 de agosto de 1945. Reprodução: Vidal Cavalcante/AE


É certo que a bomba antecipou a rendição japonesa e fez o país repensar seu papel no cenário geopolítico mundial. Mas quantas vidas foram tiradas para resolver a equação da guerra? 65 anos após o uso da arma, uma missa foi realizada no mesmo local atingido pela bomba.


Praça do Memorial da Paz, Hiroshima, 06/08/2010. Foto: Shuji Kajiyama/AP


Pela primeira vez os EUA enviaram um representante oficial. No Memorial da Paz, em Hiroshima, cerca de 55 pessoas rezaram pelas vítimas da guerra, entre elas, vários sobreviventes


Crianças rezam junto ao rio Motoyasu, em Hiroshima. Japão, 06/07/2010. Foto: Kyodo/Reuters

Fonte: Estadão