quinta-feira, 26 de março de 2009
O Bem Financiado
Este deveria ser o título do filme sobre a saga do chefão Lula...
A tal obra “Lula, o Filho do Brasil” de Fábio Barreto, recebeu financiamento direto de empresas que têm negócios que dependem diretamente do Poder Executivo, ou que mantém contratos milionários com o Governo Federal.
Curiosamente, as empresas que bancam o filminho sobre Lula receberam mais de R$ 1 bilhão do desgoverno petista, apenas nos últimos dois anos.
O homem mais rico do Brasil, o megainvestidor Eike Batista, doou R$ 1 milhão.
A Camargo Corrêa, que ontem foi alvo de uma investigação da Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro ou doações suspeitas de campanha, investiu entre R$ 1 milhão a 2 milhões na obra.
A empreiteira Odebrecht foi doadora de outros R$ 350 mil.
Curiosamente, as empresas doadoras do filme sobre Lula preferiam doar a grana diretamente aos produtores.
Nem apelaram para os inventivos fiscais da Lei de Incentivo à Cultura.
Em um exemplo de “grande transparência”, AmBev, Volkswagen, Nestlé, OAS e Oi preferiram não revelar quanto investiram na obra.
Lenda do Boi dara bode
O filme de Lula merece concorrer, no mínimo, a um Oscar de Efeitos Históricos Especiais.
Afinal, o filminho não vai contar nada sobre a obscura relação de parceria entre o então líder metalúrgico Lula e a cúpula policial do Departamento da Ordem Política Social, cuja área de inteligência era comandada, nos tempos da dita-dura, pelo delegado Romeu Tuma.
O hoje ilustre senador da República odeia quando alguém da velha guarda da repressão à esquerda toca neste assunto.
Fonte: Aleeta Total de Jorge Serrão 26/03/09
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