sábado, 18 de maio de 2013

ASSISTENCIALISMO SEM FUTURO



"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."


Adrian Rogers, 1931


Num país do hemisfério Sul, NÃO TRABALHAR confere RECOMPENSAS.

O número de pessoas que deixaram os empregos em determinadas regiões deste país é maior que a força de trabalho formal. Isto está se configurando num flagelo, pois não existe perspectiva positiva quando a ociosidade e a preguiça gerada que toma conta da sociedade.



Hoje, o programa é nitidamente assistencialista e eleitoreiro. Não imputa responsabilidades, não educa, não forma mão-de-obra, não tem controle público, se coloca na contra-mão da qualificação do cidadão e coloca alguns lugarejos do Brasil a serem totalmente dependentes desta renda, inoperando o desenvolvimento da economia formal. No Piauí, 54% das famílias recebem Bolsa Família. Estima-se que mais de 25% do benefício é distribuído no país de forma irregular por falta de controle público ou por aquilo que conhecemos, mas não nos indignamos, a corrupção.

O objetivo do programa seria de erradicar a pobreza e a fome, além de reduzir a desigualdade social no país.

Um estudo dá conta que são aproximadamente 12 milhões de famílias atendidas, em todos os municípios do país. O custo do programa, entre benefícios e operacionalização é de aproximadamente 3 bilhões ao mês ou, 36 bilhões ao ano. Se metade deste recursos fosse aplicado em produção e microcrédito, poderíamos gerar em torno de 1 milhão de empregos diretos e formais gerando para uma renda média familiar de 1,2 mil reais, contra os 200 reais do programa.

Para sustentar este programa, cada um dos 192 milhões de brasileiros desembolsa R$ 16,3 por mês. Em síntese, 8,6% do PIB é gasto no programa. O gasto no Bolsa Família iguala-se ao lucro liquido da Petrobrás em 2008.

Fonte: http://gollnick.blog.terra.com.br/2010/02/03/assistencialismo-sem-futuro/

O 'bolsismo' permanente que condena o futuro do Brasil



Por Roberto Freire, para o Brasil Econômico


Criado na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e também adotado pelo então governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, o programa Bolsa Escola serviu como base para Lula e o PT, que o ampliaram e o rebatizaram de Bolsa Família. Promovido à condição de principal programa social da gestão petista após o retumbante fracasso do Fome Zero, foi concebido como um paliativo emergencial para o combate à miséria. Passada uma década, o que era uma medida temporária se transformou em política assistencialista permanente e em importante ativo eleitoral.

Grande beneficiária desse instrumento, Dilma Rousseff mobilizou sua gigantesca base aliada no Congresso e logrou êxito na aprovação da Medida Provisória 590/12, editada pelo governo para ampliar outro programa social alardeado pela propaganda petista, o Brasil Carinhoso, que beneficia crianças de até 6 anos pertencentes a famílias cuja renda mensal per capita é de R$ 70. A MP determina que famílias com crianças e adolescentes entre 7 e 15 anos também passem a receber o benefício para superação da extrema pobreza, já previsto no Bolsa Família.

Na prática, o texto incorpora mudanças previstas em outra MP, a 607/13, que concede esse complemento a todas as famílias com renda mensal inferior a R$ 70, independentemente de terem ou não crianças e adolescentes. Com as alterações, mais 4,8 milhões de famílias serão favorecidas a um custo extra de R$ 4,9 bilhões por ano no Bolsa Família, cujo orçamento para 2013 chega a R$ 23 bilhões.

O que se tem, na verdade, é um enorme curral eleitoral cuja capilaridade se concentra nos grotões do Brasil profundo e mais atrasado. O programa tem funcionalidade conservadora, pois pode melhorar o presente, mas não muda a realidade nem tira as famílias da miséria, além de mantê-las sob tutela do governo. Trata-se do mesmo instrumento de cooptação utilizado pelos coronéis, outrora tão criticados pelos petistas e que hoje se refestelam com as benesses do poder.

Ao invés de incentivar o trabalho, que traz dignidade aos jovens e gera riqueza ao país, o governo do PT se limita a transferir renda e relega a segundo plano a qualificação dos jovens para o mercado. Para piorar, apesar do cenário fantasioso traçado pelo discurso oficial, o país paga um preço elevado pela irresponsabilidade do governo Lula, que optou pelo populismo ao incentivar o consumo, não investiu em infraestrutura e nos condenou à delicada situação que vivemos hoje, com estagnação econômica e a inflação já se fazendo sentir no bolso do trabalhador. Sem um projeto de desenvolvimento, o PT se apega aos programas sociais para esconder sua própria incompetência.

Não é com práticas coronelistas ou bravatas meramente eleitoreiras que o Brasil avançará. A miséria só deixará de ser realidade quando crescermos de forma sustentável e permanente, a partir do desenvolvimento gerado pela força do trabalho de nossa população. O “bolsismo” imposto pelo PT para se perpetuar no poder nos remete a um passado de triste memória e condena o país a um futuro sombrio em que as pessoas se conformarão com esmolas e perderão a capacidade de sonhar.

Roberto Freire é deputado federal por São Paulo e presidente nacional da Mobilização Democrática (MD)

sábado, 11 de maio de 2013

FALTA TUDO NA VENEZUELA! De farinha a papel higiênico. Inflação cresce


Marcar no braço, a caneta, um número de controle se tornou uma das únicas formas de obter farinha de milho em Barquisimeto, uma das maiores cidades da Venezuela, no Estado de Lara (centro).

Fotos com as longas filas de consumidores com o braço marcado para comprar o produto --ingrediente da arepa, quitute base da dieta do país-- se tornaram nesta semana o símbolo da escassez de produtos na Venezuela, que chegou ao maior patamar dos últimos cinco anos, segundo medição feita pelo Banco Central.

Há outro dado preocupante para o presidente Nicolás Maduro, divulgado nesta semana: a inflação de abril foi 4,3%, contra 2,8% de março. O acumulado dos últimos 12 meses é 29,4%.

Além da farinha de milho, cujo nível de escassez é o dobro do geral faltam farinha de trigo, frango, leite em pó, açúcar e papel higiênico.

Para tentar obter farinha, venezuelanos marcam o braço em Barquisimeto, no centro do país.

O governo atribui a alta de preços e o desabastecimento à especulação de empresários que querem dar um "golpe econômico" em Maduro.

Para analistas, os problemas são fruto da queda da produção (desestimulada em parte pelos tabelamentos de de preços), do aumento da demanda e da paralisação nas importações pelo atraso na entrega de divisas oficiais.

Durante visita a Brasília, anteontem, Maduro disse que o Brasil vai ajudar seu país a "conseguir o objetivo de curtíssimo prazo" de aumentar a produção alimentícia local.

"O problema não se resolve pedindo cacau [ajuda] a países 'amigos', mas estimulando o investimento", criticou Luis Vicente León, do instituto Datanálisis ontem. "Podem passar horas de discursos, ataques, mas sem abastecimento as pessoas se irritam. E não haverá sem empresas, preços e divisas", declarou o analista

Deputados do Mercosul estudam suspensão da Venezuela


Representantes de Argentina, Paraguai e Uruguai no Parlamento do Mercosul pediram uma sessão especial para discutir a permanência da Venezuela no bloco, informou nesta sexta-feira o jornal venezuelano El Nacional. Os deputados pretendem pedir a suspensão da Venezuela diante dos  atos violentos em decorrência das eleições presidenciais de 14 de abril.

Os representantes pediram ao presidente do Parlamento do Mercosul, o paraguaio Ignacio Mendoza, uma análise das acusações de fraude eleitoral, perseguição e ataque à oposição para determinar se o país cumpre a cláusula democrática do Protocolo de Ushuaia. “Vários fatos motivam a análise. Entre eles, a preocupante situação derivada do processo eleitoral, o espancamento de deputados opositores pelo regime governante, a perseguição aos veículos críticos de imprensa e as denúncias de severas violações de direitos humanos”, diz o texto da petição.

Os deputados pediram também que se retire a suspensão do Paraguai e a paralização do processo de entrada da Venezuela até que o senado paraguaio ratifique o protocolo de adesão. “Não é possível que esteja suspenso um país como o Paraguai, que defende valores democráticos, e se queira incorporar a Venezuela, cujo governo viola sistematicamente todos os princípios que qualquer democracia deve resguardar”, disse o deputado argentino Julián Obiglio. O Paraguai foi suspenso do bloco após o impeachment do então presidente Fernando Lugo.

A petição foi apresentada por senadores e deputados de Uruguai, Paraguai e Argentina. Esperava-se que representantes do Brasil fizessem o mesmo na tarde de quinta-feira, o que não aconteceu.

Venezuela – Na tarde de quinta-feira, o presidente venezuelano Nicolás Maduro estava reunido com Dilma Rousseff em Brasília no último dia de seu primeiro giro internacional como mandatário da Venezuela. “Pedimos mais apoio do Brasil para o desenvolvimento de uma revolução agroalimentícia na Venezuela”, disse Maduro em uma coletiva de imprensa que não permitiu perguntas de jornalistas. Do site da revista Veja

terça-feira, 7 de maio de 2013

Supermercados devem ter caixas operados por clientes em 2013


Caixas de supermercado operados pelo próprio consumidor devem chegar a cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul em 2013. "Estamos em fase final de negociação com varejistas grandes e menores. Teremos lojas em operação nesses locais ainda no segundo semestre", afirma Claudio Reina, diretor da RMS, empresa que instalou, em novembro passado, equipamentos pioneiros do tipo em Londrina e Maringá (PR).

Nesses caixas, o cliente registra cada produto pelo código de barras e em seguida o coloca na sacola, que fica apoiada sobre uma balança para verificar se o peso corresponde ao do item, para evitar furtos. Câmeras também são instaladas no local para reforçar a segurança. Depois, o próprio consumidor faz o pagamento com cartão de crédito ou débito.

De acordo com a RMS, o sistema diminui em 20% a 30% o tempo no caixa. Além disso, no espaço de dois caixas comuns podem ser instalados quatro de autoatendimento.

A novidade é uma aposta do setor supermercadista para diminuir as filas. "Os consumidores das classes C, D e E passaram a usar caixa eletrônico, por isso acreditamos que o brasileiro está aculturado para o self checkout , afirma Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). "Vimos também que o uso não é determinado pela idade do cliente, mas pela pressa no momento da compra", diz.

'Sistema funciona bem fora do País'

No Paraná, o self checkout foi adotado pela rede Super Muffato, que tem 40 lojas e 9 mil funcionários. Em maio, a varejista irá estrear a tecnologia em outras duas unidades no Estado, em Curitiba e Cascavel. No mesmo mês, uma loja do grupo Comper em Campo Grande (MS) passa contar com o sistema. No segundo semestre, a RMS afirma que a tecnologia deve chegar ao interior de São Paulo e ao Rio Grande do Sul. "Ao todo, temos 20 contas em negociação, em diferentes regiões do País", diz

O diretor da empresa trabalhou em Portugal e na Espanha por 20 anos com self checkout – na Europa, essa forma de pagamento é mais comum do que na América Latina. Em 2011, foi chamado para dirigir a área na RMS, que fornece há 22 anos sistemas informatizados para varejistas. "Agora teremos grande foco na área do autoatendimento, porque sabemos que isso funciona bem fora do País", afirma.

Em 2003, o Pão de Açúcar implantou o primeiro sistema de self checkout brasileiro, numa unidade de São Paulo. O projeto se transformou no Personal Shop, atualmente em funcionamento em quatro lojas da cidade, que permite também escolher produtos e pode até entregá-los em casa, após a compra


Fonte IG :  http://economia.ig.com.br/2013-05-07/supermercados-devem-ter-caixas-operados-por-clientes-em-2013.html