terça-feira, 24 de junho de 2014

MTST se impõe no grito




- O Estado de S.Paulo

01 Junho 2014 |


O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) está prestes a obter, "no grito", mais uma vitória em sua escalada para fazer as autoridades se dobrarem à sua vontade em São Paulo. Desta vez o objetivo é transformar em fato consumado a invasão de uma área de 150 mil m² a 4 km do Estádio do Corinthians, em Itaquera, na zona leste, batizada Copa do Povo. Acovardados diante da ousadia e da arrogância do movimento, os governos municipal, estadual e federal já participam de entendimentos nesse sentido, alheios às graves consequências que tal atropelo escancarado da ordem legal fatalmente acarretará.

Autoridades dos três níveis de governo tratam com os invasores - que perpetram, impunes, crimes capitulados em lei - como se eles fossem pessoas de bem. Legitimam, assim, os crimes e os criminosos.

A bancada situacionista na Câmara Municipal confirma que o governo de Fernando Haddad pensa apresentar, como quer o MTST, uma emenda ao projeto de revisão do Plano Diretor, classificando aquela área como Zona Especial de Interesse Social (Zeis) para ali serem construídas moradias populares. Não por acaso, essa notícia foi dada após mais uma manifestação feita quarta-feira por cerca de 3,5 mil sem-teto, em frente à Câmara, para exigir essa medida.

Exigir é mesmo a palavra apropriada, como se conclui de declaração, como de hábito desabusada, do coordenador do MTST, Guilherme Boulos: "Nós queremos uma data para essa votação (do Plano Diretor) e também para a apresentação da emenda. Nada fora disso". Se não acontecer isso até o dia 12, ameaçam os líderes do movimento - também como já virou costume -, haverá "mais gente sem ingresso", ou seja, novos invasores para aquela área, às portas do estádio em que se realizará o jogo de abertura da Copa.

Insaciável - pois os governantes cedem facilmente a seus arreganhos -, o MTST e seu intrépido líder querem ainda mais, que aquela área seja considerada apta a ser incluída no programa Minha Casa, Minha Vida. Um pedido que ele fez pessoalmente à presidente Dilma Rousseff, em São Paulo. O que está por trás desse pedido apenas confirma o que já se sabe há muito, isto é, que o MTST está interessado mesmo é na ação política e não na solução do problema habitacional.

O MTST quer é usar aquele programa federal para, de acordo com uma prática já tentada em outras ocasiões, dar preferência a seus integrantes mais engajados na distribuição das moradias. Na prática, seria uma ação entre amigos políticos. Ganha não quem precisa mais, mas quem é militante fiel e vai reforçar as tropas de choque que organizam invasões e manifestações, cuja violência crescente é um fato.

Um outro dado importante que ajuda a compreender o que é e o que quer de fato o MTST, e se esconde por trás da imagem cuidadosamente elaborada de um movimento generoso, é a escolha a dedo tanto dos locais como dos momentos das invasões. Um exemplo é o desse terreno em Itaquera. É uma área particular, cujo proprietário certamente pedirá reintegração de posse, se não se tiver garantida numa indenização condizente com seu valor, e muito perto do Estádio, o que leva à chantagem do protesto às vésperas ou mesmo no dia - por que não? - do início da Copa.

Como tudo isso está à vista de qualquer observador atento, só o desejo de agradar aos movimentos ditos sociais, de olho nas eleições, pode explicar a atitude dos governantes diante da ousadia do MTST. Na própria quarta-feira em que promoveu mais uma arruaça em frente à Câmara, a liderança do MTST reuniu-se com autoridades federais, estaduais e municipais.

Está assim em curso - por parte dos três níveis de governo - a consagração do desprezo à lei e da truculência como forma de tratar o problema habitacional. O preço a pagar por isso, que é uma afronta às instituições e à ordem pública, será alto. Isso ficará claro quando pessoas como Boulos se acostumarem - como na verdade já ocorre - a tratar as autoridades de dedo em riste.

Comércio do Rio estima que perdas cheguem a 70% na Copa do Mundo



A estimativa é do Clube dos Diretores Lojistas. Se o Brasil permanecer até o final da Copa (e quase todo mundo quer), a perda do comércio no Rio de Janeiro está calculada em R$ 1 bilhão 900 milhões. Isso equivale a até 70% de prejuízo, com base no faturamento médio do comércio do Rio, que gira em torno de R$ 370 milhões por dia. A informação foi dada ao nosso blog pelo presidente do CDL, Aldo Gonçalves.

Segundo Gonçalves, são as seguintes as principais causas do prejuízo do comércio nesta Copa do Mundo: a perda do foco do consumo, os feriados e pontos facultativos e a inflação, que está corroendo o poder de compra de muita gente.

-- Com os feriados por causa de jogo no Maracanã, o Centro da cidade fica totalmente vazio. No sábado agora, com o jogo do Brasil, marcado para 13h, o comércio vai fechar uma hora antes e certamente vai ter prejuízo -- diz Aldo Gonçalves.

O presidente do CDL observa ainda que os turistas estrangeiros que vieram para o Mundial não estão comprando nada além de alimentos por causa da carga de impostos dos nossos produtos.

-- São turistas com menor poder aquisitivo, que vão ao supermercado fazer compras para comer no quarto -- disse Aldo.

Fonte: http://oglobo.globo.com

terça-feira, 17 de junho de 2014

Política de Dilma está quebrando o etanol, diz presidente de entidade




A indústria do etanol vive a maior crise de sua história e a responsável é a política econômica do governo Dilma Rousseff. Esse é o alerta de Elizabeth Farina, presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).

Ao longo das cinco safras recentes, 44 usinas fecharam (de um total de 384). Das usinas atuantes, há 33 em recuperação judicial e 12 não vão moer cana este ano. "As políticas de controle de preço da gasolina e de redução da Cide [Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico] foram mortais para o setor", afirma Farina.

A Folha apurou que alguns empresários do setor, que foi grande doador em eleições passadas, ameaçam não contribuir para a campanha à reeleição de Dilma, de tão descontentes com as medidas.

"Lula falava que os usineiros eram heróis, que o Brasil ia ser a Opep do etanol. Era uma sinalização do papel central que o etanol tinha na economia do país", diz Farina.

Já a presidente Dilma "parece que ficou com uma mágoa" do setor, que fatura US$ 48 bilhões por ano.

Folha - Qual é a situação do setor sucroalcooleiro hoje?
Elizabeth Farina - O setor vive a maior crise de sua história. Só nas últimas cinco safras, 44 usinas fecharam as portas, sendo 25 no Estado de São Paulo. Há ainda 33 usinas em recuperação judicial. O endividamento é altíssimo.
Em 20% das usinas, 30% da receita estão comprometidos com serviço da dívida (juros e amortizações). Perdemos associados, que pararam de pagar a associação porque estão em dificuldades. Oitenta mil pessoas foram demitidas.

Como o setor chegou a uma crise dessas proporções?
De 2003 a 2009, tivemos um ciclo virtuoso de investimento. O preço do petróleo estava subindo e era refletido nos preços domésticos. Havia Cide de R$ 0,28 por litro de gasolina, que dava competitividade ao etanol, e uma sinalização governamental positiva pela pressão que foi feita sobre a indústria automobilística para gerar o carro flex, com redução de IPI. Isso tudo estimulou investimento e trouxe para a indústria cem novas usinas no período. Aí veio a crise de 2008, que pegou o setor em um momento de endividamento. Isso teve impacto muito negativo.

A reação do governo foi tentar amenizar a crise no Brasil incentivando a demanda. Reduziram o IPI sobre os veículos e expandiram o crédito para compra de automóveis. O setor, pressionado do ponto de vista financeiro, parou de investir em renovação decanavial. Com o canavial mais velho, cai a produtividade. Além disso, tivemos três safras seguidas com problemas climáticos. Foi a tempestade perfeita —menor capacidade de investimento por restrições financeiras e mau tempo.

Isso fez com que a produção do etanol caísse, o preço subisse, e nós perdêssemos competitividade. Em 2010, começou a pressão inflacionária, que fez o governo adotar uma política de controle do preço da gasolina na refinaria e reduzir a Cide sobre a gasolina. Essas políticas foram a morte para o setor.

O etanol concorre com a gasolina na bomba. Ao segurar o preço da gasolina, impõe-se também o controle de preço para o etanol.

Se não houver nenhuma mudança de política econômica para o setor este ano, o que vai acontecer?
Hoje o preço da gasolina está defasado em cerca de 20%. A perspectiva é que um número maior de usinas encerre atividades ou entre em recuperação judicial.

Onde o setor errou? Houve excesso de investimento?
Houve um investimento cavalar, e a crise pegou todo mundo de surpresa. Mas excesso de investimento precisa ser examinado no prazo mais longo. As oportunidades que se desenhavam no cenário nacional e internacional eram imensas —lá fora, os EUA estavam implantando seu plano de metas de uso de combustíveis renováveis e a União Europeia, as metas para redução de emissões. Muito disso não se materializou, a UE manteve tarifas altas para importação de etanol, os EUA estão revendo seus planos. A visão de um mercado internacional de etanol enorme não se concretizou.

Lula falava que os usineiros eram heróis, que o Brasil ia abastecer o mundo com combustível renovável, sinalizando o papel central que tinha o etanol. Como as perspectivas foram frustradas, esse investimento se mostrou excessivo. O interesse pelo pré-sal tirou o foco do etanol. E o combate à inflação, feito por meio de controle de preços e redução da Cide, foi mortal. Eliminou o diferencial tributário que garantia competitividade ao etanol —que, para valer a pena para o consumidor, precisa ser 30% mais barato que a gasolina.

Quais são as reivindicações do setor?
Queremos programas específicos para aumentar a eficiência dos motores no uso doetanol. E também incentivo para um carro híbrido flex (eletricidade e etanol). Queremos a volta da Cide sobre a gasolina, hoje zerada. O governo desonerou o combustível fóssil e poluente e reduziu a competitividade do combustível limpo.

O ministro da Agricultura, Neri Geller, anunciou que negocia um aumento da mistura deetanol anidro na gasolina, de 25% para 27,5%. Resolveria o problema?
É uma medida emergencial, mas aliviaria o setor.

As montadoras afirmam que isso prejudica o desempenho do motor e aumenta as emissões de poluentes...
Eu não conheço os testes, porque eles não levaram para o governo, mas acho muito improvável. Nos EUA, as montadoras diziam que não podiam subir de 10% para 15% a mistura do etanol na gasolina, e aqui no Brasil o mesmo motor usa 25% e não dá problema. Qualquer aumento na mistura de etanol, que é mais barato, permitiria recuo no preço final da gasolina na bomba.

O governo tem dito que fez tudo o que vocês pediram, só não vai dar subsídio nem aumentar o preço da gasolina...
Não pedimos subsídio, só não queremos competir contra ele. A desoneração que foi dada é incompleta, e não está toda implementada. Até agora, o que o governo fez pelo setor foi elevar de 20% para 25% a mistura e oferecer financiamentos do BNDES para renovação de canavial.

Vocês sentem falta de uma melhor interlocução com a presidente Dilma?
Poucas vezes tive oportunidade de conversar com a presidente. Já o governo como um todo tem interlocução com o setor, toda semana eu vou para Brasília. Mas entre ter interlocução e ter a concretização de ações é uma distância grande.

Lula foi melhor para o setor?
Foi, porque ele era um entusiasta —apesar de o entusiasmo com o pré-sal também ter começado com ele. Hoje, ninguém duvida que a política econômica está quebrando o setor de etanol. É o maior consenso que eu já vi entre economistas. Essa política tem gerado sequelas na Petrobras, no etanol e em toda a área de energia. A gente corre o risco de perder a maior experiência ambiental de substituição de combustível fóssil por renovável.

Existe um mal-estar da presidente Dilma com o setor?
Todo mundo diz que sim porque houve um pico de preços logo que ela foi eleita. Mas foi aquele momento pós-crise e quebra de safra. Parece que a presidente ficou com uma mágoa.

O empresário Maurílio Biaggi, que desistiu de concorrer a vice na chapa de Alexandre Padilha, afirmou recentemente que o setor criou problemas para a Petrobras ao não cumprir a promessa de aumento de produção...
Não sei com quem ele está magoado para falar uma barbaridade dessas. O argumento é que a Petrobras não investiu em refinarias de gasolina porque esperava que o etanolfosse cumprir um papel dentro do abastecimento. Mas uma coisa é fazer estimativas de demanda, outra é agir para cumprir a meta.

E o açúcar?
Quando o preço do etanol estava ruim, mas o do açúcar estava alto, as usinas ainda sobreviviam. O açúcar subsidiou o etanol. Mas há dois anos o preço do açúcar está ruim, há excesso de oferta no mercado internacional.

Elizabeth Farina - Presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar)

Patrícia Campos Mello
Fonte: Folha de S. Paulo

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Abertura da Copa do Mundo vira piada nas redes sociais

Foto: Reprodução/ Facebook

Os usuários das redes sociais não param de reclamar do vexame que o Brasil passou ontem (12) com a abertura da Copa do Mundo de 2014. Enquanto todos esperavam uma festa aos moldes do Carnaval, onde o país dá show de alegoria, só foi possível ver um estádio esvaziado, com poucos bailarinos e com iluminação bastante discreta. “Parecia uma apresentação de escola infantil”, disse a usuária Gilderlene no Facebook.
Foto: Reprodução/ Facebook
Cláudia Leitte virou a Galinha Pintadinha no Facebook. Foto: Reprodução/ Facebook
Até jornais internacionais comentaram o fracasso do evento. O francês Le Monde, por exemplo, declarou que esta foi a “mais curta cerimônia de abertura dos Mundias”. Alguns, destacaram a declaração da Fifa, de que o governo brasileiro custeou a festa orçada em R$ 18 milhões. A roupa da cantora Cláudia Leitte, cujo o valor foi de R$ 2 milhões, também virou piada na internet. Para alguns usuários, ela parecia estar fantasiada de Galinha Pintadinha, um desenho animado musical que faz sucesso entre as crianças.
Aos que defendem a Copa no Brasil, dizendo que a abertura “foi linda”, a resposta dos demais usuários vem sempre acompanhada do vídeo de fechamento da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, que deu um verdadeiro show

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br

sexta-feira, 13 de junho de 2014

No maior centro do país, a oposição já derrota Dilma nas pesquisas

oposicao No maior centro do país, a oposição já derrota Dilma nas pesquisas


Em São Paulo, tanto Aécio Neves como Eduardo Campos venceriam a presidente com boa folga no segundo turno


São Paulo, a cidade mais populosa e um dos principais centros econômicos do Brasil, é o local onde a presidente Dilma Rousseff tem maior rejeição. Segundo pesquisa do Datafolha, esse número chega a 46%. Nada menos que 83% dos paulistas dizem querer mudança, enquanto apenas 23% aprovam a gestão atual.
Provavelmente por isso, tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB) venceriam Dilma num segundo turno, com folga, caso a eleição fosse realizada apenas entre os eleitores desse lugar – o tucano ganharia por 46% a 34%; o ex-governador de Pernambuco, por 43% a 34%.
Se fossem contabilizados somente os votos dos eleitores do Estado, o panorama seria muito diferente do que se vê no restante do país: Aécio e Dilma estariam tecnicamente empatados.
desigualdade No maior centro do país, a oposição já derrota Dilma nas pesquisas
Mas a queda da presidente nas pesquisas não se deu só em São Paulo. Mesmo que em proporções menores, ela vem perdendo eleitores em todo o país, e os petistas temem que isso interfira nas convenções partidárias para a indicação dos candidatos a presidente e vice, o que reanimou no partido o movimento “Lula 2014″.
Embora o PMDB tenha declarado apoio à presidente - apesar da ala dissidente –, ela já perdeu o suporte de pelo menos seis pequenos partidos (PRP, PHS, PTN, PTC, PMN e PSL), que estão negociando com seus adversários.
Por mais que o discurso político – por pura conveniência – venda a ideia de que estaria no “povo”, ou seja, nas camadas mais populares, as decisões mais sábias a serem tomadas nas urnas; é nos grandes centros onde a informação mais circula, dada a maior quantidade de veículos de mídia cobrindo os acontecimentos de interesse da sociedade. O mapa da apuração das últimas três eleições comprova que o Nordeste, o menor IDH do país, foi a última região a dar a maioria dos seus votos ao PT, ainda em 2002:
o avanco da oposicao No maior centro do país, a oposição já derrota Dilma nas pesquisas
Por lógica semelhante, vem sendo a última região a deixar de votar no partido da presidência. Se no maior centro econômico da nação o jogo já virou a favor da oposição, é uma questão de tempo até que essa “mancha azul” ocupe a maior parte o território nacional, assim como a “mancha vermelha” conseguiu no início do século. Resta saber se isso já ocorrerá em outubro próximo, ou se o brasileiro precisará esperar até 2018 para isso. Há um ano, este (2018) era o único cenário possível. Mas muita coisa rolou desde então e as pesquisas já dão com certa margem de segurança a certeza de ocorrência de ao menos um segundo turno para se chegar a uma definição.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

58% das Obras de esgoto do PAC estão paradas


Charge: Sponholz

Claros Sinais Obscuros



Por Alberto Mendes Júnior

Agosto aproxima-se. Sabemos todos que ações preventivas são menos custosas e de efeitos mais efetivos e eficazes do que a ações corretivas que são tomadas quando o defeito é constado em campo, já instalado e gerando consequências danosas.Muitas vezes as ações de contenção são preliminares às corretivas e causam grande ruído e distúrbios em todo o sistema, gerando alto custo financeiro, de imagem e de difícil esquecimento.

A ilustração acima é clara nos propósitos embutidos em todo aquele contexto.A participação da mandatária da Nação aprofunda em muito o resultado a que este projeto irá nos levar.

Ficamos a imaginar o custo do embate que virá com mais esta tentativa de retorno ao passado, pois certamente aqui , a exemplo do que já ocorreu no resto do mundo, a proposta em evidência não tem chance de prosperar.

Qual será a duração do Agosto que já bate a nossas portas?

Fonte: http://www.alertatotal.net

terça-feira, 3 de junho de 2014

Empresário denuncia que Dirceu tem negócios suspeitos na Petrobras




O empresário paulista Caio Gorentzvaig, do setor petroquímico, afirma que o ex-ministro José Dirceu, preso em Brasília pelo mensalão, seria o homem por trás de negócios bilionários suspeitos na Petrobras. Gorentzvaig se diz vítima do esquema. O envolvimento de José Dirceu em negócios bilionários da Petrobras já foi revelado na coluna de Claudio Humberto, do Diário do Poder.

Amigo pessoal do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), Caio Gorentzvaig já foi um dos grandes empresários do setor petroquímico no Brasil. Ele e a família eram sócios da Petroquímica Triunfo, no Rio Grande do Sul, junto com a Petrobras. Por causa dos negócios, ele ia semanalmente a Brasília e teve uma visão privilegiada de como se desenrolou um dos mais polêmicos negócios da Petrobras no país – a compra da petroquímica Suzano – segundo contou ao Jornal da Band.

A empresa, da família Feffer, era avaliada em bolsa em R$ 1,2 bilhão e ainda tinha uma dívida de R$ 1,4 bilhão. Mesmo assim, a Petrobras resolveu comprar a empresa por R$ 2,7 bilhões e assumiu a dívida. O total da transação foi de mais de R$ 4 bilhões.

Para convencer a Petrobras a comprar a petroquímica Suzano, um de seus donos, o empresário David Feffer, contou com o apoio de pessoas de peso.

José Dirceu está preso, condenado como um dos líderes do mensalão. Mesmo longe do governo, o ex-ministro tinha trânsito livre no Planalto. Já Paulo Roberto Costa era diretor de abastecimento da Petrobras e homem de confiança do ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Paulo Roberto ficou dois meses preso na superintendência da Polícia Federal em Curitiba, acusado de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro. Ele foi solto por determinação do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal.

Com o apoio de Dirceu e Paulo Roberto, David Feffer conseguiu fazer o negócio de pai para filho. Já a sócia da Petrobras na petroquímica Triunfo, a família de Caiu passou a ter problemas com a estatal, que teria impedido investimentos e o crescimento da companhia. Diante do impasse, Caio e o pai tentaram comprar a parte do governo. Mas os diretores da Petrobras foram agressivos e ameaçaram os sócios.

Caio e a família foram à Justiça para comprar a parte da Petrobras na Triunfo e o juiz chegou a propor um acordo. Uma contraproposta de R$ 355 milhões. Mesmo assim, a Petrobras não fechou negócio. Até hoje, Caio briga na Justiça para ter o controle da petroquímica Triunfo.

O empresário garante que tem provas das irregularidades nas compras das petroquímicas Suzano e Triunfo. A procuradoria da República deve ouvi-lo nos próximos dias.

Fonte:  http://www.diariodopoder.com.br

Gabeira: Discuro do PT é 80% Mentira e 20% Malandragem


Você sabia que a Fifa tem isenção tributária TOTAL?


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É isso mesmo! O Governo Federal Brasileiro decidiu não tributar a bilionária FIFA durante a Copa das Confederações em 2013 e também está abrindo mão de arrecadar R$ 1 bilhão em impostos na Copa deste ano. Isso é uso de discriminação irregular entre a Fifa e os demais cidadãos e empresas! Há, claramente, um favorecimento ilegítimo à entidade!
De acordo com a Revista América Economia, só com a copa a Fifa deve obter receitas de R$ 4,1 bilhões! Já em relação ao governo federal brasileiro, esse está fazendo "investimentos" de R$ 23,5 bilhões em 94 projetos. Os ganhos para o país com relação à melhorias na infraestrutura, segurança, mobilidade urbana, entre outros elementos, ainda são, entretanto, altamente questionáveis.
PS:. Questionada sobre o motivo de exigir a isenção, tudo que a Fifa soube dizer é que "foi sempre assim". Pois, que nunca mais seja assim!

Desembargadoras Corruptas Vera Araújo de Souza e Marneide Trindade Pereira Merabet





Um caso envolvendo R$ 2 bilhões e 300 milhões na Magistratura. As desembargadoras Marneide e Vera, do TJ do Pará.

O Conselho Nacional de Justiça abriu, na semana passada, processo administrativo disciplinar para apurar a conduta das desembargadoras Vera Araújo de Souza e Marneide Trindade Pereira Merabet, do Tribunal de Justiça do Pará. Ambas foram afastada das funções até o julgamento do processo.

Segundo o relator, ministro Francisco Falcão, as magistradas "violaram os princípios da independência, imparcialidade, integridade profissional e prudência".

Tanto a então juíza Vera Araújo de Souza, como a desembargadora Marneide Merabet teriam proferido decisões em favor de uma suposta quadrilha que aplicava golpes contra o Banco do Brasil. Os indícios de fraude foram apontados pelo próprio BB.

Em novembro de 2010, a então juíza Vera Araújo de Souza determinou, por meio de liminar, ao Banco do Brasil que bloqueasse os R$ 2,3 bilhões que haviam sido depositados acidentalmente em uma conta do BB e que estavam sendo então reclamados pelo procurador do titular da conta bancária.

Detalhe:


* Em dezembro de 2010 - pouco depois de anunciar a existência de "bandidos de toga" na magistratura - a então corregedora nacional, ministra Eliana Calmon, concedeu liminar suspendendo a decisão da juíza Vera Araújo de Souza por haver indícios de violação do Código de Ética da Magistratura.


* Um mês depois, a desembargadora Marneide voltou atrás da própria decisão e também suspendeu a liminar da juíza da 5ª Vara Cível de Belém, Vera Araújo de Souza, que, no mesmo dia, 17 de janeiro de 2011, homologou o pedido de desistência da ação, atendendo a pedido do titular da conta bancária que fora favorecida com o "depósito" de R$ 2 bilhões e 300 milhões.

Fonte: http://eduardohomemdecarvalho.blogspot.com.br