quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Samba do Crioulo Doido



Por Humberto de Luna Freire Filho


Uma pergunta: alguém algum dia imaginou um Brasil que ruge para ao Estados Unidos e Inglaterra e fica de joelhos para uma Bolívia governada por um índio cocaleiro? pois é exatamente isso que está acontecendo. Há sete anos o índio boliviano mandou força militar invadir a refinaria da Petrobras em Santa Cruz e em seguida a nacionalizou. Dias depois convidou o corrupto presidente do Brasil em exercício, meteu-lhe um colar com folhas de coca no pescoço e chamou a imprensa para fotografias que circularam o mundo. A besta verde e amarela nem se tocou.

Há dois anos, o avião que servia ao Ministro da Defesa, o corajoso Celso Amorim, em viagem oficial à Bolívia foi invadido e revistado por soldados bolivianos, mascando folhas de coca, à procura do senador de oposição, Roger Pinto, que estava refugiado na embaixada brasileira em La Paz. Nada foi feito, acredito até que o ministro, "da defesa", tenha agradecido por não ter levado um tapa no escutador de novelas.

Ontem, em uma operação extremamente confusa, esse mesmo senador aparece em Brasília trazido pelo embaixador brasileiro, Eduardo Sabóia, desde La Paz, em uma viagem por terra até a nossa fronteira (Corumbá), com duração de 22 horas, em dois automóveis da embaixada brasileira e escoltados por militares que fazem a guarda da embaixada na capital boliviana.

Menos de 24 horas depois, o incompetente, mas "patriota", ministro das relações exteriores do Brasil era demitido pela não menos incompetente presidente da república. Pena que Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta, não esteja vivo para assistir ao vivo, 45 anos depois, na capital da republica de Macunaíma, sua paródia intitulada "O Samba do Crioulo Doido". Ainda não dá para saber quem dona Dilma vai obrigar a casar com quem. No samba, Chica da Silva obriga a Princesa Leopoldina casar com Tiradentes.


É provável que o governo Boliviano, após nos desmoralizar duas vezes, tente a terceira vez e peça a extradição do senador. O leão boliviano está rugindo há 48 horas. Aconselho à trupe de Brasília não facilitar; a poderosa Bolívia poderá por tropas na fronteira. Eles, apesar de terem perdido em 1935 a guerra do Chaco para os paraguaios, conseguiram confiscar e manter armazenado um moderníssimo equipamento militar. Te cuida Brasil !


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
Fonte: alertatotal

PT foi o partido que mais boicotou a cassação de Donadon






Assim como os três réus no processo do mensalão, 95 deputados também boicotaram a votação da cassação do mandato do deputado ladrão Natan Donadon (sem partido-RO), que foi absolvido pela Câmara na noite desta quarta-feira (28), mesmo estando preso no Complexo Penitenciário da Papuda após condenação transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF).

Levantamento feito pelo Diário do Poder revela que o PT foi o partido que mais se absteve na votação. De 88 deputados, 20 simplesmente se recusaram a dar seu voto sobre o processo contra Natan Donadon. Em segundo lugar, está o PMDB, com 15 faltosos. Depois, seguem PP, PSD, PR, PSD, PSB, todos aliados da presidente Dilma Rousseff.

Os oposicionistas PSDB e DEM também colaboraram para o boicote que absolveu o presidiário, somando 12 faltosos.

Segundo governistas, a absolvição de Donadon abre precedente para salvar o mandato dos deputados José Genoino (PT-SP), João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP), réus condenados no processo do mensalão, cujo julgamento deverá ser finalizado ainda este ano no STF

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Confira, a seguir, a lista por partido dos deputados que não votaram na cassação de Natan Donadon:



PT – 20

Weliton Prado PT /MG

Iriny Lopes PT/ES

Joao Paulo Cunha PT/SP

Vicentinho PT/SP

Bohn Gass PT/RS

Josias Comes PT/ BA

Luiz Alberto PT/BA

Miguel Correa PT/MG

Odair Cunha PT/MG

Rogerio Carvalho PT/SE

Marina Santana PT/GO

Biffi PT/MS

Angelo Vanhoni PT/ PR

Pedro Uczai PT/SC

Marcon PT/RS

Ronaldo Zulke PT/RS

Beto Faro PT/PA

Anselmo de Jesus PT/RO

Artur Bruno PT/CE

Pedro Eugenio PT/PE

PMDB – 15

Gabriel Chalita PMDB/ SP

Carlos Bezerra PMDB/MT

Andre zacharaw PMDB/PR

Darcisio Perondi PMDB/RS

Eliseu Padilha PMDB/RS

Alceu Moreira PMDB/RS

Asdrubal Bentes PMDB/PA

Jose Priante PMDB/PA

Junior Coimbra PMDB/ TO

Renan Filho PMDB/AL

Arthur O Maia PMDB/BA

Mario Feitoza PMDB/CE

Genecias Noronha PMDB/CE

Leonardo Quintao PMDB/MG

Newton Cardoso PMDB/MG

PP – 12

Toninho Pinheiro PP/MG

Beto Mansur PP/SP

Guilherme Mussi PP/ SP

Paulo Maluf PP/SP

Pedro Henry PP/MT

Afonso Hamm PP/ RS

J. Otavio Germano PP/RS

Renato Moling PP/RS

Vilson Covatti PP/RS

Renzo Braz PP/MG

Luiz Fernando PP/MG

Jose Linhares PP/CE

PSD – 10

Joao Lira PSD/AL

Manoel Salviano PSD/CE

Marcos Montes PSD/MG

Edson Pimenta PSD/BA

Fernando Torres PSD/BA

Jose C Araujo PSD/BA

Sergio Brito PSD/BA

Eliene Lima PSD/ MT

Heuler Cruvinel PSD/GO

Eduardo Sciarra PSD/PR

PR – 8

Laercio Oliveira PR/SE

Bernardo Santana PR/MG

Manuel Rosa Nega PR/RJ

Zoinho PR/RJ

Waldemar Costa Neto PR/SP

Ze Vieira PR/MA

Vicente Arruda PR/CE

Inocencio Oliveira PR/PE

PSB – 6

Paulo Foletto PSB/ES

Camarinha PSB/SP

Alexandre Roso PSB/RS

Beto Albuquerque PSB/RS

Antonio Balkmann PSB/CE

Sandra Rosado PSB/RN

PSDB – 6

Carlos Roberto PSDB/SP

Vanderlei Macris PSDB/SP

Marco Tebaldi PSDB/SC

Pinto Itamaraty PSDB/MA

Sergio Guerra PSDB/PE

Marcus Pestana PSDB/MG

DEM – 6

Eli Correa Filho DEM /SP

Jorge Tadeu Mudalem DEM/SP

Abelardo Lupion DEM/PR

Lira Maia DEM/PA

Betinho Rosado DEM/RN

Claudio Cajado DEM/BA

PDT – 3

Enio Bacci PDT/RS

Giovani cherini PDT/RS

Geovanni Queiroz PDT/PA

PCdoB – 2

Jandira Feghali PCdoB/RJ

Alice Portugal PCdoB/BA

PPS – 2

Arnaldo Jardim PPS /SP

Almeida Lima PPS/SE

PSC – 2

Marco Feliciano PSC/SP

Nelson Padovani PSC/PR

PTB – 2

Sabino C Branco PTB/AM

Jovair Arantes PTB/GO

PV – 1

Eurico Junior PV/RJ

PMN – 1

Jaqueline Roriz PMN/DF

PRB – 1

Vilalba PRB/PE

PTdoB – 1

Rosinha da Adefal PTdoB/AL

Fonte: diariodopoder.com.br
Charge: Sponholz

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Após denúncia do Diário, senadora exige explicações sobre contratações



A senadora Ana Amélia (PP-RS) criticou nesta sexta-feira (23) a contratação de 4.000 médicos cubanos pelo governo federal. Ela pediu explicações sobre o acordo firmado com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para que eles atuem no interior do país por meio do Programa Mais Médicos.

A parlamentar comentou a notícia adiantada pelo Diário do Poder de que os salários desses profissionais não serão pagos diretamente a eles e sim para a ditadura cubana. Dos R$ 10.000 de salário a serem pagos a esses médicos, apenas R$ 1.500 serão entregues aos profissionais, sendo os demais R$ 8.500 destinados ao governo de Cuba. “Isso é precarização do trabalho. O governo federal não está sendo claro e transparente sobre a forma de contratação desses médicos”, afirmou Ana Amélia.

A senadora disse ainda que ouviu procuradores do trabalho que afirmaram existir irregularidades trabalhistas na operacionalização do Programa Mais Médicos. Para ela, o governo brasileiro não tem observado preceitos morais e éticos na contratação de médicos estrangeiros, nem tampouco a situação econômica dos municípios que receberão os profissionais. “ Repassa-se para os municípios, que já estão com situação financeira abalada, mais uma responsabilidade e um compromisso financeiro, embora os municípios estejam desejando melhorar o atendimento médico”, disse.

Ela prometeu ingressar, ainda nesta semana, com um requerimento na Comissão de Assuntos Sociais para convocar o ministro Alexandre Padilha (Saúde) para prestar esclarecimentos sobre as contratações. Além disso, a parlamentar também vai apresentar um pedido na Comissão de Relações Exteriores para realização de audiência pública com representantes de Organização Pan-Americana de Saúde a fim de discutir o acordo firmado entre a entidade e o Ministério da Saúde.

Fonte: diariodopoder.com.br
Charge: Sponholz

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Funcionário petista da Assembleia Legislativa é organizador de protesto contra Alckmin em SP


Raimundo Bonfim costuma omitir a filiação partidária para fingir falar em nome de "movimentos populares"
por Implicante
hqdefault 450x338 Funcionário petista da Assembleia Legislativa é organizador de protesto contra Alckmin em SP


O jornalista Reinaldo Azevedo revelou em seu blog que um dos organizadores do protesto desta quarta (14) em São Paulo é um petista que trabalha na Assembleia Legislativa do Estado. Confiram alguns trechos do texto, voltamos em seguida:

O PT tenta promover hoje a bagunça em São Paulo. Um dos principais, vamos dizer assim, agitadores do protesto é um sujeito chamado Raimundo Vieira Bonfim. Quem é? Deixemos que ele próprio se identifique, como faz em seu perfil no Twitter.
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Isso mesmo! É advogado e coordenador-geral de uma tal “Central de Movimentos Populares”. Até aí, bem, né? Ele poderia ser apenas um abnegado, interessado no bem coletivo. A gente sabe como existem verdadeiros mártires da causa popular, certo?

Ocorre que Bonfim é um quadro do PT. Chegou à Assembleia Legislativa em 1995 como funcionário do então deputado estadual Paulo Teixeira, hoje deputado federal. Bonfim é funcionário da liderança do PT na Assembleia e tem um salário em nada popular: R$ 11.380,00, pagos religiosamente pelo povo.

(…)

A independência de Bonfim fica evidente, por exemplo, na foto em que faz uma “caminhada” ao lado do então candidato à Prefeitura Fernando Haddad ou em que posa diante da estrela do seu partido. A página do PT na Assembleia faz a convocação para o protesto e avisa que o tal Bonfim estará na Casa (que lhe paga o salário), com a sua tropa, para protestar contra o governo Alckmin etc. e tal.

(…)

(grifos nossos)

Quando fala como representante de movimentos sociais, Bonfim costuma omitir sua filiação partidária. Por exemplo, neste texto (clique por sua conta e risco) publicado em blog “progressista” ele assina como “advogado e coordenador geral da Central de Movimentos Populares do Estado de São Paulo“. Nada de PT, ALESP.

Por coincidência, Bonfim foi recebido pelo prefeito Fernando Haddad há pouco mais de duas semanas em “visita de cortesia”, conforme consta na agenda oficial do dia 25/07:


14h30: Recebe visita de cortesia de Raimundo Bonfim e Miriam Hermógenes (pela coordenação da CMP/SP – Central de Movimentos Populares de São Paulo), além de Eduardo Cardoso (pela coordenação nacional da CMP – Central de Movimentos Populares)

É isso aí: quando o governante é petista, Bonfim e sua Central agendam “visita de cortesia”. Quando não é, organizam protesto. Sempre em nome dos “movimentos populares”.

Fonte:Implicante

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Caso Alstom: PF vê pagamentos a partido e governo de SP e indicia 10



Documentos da Polícia Federal obtidos pelo Estado mostram como funcionou o suposto esquema de pagamento de propina a integrantes do governo do Estado de São Paulo e ao PSDB pelo grupo francês Alstom. Dois ex-secretários, dois diretores da estatal de energia EPTE (ex-Eletropaulo), consultores e executivos da Alstom - dez pessoas no total - foram indiciados no inquérito da PF.

Autoridades suíças sequestraram 7,5 milhões de euros - dinheiro que seria de subornos - de uma conta conjunta no Banco Safdié em nome de Jorge Fagali Neto e de José Geraldo Villas Boas. Fagali é ex-secretário de Transportes Metropolitanos de SP (1994, gestão de Luiz Antônio Fleury Filho) e ex-diretor dos Correios (1997) e de projetos de ensino superior do Ministério da Educação (2000 a 2003) na gestão Fernando Henrique Cardoso. Villas Boas é dono de uma das offshores acusadas de lavar dinheiro do esquema.

Apesar de estar fora da administração paulista na época do pagamento de propina (1998), Fagali manteria, segundo a PF, influência e contatos no governo paulista. O caso envolvendo a Alstom teria os mesmos ingredientes do que envolve o cartel metroferroviário denunciado pela Siemens, do qual a Alstom também faria parte.

Fagali foi indiciado sob as acusações de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e evasão. Outros três agentes públicos foram acusados de corrupção passiva. São eles: o ex-secretário de Energia e vereador Andrea Matarazzo (PSDB), o ex-presidente da EPTE Eduardo José Bernini e o ex-diretor financeiro da empresa Henrique Fingermann. Consultores e diretores da Alstom foram indiciados sob as acusações de formação de quadrilha, corrupção ativa, evasão e lavagem de dinheiro.

O Estado procurou os acusados. A Alstom disse que não ia se manifestar. Matarazzo afirmou que não há nada que comprove a acusação. Outros ocupantes de cargos públicos se disseram inocentes ao depor. O inquérito foi relatado pela PF. A Procuradoria da República não ofereceu denúncia e vê a necessidade de informações completares em relação a Matarazzo.

Domínio. A PF usa a teoria do domínio do fato contra o vereador. Ao justificar o indiciamento, o delegado Milton Fornazari Junior escreveu: "Matarazzo era secretário de Energia e pertencia ao partido político que governava São Paulo à época, motivo pelo qual se conclui pela existência de um conjunto robusto de indícios de que ele tenha se beneficiado, juntamente com o partido político, das vantagens indevidas então arquitetadas pelo grupo Alstom".

Segundo a PF, os beneficiários finais da corrupção eram "servidores públicos do governo no primeiro semestre de 1998", na gestão de Mário Covas (PSDB). A investigação começou após a apreensão na Suíça de documentos com diretores da Alstom sobre subornos.

No caso da EPTE, o esquema teria atuado na contratação, sem licitação, de um crédito de R$ 72,7 milhões no banco Société Générale, subscrita por Fingermann, seu diretor financeiro. De acordo com a PF, o dinheiro só foi liberado "porque o grupo Alstom (...) idealizou um esquema de pagamento de vantagens indevidas para funcionários públicos paulistas (...) pela aprovação da celebração do contrato de crédito com declaração de inexigibilidade de licitação".

O dinheiro serviria para a compra de equipamentos para uma subestação de energia. Mas, quando foram entregues, o governo não havia nem licitado o prédio para abrigá-los.

O dinheiro das propinas teria sido pago por meio de offshore no Uruguai. A PF destacou quatro: a MCA Uruguay, de Romeu Pinto Junior; a Taldos Ltd, de Villas Boas; a Splendore Y Associados Desenvolvimento Econômico, de Jean Marie Lannelongue, e a Andros Management Ltd, de Jean Pierre Courtadon. Para justificar a saída do dinheiro, o esquema contrataria empresas de consultoria no Brasil. Entre elas, estariam a Cegelec Engenharia e a Acqua Lux Engenharia e Empreendimentos - esta última de um empresário ligado ao ex-secretário de Governo de Covas e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho.

Dono da MCA, Romeu Pinto Junior confessou à PF ter "servido de intermediário do pagamento de propinas a funcionários públicos paulistas a mando da Alstom e por meio da MCA". A MCA usaria três contas bancárias no UBP Zurich, uma no Bank Audi em Luxemburgo e outra no Bank Audi em Nova York. O consultor teria recebido da Alstom R$ 40,1 milhões em 2000 e 2001 e de 2005 a 2007. Villas Boas teria recebido R$ 2,65 milhões da Alstom em 2000 e 2002 "sem justificativa plausível" e teria feito saques em espécie do dinheiro depositado. Parte foi enviada à Sanmoca Foundation, em Liechtenstein, e apareceu na conta bancária 230-566047, no Banco UBS, na Suíça. Ele alega inocência.

Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,caso-alstom-pf-ve-pagamentos-a-partido-e-governo-de-sp-e-indicia-10,1061641,0.htm