sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O PT na hora do lobo - FERNANDO GABEIRA


Ex-petista, Fernando Gabeira tem sido um dos mais ácidos críticos do partido e diz que a agremiação vive sua “hora do lobo”. Um momento de crise existencial, de uma sigla que decidiu se comportar com o marido infiel de Nelson Rodrigues, negando sempre as evidências. Leia:


O ESTADÃO - 28/09
A Hora do Lobo é um filme de Ingmar Bergman. Os antigos a chamavam assim porque é a hora em que a maioria das pessoas morre... e a maioria nasce. Nessa hora os pesadelos nos invadem, como o fizeram com o personagem Johan Borg, interpretado por Max von Sydow.

Como projeto destinado a mudar a cultura política do País,o PT fracassou no início de 2003. Para mim, que desejava uma trajetória renovadora, o PT sobrevive como um fósforo frio. Entretanto, na realidade, é uma força indiscutível. Detém o poder central, ocupou a máquina do Estado, criou um razoável aparato de propaganda e parece que o dinheiro chove em sua horta com a regularidade das chuvas vespertinas na floresta amazônica. Mas o PT está diante de um novo momento que poderia levá-lo a uma crise existencial, como o personagem de Bergman, atormentado pelos pesadelos. Pode também empurrá-lo mais ainda para o pragmatismo que cavou o abismo entre as propostas do passado e a realidade do presente.

O PT sempre usou duas táticas combinadas para enfrentar as denúncias de corrupção. A primeira é enfatizar seu objetivo: uma política social que distribui renda e reduz as grandes desigualdades nacionais. Diante dessa equação que enfatiza os fins e relativiza os meios, alguns quadros chegam a desprezar as críticas, atribuindo-as às obsessões da classe média, etiquetando- as como um comportamento da velha UDN, partido marcado pela oposição a Getúlio Vargas e pela proximidade com o golpe que derrubou João Goulart. A segunda é criar uma versão corrigida para os fatos negativos, certo de que a opinião pública ficará perdida na guerra de versões. Esta tática é a que enfatiza o desprezo da política moderna pelas evidências, como se o confronto fosse uma guerra em que a verdade é vitimada por ambos os lados.

Acontece que essa fuga das evidências encontra seu teste máximo no julgamento do mensalão. O ministro Joaquim Barbosa apresenta as acusações com grande riqueza de detalhes. As teses corrigidas foram sendo atropeladas pelos fatos. Não era dinheiro público? Ficou claro que sim, era dinheiro público circulando no mensalão. Ninguém comprou ninguém, eram apenas empréstimos entre aliados. Teses que se tornam risíveis diante da origem e do volume do dinheiro. O PT salvando o PP de José Janene, Pedro Correa e Pedro Henry da fúria dos credores?

O relatório de Joaquim Barbosa apresenta o mensalão como uma evidência reconhecida pela maioria do Supremo, dos órgãos de comunicação e dos brasileiros. Como ficará a tática do PT diante dessa realidade? Negar a evidência? É um tipo de reação que, mesmo em tempo de prosperidade econômica, não funciona quando os fatos são inequívocos.

Ao longo de minhas viagens observei que o mensalão não havia afetado as eleições municipais. Mas o processo está em curso. Algumas cidades já estão afetadas, como São Paulo e Curitiba. Nesta ocorre algo bastante irônico: o candidato Gustavo Fruet (PDT) é acusado de ter o apoio do PT e por isso perde votos. Fruet foi um dos deputados que investigaram o mensalão na CPI dos Correios.

A reação do PT diante da possível condenação de seus líderes vai ser decisiva. Encontrará forças para reconhecer seu erro, aceitar o julgamento do STF e iniciar um processo de autocrítica? Tudo indica que não. A teoria conspiratória domina suas declarações. O mensalão foi uma invenção da mídia golpista, dizem alguns. Na nota dos partidos aliados, que deviam ser chamados de partidos submissos, acusa-se uma manobra da oposição, como se tudo isso tivesse sido construído por ela, que descansa em berço esplêndido.

Numa entrevista raivosa, um dos réus, Paulo Rocha (PT-PA), alega que as denúncias do mensalão ocorrem porque Lula abriu o mercado brasileiro aos países árabes. A tese conspiratória é tão clássica que os judeus não poderiam ser esquecidos

O ex-presidente Lula parece viver realmente a hora do lobo.Percorre o Brasil atacando adversários e diz que, tal como venceu o câncer, vai derrotar os candidatos de oposição. Se o ressentimento e o rancor brotam com tanta facilidade dos lábios do líder máximo, o que esperar do exército virtual de combatentes pagos para atirar pedras?

Este é um momento crítico na história do PT. Deve contestar estas evidências com a mesma eloquência com que contestou outras. Mas as de agora são transmitidas ao vivo, foram submetidas ao exame de ministros do Supremo, estão coalhadas de fatos, depoimentos, provas.

Ao contestar as evidências o PT não inventa um caminho. Paulo Maluf foi acusado durante anos de desviar dinheiro para o exterior e sempre negou. A condenação e a eventual prisão de líderes não afastam o PT do poder, mas transformam o encontro nos jardins da casa de Maluf em algo mais que uma simples oportunidade fotográfica. O PT não só verteu milhões para os caixas do partido Maluf, como aceitará a tática malufista de negar as evidências, mesmo quando são esmagadoras.

Em defesa de Maluf pode-se dizer que ele nunca prometeu a renovação ética da política brasileira.Usa apenas um mesmo e fiel assessor de imprensa para rebater críticas nos espaços de cartas de leitores. Descendente de árabes, Maluf jamais, ao que me consta, culpou uma conspiração sionista por sua desgraça. Sempre foi o Maluf apenas,sem maiores mistificações.

Montado numa máquina publicitária, apoiado por uma miríade de intelectuais, orientado por competentes marqueteiros, o PT viverá em escala partidária a aventura individual de Maluf: negar as evidências. Até o momento nada indica que assumirá a realidade. Seu caminho deve ser negar, negar,como o marido infiel nas peças de Nelson Rodrigues - por sinal, o inventor da expressão "óbvio ululante".

O mensalão não é um cadáver no armário, invenção de opositores ou da imprensa. Nasceu, cresceu e implodiu nas entranhas do governo. É difícil sentar se em cima dos fatos. Ele são como uma baioneta: espetam.

Fonte: Estadão e comentário de brasil247

Joaquim insinua que Marco Aurélio não precisou estudar para ser ministro

Relator do processo do mensalão, o ministro Joaquim Barbosa rebateu as críticas do ministro Marco Aurélio, que questionou em duas ocasiões, a futura gestão do relator à frente da Suprema Corte. Barbosa, que assumirá o comando do Supremo Tribunal Federal em novembro, chegou a procurar o presidente, Carlos Ayres Britto, para reclamar das declarações do colega. "Quem esse cara [Marco Aurélio] pensa que é?", perguntou. Marco Aurélio interveio na defesa do revisor, Ricardo Lewandowiski, durante o julgamento do mensalão, e pediu a Barbosa que "policie sua linguagem".

Pouco antes do início da sessão, Marco Aurélio indagou a jornalistas se Barbosa terá condições de comandar a mais alta corte do país com seu temperamento forte. "Como é que ele (Barbosa) vai coordenar o tribunal? Como vai se relacionar com os demais órgãos e demais poderes?"

O relator do processo do mensalão, em resposta divulgada mo jornal O Globo, insinuou que Marco Aurélio não tinha estudado o suficiente para chegar ao cargo, mas se valido do parentesco com o ex-presidente Fernando Collor, que o nomeou. "Ao contrário de quem me ofende momentaneamente, devo toda a minha ascensão profissional a estudos aprofundados, à submissão múltipla a inúmeros e diversificados métodos de avaliação acadêmica e profissional. Jamais me vali ou tirei proveito de relações de natureza familiar".

Barbosa afirmou também que Marco Aurélio costuma ser um problema para todos os presidentes do STF. E ressaltou que obedece às regras de convivência aprendidas não apenas nos livros, mas na vida.


Fonte: Claudio Humberto 28/09/12

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Perigo! Lula quer agir para evitar a prisão de mensaleiros


Manchete da página 11 do primeiro caderno do jornal Valor, edição de hoje: “Lula discute saída para evitar prisão de petistas”.

Diz a notícia no seu primeiro parágrafo:

- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está o comando das articulações políticas e jurídicas para tentar salvar da prisão os acusados de montar o esquema do mensalão. Lula e a cúpula do PT avaliam que já não há mais o que fazer para evitar a condenação dos réus.

Assustei-me.

O julgamento do mensalão ainda não chegou à metade.

O destino dos réus depende exclusivamente do voto dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Haverá condenados e inocentes. E por fim os ministros fixarão a pena dos condenados.

O que Lula poderá fazer para evitar que os condenados cumpram pena caso os ministros assim decidam?

Os advogados sabem que medidas legais lhes restarão para livrar seus clientes da cadeia. Para isso não precisam da ajuda de Lula.

Então Lula só poderá ajudar os advogados se atravessar a fronteira da legalidade.

Como seria isso?

Pressionando os ministros do Supremo para que façam o que ele quer.

Ou pressionando Dilma para que ela pressione os ministros do Supremo.

Ou pressionando amigos dos ministros do Supremo para que os pressionem.

Onde fica o respeito à Justiça? À independência dos poderes? À própria democracia.

Mantido o respeito, simplesmente Lula nada terá a fazer para evitar que eventuais condenados sejam presos.

É por isso que a notícia do jornal assusta.

Lula foi protagonista de um escândalo dentro do outro.

Para tentar adiar o julgamento do mensalão, ele cabalou votos de ministros, sugeriu ao ministro Gilmar Mendes que ele poderia ter problemas com a CPI do Cachoeira e se ofereceu para livrá-lo de maiores embaraços.

Quanta afoiteza!

Gilmar subiu nas tamancas e contou o que ouvira de Lula.

O ex-presidente é conhecido por mandar às favas todos os escrúpulos quando quer alcançar seus objetivos.

Daí o perigo que representa em certas ocasiões.

Fonte:Blog contraovento e do Noblat.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Lula pede a cabeça de Mantega culpando-o por traição na guerra de Dilma contra ex-presidente da Petrobrás


Por Jorge Serrão

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, teve sua cabeça pedida por ninguém menos que seu padrinho Luiz Inácio Lula da Silva. A Presidenta Dilma Rousseff voltou a ficar chateada com o ex-Presidente por causa de mais esta tentativa de interferência direta e indevida em seu governo. A sempre tensa relação pessoal entre ambos não ficou estremecida e nem há sinais de rompimento. O risco é o quanto a intriga pode custar para os negócios petistas.

Nos bastidores, não se tem certeza do motivo concreto da bronca de Lula contra Mantega. Acredita-se que o desgaste faça parte da guerra intestina contra o ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli (parceirão de Lula). A briga é movida por Dilma, Maria das Graças Foster e conta com o apoio de Mantega – que preside o Conselho de Administração da petrolífera estatal de economia mista. O pedido de Lula para detonar Mantega aconteceu na última quinta-feira.

A petralhada até produziu uma versão light e fantasiosa para o descontentamento de Lula com Mantega. O ex-presidente estaria descontente com a política econômica em vigor. Segundo reclamação de Lula a amigos e aliados próximos, as medidas do ministro da Fazenda estariam desgastando a imagem do governo e prejudicando a campanha dos candidatos petistas – principalmente aqueles apoiados pessoalmente por Lula.

Aliados próximos de Dilma já enxergam o movimento de Lula contra Mantega como um perigoso ato de destempero emocional do ex-Presidente. Mantega não é só o condutor principal da perigosa política econômica em vigor (na verdade, uma herança maldita deixada pela equipe de Lula e que agora começa a fazer outros problemas virem à tona, como o câmbio flutuando de mentirinha, o aumento do endividamento das famílias e a consequente inadimplência, junto com a dificuldade de crédito promovida pelos bancos e na contramão da propaganda oficial).

Mantega é, principalmente, o grande condutor dos negócios petistas dentro do governo. Se Lula perdeu a confiança no ministro da Fazenda que indicou pessoalmente, algo muito grave pode ter acontecido. Há quem atribua o destempero de Lula a dois motivos. Primeiro, sua oscilante situação de saúde (que é excelente no discurso médico, mas não tão perfeita assim nas fotos em que o ex-presidente aparece com o rosto bem inchado e acima do peso). O outro motivo é a pressão gerada pelo inesperado resultado, até agora, do julgamento do mensalão, em que até ministros do STF considerados aliados do governo já votam para detonar os petistas réus no esquema de corrupção que, milagrosamente, poupou Lula até agora.

Se Mantega for derrubado, o esquema petralha pode desmoronar junto com ele. Na mídia amestrada tupiniquim, nada ainda é falado sobre tal briga intestina do PT. Mas, na imprensa Argentina, onde se acompanha com cuidado tudo de grave que acontece no Brasil e pode repercutir negativamente por lá, já se fala no desgaste e na saída de Mantega se problemas econômicos se aprofundarem. Até o final do ano, certamente depois do resultado eleitoral, a equipe econômica de Dilma terá de tomar uma desgastante decisão sobre o aumento dos combustíveis, para dar uma aliviada nos impensáveis prejuízos da Petrobrás.

Os problemas na empresa são a herança maldida deixada por José Sérgio Gabrielli – homem de alta confiança de Lula e que foi tirado da presidência da Petrobrás por Dilma inteiramente contra a vontade do ex-Presidente. A temperatura do inferno petista deve subir no próximo dia 11 de setembro, quando a presidenta da Petrobrás, Maria das Graças Foster, comparecerá à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, para esclarecer os motivos dos surpreendentes prejuízos na companhia. O medo entre a turma de Lula é que Graça desgaste ainda mais a imagem queimada de Gabrielli.

Graça tem poder porque, além de amiga pessoal e protegida de Dilma Rousseff, também é pessoa de confiança da oligarquia financeira globalitária que detém ações da Petrobrás e não quer saber de prejuízos no negócio. Graça tem prestígio por influência direta de seu marido Colin Foster, que é alto dirigente da Loja Maçônica Unida da Inglaterra, cujos principais integrantes são dirigentes das maiores transnacionais que controlam o mundo a partir da City de Londres.

Lula agora corre grande perigo por afrontar tal poder que ajudou a sustentá-lo no governo, mesmo nos momentos mais críticos do vazamento de diversos escândalos de corrupção. Se Lula derrubar Mantega, para salvar seu aliado Gabrielli, pode estar cometendo o que se chama, tecnicamente, na gíria chula, de “Arakiri baiano”. Ou "tiro-no-pé" (para doer menos...).

Fonre: Alerta Total 03/09/12

sábado, 1 de setembro de 2012

O SEGREDO DO CONTRABANDO OFICIAL DO NIÓBIO


Por: Mário Assis Causanilhas

Cada vez mais , no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante.


Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “ oficialmente ” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho , com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial ?


Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio ( 98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo , seja fixado pela Inglaterra , que não tem nióbio algum ?
E EUA, Europa, e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro.


Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saiam extra-oficialmente , não sendo assim computados.


Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a OPEP vendesse a 1 dólar o barril de petróleo, com o agravante de que o petróleo existe em outras fontes, e o Nióbio só tem no Brasil ; podendo ser uma outra moeda nossa.


Não é um descalabro alarmante ?


O publicitário Marcos Valério , na CPI dos Correios , sob pressão revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio ”.

E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”. Ninguém teve coragem de investigar … Ou estarão todos ganhando com isso ?

Some-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “ Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG , cuja ONG financiou o programa Fome Zero ”.

As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas ( São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol ), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e das mineradoras estrangeiras .

Há fortes indícios que a própria FUNAI esteja envolvida no contrabando do nióbio , usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa , e dali aos EUA e Europa.
A maior reserva de nióbio do mundo , a do Morro dos Seis Lagos , em São Gabriel da Cachoeira ( AM ), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente , deixando assim o contrabando fluir livremente , num acordo entre a presidência da República e os países consumidores , oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.


Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra .


Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima , e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo.


Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com os nossos “ traíras ” a serviço da Coroa Britânica. Mas, pelo andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar.
Afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca , não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica e tem sido exaustivamente questionado pela Internet .

NUM PAÍS DECENTE, OS RESPONSÁVEIS POR TAMANHA TRAIÇÃO JÁ ESTARIAM TODOS NA CADEIA ...

Fonte: Tribuna da Imprensa e ABDIC