terça-feira, 30 de novembro de 2010
Aeroportos têm capital para reformas mas só usaram 22% dos recursos
Os aeroportos brasileiros têm dinheiro reservado para modernizar, mas o ano está chegando ao fim, e até agora, 22% dos recursos foram usados. A informação é do próprio governo.
Para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, a previsão é de R$ 299 milhões. Foram usados R$ 12,9 milhões para a reforma de um terminal de passageiros e de outras instalações. Para ampliação do sistema de pistas e pátios do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, dos R$ 128,9 milhões reservados, R$ 9,7 milhões foram usados até outubro.
Fonte: Bom Dia Brasil 17/11/10
A Origem da "Guerra" no Rio
Origem da “guerra”
Serviços de inteligência daqui e do exterior têm informações seguras de que a onda de violência no Rio de Janeiro resultou de um impasse nas negociações financeiras entre policiais corruptos e representantes de chefes de quadrilha.
Os bandidos teriam quebrado o pacto de não-agressão porque se recusaram a reajustar a tabela de propinas pagas às autoridades.
Não passa de mero ilusionismo a versão do governo Serginho Cabral de que a onda de violência foi provocada pelo Comando Vermelho por causa da implantação de Unidades de Polícia Pacificadora, as famosas UPPs.
Palavra de especialista
O sociólogo Luiz Eduardo Soares, autor dos livros “Elite da Tropa I e II”, descarta a hipótese de que os ataques do narcotráfico ocorreram em resposta à implantação das UPPs.
Enigmático, o ex-secretário Nacional de Segurança Pública no primeiro governo Lula, adverte que a verdade surgirá ao fim de investigações - que correm em segredo de Justiça.
Luiz Eduardo conhece muito bem como funciona a relação entre policiais corruptos e políticos da mesma espécie, porque foi derrubado do governo por este esquema narcopolíticomafioso.
Fonte: Alerta Total 30/11/10
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Observação de galáxias distantes confirma ação de força oposta à gravidade
A configuração de pares de galáxias foi usada para medir a geometria do espaço
Carlos Orsi - Estadão
Universo é realmente dominado pela misteriosa "energia escura" que se opõe à gravidade, e deve continuar a se expandir para sempre. Essa é a conclusão tirada de uma série de observações de pares de galáxias realizada por cientistas franceses e publicada na edição desta semana da revista Nature.
Embora o resultado indique que o Universo pode ter um futuro infinito, as perspectivas para os seres vivos não são tão boas: à medida que o espaço se expande, o conteúdo de matéria torna-se cada vez mais rarefeito, até que se torna impossível a formação de novas estrelas e planetas para substituir os astros que completam seus ciclos de existência.
"A expectativa da vida provavelmente é definida pelas estrelas mais longevas cujos sistemas planetários podem suportar vida. Talvez seja possível encontrar uma estrela de pequena massa que possa durar um trilhão de anos, mas ela seria muito fria, e o planeta teria de ficar muito próximo", diz o astrofísico Alan Heavens, da Universidade de Edimburgo, que escreveu um comentário, também publicado na Nature, sobre o artigo francês.
A constatação de que o Universo se encontra em expansão acelerada surgiu no fim do século passado, depois que observações de supernovas distantes indicaram que elas estavam se afastando cada vez mais rápido, e não desacelerando - um resultado que surpreendeu os cientistas, na época.
Até então, acreditava-se que a atração gravitacional da matéria do Universo estaria se contrapondo à expansão do espaço, iniciada com o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos. Especulava-se que o efeito da gravidade poderia até mesmo reverter essa expansão, lançando o Universo num Big Bang ao contrário, o "Big Crunch", ou grande esmagamento.
Para explicar o resultado, os pesquisadores foram buscar a constante cosmológica, um termo introduzido por Albert Einstein na equação que apresentou em 1917 para explicar a relação entre a matéria do Universo e a geometria do espaço-tempo: na Relatividade Geral, a presença de matéria ou de energia deforma o espaço.
Einstein havia postulado a constante para se contrapor à gravidade e manter seu modelo do Universo estável, mas quando o fato de que as galáxias estavam se afastando umas das outras foi descoberto, ele renegou a ideia, referindo-se a ela como seu "maior erro".
Atualmente, a realidade da constante de Einstein é uma das possíveis explicações para a energia escura, que corresponderia a cerca de 73% do conteúdo do Universo (outros 23% seriam compostos pela matéria escura que mantém as galáxias coesas e apenas 4% pela matéria ordinária que existe em estrelas, planetas e seres vivos).
"A energia escura implica um componente da gravidade que é repulsivo e que, depois de algum tempo, pode superar a atração gravitacional comum entre os objetos. Isso leva as galáxias a acelerar para longe umas das outras na grande escala", explica Heavens.
Os autores do trabalho publicado na Nature, Christian Marinoni e Adeline Buzzi, do Centro de Física Teórica da Universidade de Provença, realizaram observações das posições relativas de pares de galáxias localizados a 7 bilhões de anos-luz da Terra.
Usando a relação de Einstein entre a geometria e o conteúdo do espaço, concluíram que as posições encontradas são mais consistentes com um universo "plano" - isto é, em expansão permanente - e onde a energia escura corresponda a algo entre 60% e 80% do conteúdo do espaço.
Com isso, os franceses obtiveram uma confirmação independente da teoria da expansão acelerada e contínua do cosmo, embora não definitiva. Como a luz das galáxias estudadas levou 7 bilhões de anos para chegar à Terra, as configurações observadas podem não ser mais válidas, escreve Heaven, na Nature. Mesmo assim, acrescenta ele, a ideia explorada é nova e original.
A repulsão provocada pela energia escura não está afastando a Terra do Sol, e nem desmanchando a Via-Láctea. "A gravidade comum que mantém a Terra em órbita é muito mais forte, então a Terra ficará onde está, ao menos por um bom tempo", diz Heavens. "A galáxia também não está de desmanchando, porque a atração gravitacional das estrelas, gás e matéria escura é muito mais forte que a repulsão da energia escura
Fonte: Estadão 25/11/10
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Gabriel O Pensador - Nunca Serão
Videoclipe montado por Renato Martins e dirigido por José Padilha e Oscar Rodrigues
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Entenda a crise entre as duas Coreias
SEUL - A Coreia do Norte realizou disparos de artilharia contra uma ilha sul-coreana, perto da fronteira marítima, voltando a elevar a tensão entre os dois países. A Coreia do Sul respondeu também com ataques de artilharia e colocou o seu alerta militar no nível mais alto fora de um período de guerra.
O incidente está sendo visto como o mais grave desde a Guerra da Coreia, ocorrida entre os anos de 1950 e 1953, e acontece após oito meses de tensão depois do afundamento do navio de guerra sul-coreano Cheonan. Veja uma série de perguntas e respostas sobre a crise entre as duas Coreias.
O que motivou a troca de disparos?
Ainda não se sabe o que provocou os disparos de artilharia, mas a área da fronteira marítima entre as duas Coreias já foi palco de diversos embates no passado.
Antes do ataque, a Coreia do Norte havia protestado contra exercícios militares sul-coreanos que estavam sendo realizados na ilha de Yeonpyeong, onde agora vários prédios foram atingidos pela artilharia norte-coreana.
Como fica a situação entre os dois países depois do incidente?
Analistas dizem que qualquer reaproximação significativa entre Coreia do Sul e do Norte parece improvável no futuro próximo. Antes da troca de disparos, havia sinais de que o governo norte-coreano tinha a intenção de se reconciliar com o vizinho do sul. O país havia oferecido retomar o reencontro de famílias divididas, além de indicar que queria retomar negociações na área militar.
Já a Coreia do Sul mandou arroz para a Coreia do Norte pela primeira vez em dois anos, para ajudar a população atingida por inundações. Mas não houve mais nenhum avanço significativo nas relações entre os dois países. As negociações internacionais sobre o programa nuclear da Coreia do Norte continuam paradas, e a revelação no último fim de semana de que o país teria novas instalações para o enriquecimento de urânio tornou a retomada das conversas ainda menos provável.
Houve alguma razão para que a tensão entre as duas Coreias voltasse a aumentar?
Uma disputa sem resolução sobre o afundamento de um navio de guerra sul coreano neste ano deixou a relação entre os vizinhos - que permanecem tecnicamente em guerra - na pior situação em muitos anos.
Na noite do dia 26 de março de 2010, o Cheonan, um navio de guerra sul-coreano, estava deixando a ilha Baengnyeong perto da fronteira marítima entre as duas Coreias no Mar Amarelo. Uma explosão partiu o navio em dois e ele afundou. 58 marinheiros conseguiram escapar, mas 46 foram mortos.
Investigadores cogitaram que uma mina dos tempos da Guerra da Coreia pudesse ser responsável pelo incidente ou que a explosão tivesse sido causada por algum defeito no navio, mas acabaram concluindo que foi um torpedo disparado por um submarino norte-coreano que afundou a embarcação. Eles dizem ter encontrado parte do torpedo no fundo do mar com uma inscrição atribuída à Coreia do Norte.
Qual é a posição da Coreia do Norte sobre o assunto?
A Coreia do Norte nega qualquer envolvimento no episódio. O país rechaçou a conclusão dos investigadores e pediu para conduzir sua própria investigação, o que foi negado por Seul.
As possíveis razões para o ataque não foram esclarecidas, mas uma das teorias indica que o ataque poderia ter sido uma forma de Kim Jong-il conseguir o apoio do exército no momento em que ele prepara seu filho para sucedê-lo. Outras possibilidades colocam o ataque como uma ação unilateral do Exército ou ainda uma tentativa de forçar Seul a retomar antigas políticas comerciais e de auxílio ao vizinho do Norte.
Qual foi a reação internacional ao incidente com o navio?
Desde o início, Estados Unidos e Japão expressaram apoio a Seul e à declaração do Conselho de Segurança da ONU condenando a Coreia do Norte. Após a declaração, os americanos começaram a realizar uma série de exercícios militares conjuntos com a Coreia do Sul no Mar do Japão. Autoridades militares dos Estados Unidos dizem que os exercícios foram planejados como uma demonstração de força à Coreia do Norte. O Japão também mandou militares para observar, o que indica um suposto apoio ao treinamento.
Os Estados Unidos também anunciaram sanções bilaterais, direcionadas ao comércio de armas e à importação de bens de luxo por Pyongyang. Mas a China, o maior parceiro comercial e aliado da Coreia do Norte, tem constantemente pedido moderação. Pequim tem evitado tomar medidas duras contra a Coreia do Norte, por querer impedir que o regime do país vizinho entre em colapso, levando a uma perigosa instabilidade e a uma onda de refugiados cruzando a fronteira.
Fonte: Estadão 23/11/10
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Meu Ouvido Não é Penico!!!
Comissão aprova inserção na mídia para centrais sindicais
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público aprovou nesta quarta-feira proposta que assegura às centrais sindicais 10 minutos semanais de transmissão gratuita em emissoras rádio e televisão. As transmissões deverão ser em bloco ou em inserções de 30 segundos a um minuto, no intervalo da programação normal das emissoras.
O texto estabelece também que os programas produzidos pelas centrais sindicais deverão ser transmitidos entre as 6 horas e as 22 horas das terças-feiras, com a finalidade exclusiva de:
- discutir matérias de interesse de seus representados;
- transmitir mensagens sobre a atuação da associação sindical;
- divulgar a posição da associação em relação a temas político-comunitários.
A proposta inclui a regra no Código Brasileiro de Telecomunicacões (Lei 4.117/62) - que estabelece as obrigações das radiodifusoras -, e estabelece que as emissoras de rádio e televisão terão direito a compensação fiscal pela cessão do horário gratuito.
Substitutivo
O texto aprovado na comissão é o substitutivo do deputado Roberto Santiago (PV-SP) ao Projeto de Lei 6257/09, do deputado Vicentinho (PT-SP), que tramitava apensado ao projeto principal (PL 6104/09), da deputada Manuela D`ávila (PCdoB-RS). O projeto da parlamentar gaúcha previa 10 minutos diários de programação sindical em rádio e TV, sete vezes mais que o texto aprovado.
Já o projeto do deputado Vicentinho estabelecia que a transmissão deveria ser feita entre as 20 horas e 22 horas das terças-feiras. Também assegurava a realização de um programa anual de dois minutos em cadeia nacional para cada central sindical.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., ainda será analisado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Reportagem - Tiago Miranda
Edição - Newton Araújo - 17/11/10 site da Câmara dos deputados
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Em comunicado, Farc elogiam eleição de Dilma Rousseff
SÃO PAULO - O grupo rebelde Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) saudou a eleição de Dilma Rousseff (PT) como presidente do Brasil. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, 12, no site da Agência de Notícias Nova Colômbia (ANNCOL), o comando das Farc elogia a eleição, "pela primeira vez na história do Brasil, de uma presidenta". Dilma é descrita pelas Farc como "uma mulher ligada sempre à luta pela justiça".
A ANNCOL costuma divulgar mensagens dos guerrilheiros. O comunicado é firmado pelo secretariado do Estado-Maior Central das Farc, tendo como local de procedência as "montanhas da Colômbia". Segundo o texto, Dilma terá "um papel determinante na aclimatação da paz regional e na irmandade dos povos do continente".
As lideranças das Farc afirmam que Dilma defende a necessidade de uma saída política para o conflito interno da Colômbia. Segundo o grupo, a eleição dela "centuplicou nossa esperança na possibilidade de alcançar a paz pela via do diálogo e da justiça social".
As Farc são consideradas terroristas pelo governo dos Estados Unidos. Já o governo colombiano manteve negociações em administrações anteriores com o grupo, mas atualmente tem enfatizado a necessidade de combater militarmente os rebeldes. No fim de setembro, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, disse que a tendência é que as Farc percam força, após a morte de seu então líder militar, "Mono Jojoy".
Fonte: Estadão 12/11/10
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Hugo Chávez expropria shopping de Caracas
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, decretou ontem a expropriação de um gigantesco shopping center de Caracas que o governo tentou tomar quando o prédio ainda não tinha sido inaugurado, em 2008. Segundo o decreto presidencial, publicado no Diário Oficial, "a aquisição forçada do imóvel, do conjunto de melhorias e dos demais bens do Centro Comercial Sambil, localizado a poucas quadras do palácio de governo, entrou em vigência na quarta-feira (ontem)".
O shopping center, uma construção de mais de 130 mil metros quadrados com lojas e estacionamentos, será parte da Corporação de Comércio e Fornecimento Socialista, um "canal de comercialização" dos produtos fabricados por empresas do Estado, muitas delas expropriadas do setor privado, criada como uma "rede de distribuição e serviços para o povo".
O shopping chamou a atenção de Chávez semanas antes de sua inauguração, em dezembro de 2008. O presidente disse na ocasião que o estabelecimento provocaria problemas de trânsito e sua construção seria incoerente com a visão de um governo socialista. A decisão do presidente deixou em um limbo legal e financeiro os proprietários das 305 lojas e das 10 salas de cinema que o shopping teria. A maioria já tinha franquias e muitos não tinham como mudar de ramo.
A aquisição forçada do Sambil soma-se a outras centenas de expropriações ordenadas pelo presidente Chávez nos últimos três anos para impulsionar seu projeto de socialismo na Venezuela. A Fedecámaras, a maior cúpula empresarial do país, condenou a decisão, afirmando que a medida de inspiração socialista de Chávez, "arruína a economia do país e aumenta o desemprego".
Fonte:jornal O Estado de S. Paulo.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Acusada de ser sanguessuga é nomeada para a transição
Por Adriana Vandoni
A advogada Christiane Araújo de Oliveira, 30, denunciada em 2008 pelo Ministério Público Federal sob acusação de envolvimento com a máfia dos sanguessugas, foi nomeada para a equipe de transição de Dilma Rousseff.
O esquema, descoberto em 2006, consistia no direcionamento de licitações para a compra de ambulâncias por prefeituras com dinheiro de emendas parlamentares em troca de pagamento de propina para congressistas.
Apesar de a nomeação ter sido assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Carlos Eduardo Esteves Lima, a indicação veio da equipe da presidente eleita.
Christiane é um dos 20 nomes oficializados até ontem. Dilma pode indicar até 50 pessoas para sua equipe.
A assessoria da transição informou que a advogada, que receberá salário mensal de R$ 2.600, exercerá a função de secretária, com a atribuição de “atender telefonemas e anotar recados”.
Christiane disse não saber qual será sua função na equipe. “Eu nem sei ainda [sua função], estou falando sério. Eu estava aguardando, esperando [a nomeação]“, disse. Ela afirmou que provavelmente sua nomeação se deveu ao apoio que seu pai, um pastor evangélico cujo nome ela não citou, prestou à campanha de Dilma.
Christiane é ré na Justiça Federal em Arapiraca (AL), desde 2008, em processo que apura supostos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitações no caso sanguessuga. Na época ela era assessora do então deputado federal João Caldas (AL), do antigo PL (hoje PR).
Fonte: Blog Prosa e Política 11/11/10
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Boi Boi Boi, Boi da cara preta...e a Mula sem cabeça
Em 1964 corria como piada que o Dops premiava com mil cruzeiros cada delação. Uma pessoa perguntou:
- Se eu delatar 30 subversivos ganho 30.000?
O agente do Dops respondeu:
- "Quem conhece 30 comunistas vai preso, pois é do ramo!"
O que se pode dizer de um presidente que está rodeado por mais de 30 indiciados, corruptos e corruptores, que ele conhece tão bem que até os nomeou para elevados cargos de confiança?
"Ele é do ramo....." (Adivinha quem era o BOI que entregava companheiros para os militares durante a ditadura ???)
"Os homens são tão simplórios, e se deixam de tal forma dominar pelas necessidades do momento, que aquele que saiba enganar achará sempre quem se deixe enganar."(Maquiavel)
Fonte: blog verdade política
Banco Panamericano: BC tem explicações a dar
O caso da fraude contábil no Banco Panamericano deixa inúmeras dúvidas no ar. Depois de muitos rumores durante a tarde de hoje no mercado, o jornal "Estado de S.Paulo" publicou na sua versão online informação da jornalista Sonia Racy de que algo de peso seria anunciado.
Por Mirian Leitão
O Banco Central mentiu para todos os que ligaram para lá, dizendo que nada seria anunciado. Mas quem estava certa era a Sonia Racy porque foi anunciado que o Grupo Silvio Santos fez um aporte de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano, que estaria com "inconsistência contábeis".
O Banco Central afirma que não mentiu, já que afirmou que nada seria anunciado por eles e o que saiu foi divulgado pelo Panamericano junto à CVM. Garante que não cabia a ele anunciar. Fica o registro.
Pelo que se sabe até agora, essas inconsistências são iguaizinhas as descobertas no Banco Nacional ao fim da hiperinflação; créditos fictícios dando a impressão de equilíbrio num banco quebrado.
Mas as dúvidas são: se estava assim com essas fraudes contábeis como foi que a Caixa Econômica não viu quando em julho comprou 49% desse banco? Antes de uma operação assim é feita uma varredura nas contas, a chamada due diligence, e mesmo assim a Caixa nada viu? Por que o BC permite que a Caixa, com toda a sua história centenária e suas responsabilidades, saia comprando participação em banco privado? Para correr risco com dinheiro público? O BC já sabe do problema há semanas, porque segurou a informação?
O dinheiro que o Grupo Silvio Santos vai aportar sairá de empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito do Banco Central. O FGC existe para isso mesmo e na época do Proer foi pensado para ser uma forma de resolver problemas temporários de liquidez em alguma instituição. É fundo constituído por ordem do BC, mas com recursos dos próprios bancos que têm que ser consultados antes da operação. Mas esse Fundo não deveria emprestar apenas para instituição financeira?
Enfim, o BC deve muitas explicações aos contribuintes.
Nesta quarta feira o Fundo Garantidor deve dar explicações da operação.
Fonte: O Globo 10/11/10
Banco Panamericano, do Grupo Silvio Santos, recebe R$ 2,5 bi para cobrir fraude
David Friedlander e Leandro Modé, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A descoberta de uma fraude contábil bilionária levou o Grupo Silvio Santos a fazer um aporte de R$ 2,5 bilhões no Banco Panamericano, que tem como sócia minoritária a Caixa Econômica Federal. O dinheiro foi obtido por meio de um empréstimo ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC), criado em 1995 com objetivo de proteger os depósitos dos clientes do sistema financeiro no País.
Segundo o Estado apurou, o rombo é resultado de ativos e créditos fictícios registrados por diretores do Panamericano supostamente para inflar os resultados da instituição e, suspeita-se, melhorar os bônus dos executivos. Até agora, não foram encontrados indícios de desvio, mas o Banco Central (BC) vai encaminhar representações à Polícia Federal e ao Ministério Público para investigar as suspeitas.
Segundo apurou a reportagem, o rombo foi descoberto há cerca de um mês pelo Banco Central. Tinha passado despercebido pelos controles internos do Panamericano, seus auditores independentes e pelo pente-fino feito pela Caixa quando comprou uma participação de 49% do capital votante do banco, no fim de 2009. O patrimônio do empresário Silvio Santos foi colocado como garantia para o empréstimo concedido pelo FGC.
O Panamericano abre as portas nesta quarta-feira com nova diretoria, nomeada em conjunto pelo Grupo Silvio Santos e pela Caixa. Os antigos executivos foram demitidos ontem. O diretor superintendente passa a ser Celso Antunes da Costa, ex-diretor de Integração do Banco Nossa Caixa.
O Conselho de Administração será escolhido na próxima semana, também por meio de acordo entre os acionistas.
Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o próprio Panamericano afirma que "inconsistências contábeis não permitem que as demonstrações financeiras reflitam a real situação patrimonial da entidade".
Durante esta terça-feira, circularam rumores no mercado, dando conta de que o Banco Central interviria em alguma instituição financeira após o encerramento dos negócios, como antecipou a colunista do Estado Sonia Racy.
Nas mesas de operação, o principal "candidato" era o Panamericano. Por isso, os papéis preferenciais (PN) do banco desabaram. Caíram 6,75% e, no ano, já acumulam perdas de 35%. No chamado pós-mercado, as ações recuaram ainda mais: 8,54%.
Segundo o fato relevante, o dinheiro "destina-se a restabelecer o pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez operacional da instituição, de modo a preservar o atual nível de capitalização".
Inédito. O crédito para o Panamericano equivale a cerca de 10% do patrimônio do FGC, que somava R$ 25,8 bilhões no fim de setembro. É uma saída inédita no País. Um especialista explicou que o banco provavelmente não encontrou no mercado um interessado (nem mesmo a Caixa) justamente por causa do rombo recém-descoberto.
Os R$ 2,5 bilhões que estão sendo aportados superam o atual patrimônio líquido da instituição, de R$ 1,6 bilhão. O Panamericano é o 21.º do ranking nacional, com ativos de R$ 11,9 bilhões ao fim de junho. Em dezembro de 2009, a Caixa comprou 35% do capital total do banco. Pagou R$ 740 milhões.
Um analista explicou que, caso o aporte não fosse feito, o Panamericano ficaria fora das regras do BC e teria de sofrer uma intervenção. Apesar do aporte, o BC, segundo apurou o jornal, não descarta intervir no banco.
Fonte: Estadão 10/11/10
Regulação da mídia terá de ocorrer, diz Franklin
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Em tom beligerante, o ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, Franklin Martins, afirmou ontem que a regulação do setor de mídias no Brasil vai ocorrer nem que para isso seja preciso enfrentar os adversários. "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Terá de ser feita. Pode ser num clima de enfrentamento ou de entendimento."
A declaração do ministro foi feita na presença de autoridades estrangeiras da área, na abertura do seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, organizado por ele. O ministro convidou autoridades de outros países para debater o tema entre ontem e hoje.
Ele quer entregar até o fim do ano um anteprojeto de regulação do setor à presidente eleita, Dilma Rousseff. A atuação do ministro tem sido vista por entidades da área, entre elas a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), como um movimento do atual governo para regular o conteúdo produzido pelos meios de comunicação, embora ele negue isso enfaticamente.
Em seu discurso, Franklin classificou de "fantasmas" as críticas que tem recebido. O maior "fantasma", segundo ele, é a tese de que o governo quer ameaçar a liberdade de imprensa ao levantar o debate sobre o tema. "Essa história de que a liberdade de imprensa está ameaçada é bobagem, fantasma, é um truque. Isso não está em jogo", disse.
O ministro subiu o tom e afirmou que as reclamações são fruto de "fúrias mesquinhas". "Os fantasmas passeiam por aí arrastando correntes", ressaltou. "Os fantasmas, quando dominam nossas vidas, nos impedem de olhar de frente a realidade. Os fantasmas não podem comandar esse processo. Se comandarem, perderemos uma grande oportunidade."
Segundo ele, a intenção do governo é dar uma atenção especial ao setor de radiodifusão em detrimento da telecomunicação. "O governo federal tem consciência de que nesse processo de convergência de mídia é necessário dar proteção especial à radiodifusão", afirmou.
Ressalvas
O discurso de Franklin foi recebido com ressalvas pela Abert."Enxergamos de modo diferente. Não estamos vendo fantasmas. São coisas que estão acontecendo", disse Luis Roberto Antonik, diretor-geral da entidade, sobre os movimentos do governo de controle de conteúdo.
Segundo ele, é preciso discutir, entre outras coisas, a atividade jornalística na internet. Franklin aproveitou o evento para alfinetar a imprensa. "Não haverá qualquer tipo de restrição. Mas vamos com calma. Isso não significa que não pode ter regulação. Liberdade de imprensa não quer dizer que a imprensa não pode ser criticada, observada", afirmou o ministro. "Liberdade de imprensa quer dizer que a imprensa é livre, não necessariamente boa. A imprensa erra."
Políticos
Em entrevista coletiva após o discurso, Franklin defendeu um controle de conteúdo sobre temas ligados, segundo palavras dele, ao respeito à privacidade, a campanhas discriminatórias, cultura regional, entre outras coisas. "No mundo inteiro isso é feito", justificou. O ministro criticou ainda a propriedade de canais de televisão por políticos.
"Todos nós sabemos que deputados e senadores não podem ter televisão", observou, baseado no dispositivo da Constituição que proíbe que parlamentares mantenham concessões de comunicação. De acordo com Franklin, o setor virou "terra de ninguém" e os parlamentares usam "subterfúgios" para comandar emissoras. "A discussão foi sendo evitada e agora é oportunidade para que se discuta tudo isso", defendeu o ministro.
Fonte: Estadão 10/11/10
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
O que faltou na fala de Lula
- O Estado de S.Paulo
Pode ter soado como uma manifestação de grandeza - ou de cavalheirismo em relação à sua sucessora Dilma Rousseff - o apelo que o presidente Lula fez à oposição na entrevista conjunta de ambos, esta semana. A coletiva, aliás, foi convocada às pressas, na tentativa de pôr um freio de arrumação nas especulações sobre o futuro Ministério e a interferência do presidente na sua formação. Daí o seu empenho em avisar aos interessados que "somente ela pode dizer quem quer e não quer".
Perguntado sobre o que espera de agora em diante da oposição, Lula pediu que ela virasse a página. "A Dilma é uma outra pessoa", assinalou. Contra ele mesmo, "não tem problema, podem continuar raivosos do jeito que sempre foram". Mas, depois que ela assumir, aconselhou, a oposição deveria ter a compreensão de não fazer o que chamou "política do estômago, da vingança, do trabalhar para não dar certo". E completou com uma referência ao imperativo de ser "a mais harmoniosa possível" a relação entre a União e os governos estaduais, 10 deles em mãos oposicionistas.
Tomada pelo seu valor de face, a exortação seria convincente ou, melhor ainda, prova de que Lula completou o percurso da atitude de confrontação furiosa, com que ingressou na vida pública, à aceitação da civilidade como ideal a ser buscado no relacionamento entre as forças de cada lado da divisa política. Pena que não tenha aproveitado o momento para reconhecer que ninguém superou o seu partido, sob o seu inconteste comando, em matéria do que agora diz condenar. Movido a vingança, o PT de Lula fez tudo, durante 8 anos, para que o governo Fernando Henrique não desse certo.
À omissão, ele adicionou uma contrafação. A história da era Lula está aí para que se esqueça que a oposição sofreu não poucas críticas pela falta de contundência com que se comportou diante do primeiro homem do povo a dirigir o País. Quaisquer que tenham sido os seus motivos, o PSDB e o então PFL ensarilharam as armas - a rogo de interlocutores do Planalto - quando o marqueteiro Duda Mendonça contou na CPI dos Correios, em agosto de 2005, que os R$ 10,5 milhões que cobrou por seus serviços na campanha petista de três anos antes foram pagos com dinheiro de caixa 2 em conta secreta no exterior.
Das evidências surgidas no escândalo do mensalão, nenhuma outra atingiu Lula tão frontalmente, e, ainda assim, a oposição "maneirou". Talvez tenha até feito a coisa certa, para evitar uma crise que no limite seria institucional. Seja como for, falta ao presidente autoridade política, que dirá moral, para pôr o dedo no nariz da oposição, acusando-a de uma conduta que foi, isso sim, dele, dos seus companheiros de legenda e das organizações a ela vinculadas. "A oposição que Lula teve é a que todo presidente pede a Deus", resume o vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias.
Como diria a então candidata Dilma antes de ser advertida para não falar difícil, o presidente tergiversou também quando lhe perguntaram se a ampliada maioria governista no Congresso deixará a sucessora menos refém de "oligarquias do Nordeste". Diante dessa alusão à fraternal relação de Lula com o soba maranhense José Sarney, ele deitou falação sobre o que seria "a lógica do jogo" - as servidões da política que obrigam os governantes a se entender com quem o eleitorado mandou para o Legislativo e não com quem eles gostariam que tivessem mandado.
Pondo a mão no ombro de Dilma, disse que "ela vai ter que conversar com o companheiro do PC do B e com o Tiririca", como se exemplificassem os oligarcas a que se associou gostosamente, a pretexto da "governabilidade", para consolidar o seu poder e fazer a sucessora. Outra falácia conveniente a que recorreu foi a de que "o Congresso é a cara, a síntese da sociedade". Todo Parlamento é uma das caras possíveis de uma nação. A face que prevalece resulta em ampla medida do sistema eleitoral. As suas regras podem ampliar ou, como no Brasil, restringir a representatividade - só 35 dos 513 novos deputados federais se elegeram com os próprios votos.
Se assim não fosse, a reforma política que Lula defende seria desnecessária. Mas cobrar coerência dele já é demais.
Fonte: Estadão 06/11/10
Charge: Sponholz
"Vamos esperar os cadáveres para agir contra o celular?", questiona pesquisadora
A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu "Disconnect" (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo. Nesta entrevista, ela também perguntou: "Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?".
Entrevista com Devra Davis:
Folha - Quais os riscos para a saúde de quem usa celular?
Devra Davis - Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiação] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso.
Quais os riscos, exatamente?
O risco de câncer é muito real, e as provas disso vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Trabalhei nas pesquisas sobre fumo passivo e amianto. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde.
Reconheço que não temos provas conclusivas nesse momento. Escrevi o livro na esperança de que meu status como cientista tenha peso, e as pessoas entendam que há ameaça grave à saúde e podemos fazer algo a respeito.
Mas há estudo em humanos que dê provas categóricas?
Quando você diz "provas", você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar. Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado. Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas.
Qual a maior evidência disso?
A radiação enfraquece o esperma. Sabemos por pesquisas com humanos. As amostras de esperma foram dividas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais.
Crianças correm mais perigo?
O crânio das crianças é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo. A radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve dez vezes mais radiação das micro-ondas do celular. É uma bomba-relógio. A França tornou ilegal vender celular voltado às crianças. Nos EUA, temos comerciais encorajando celular para crianças. É terrível. Fico horrorizada com a tendência de as pessoas darem celulares para bebês e crianças brincarem. Sabemos que pode haver um vício no estímulo causado pela radiação de micro-ondas. Ela estimula receptores de opioides no cérebro.
Jovens usam muitos gadgets que emitem radiação.
Sim, e eles não estão a par dos alertas que vêm com esses aparelhos. Não é para manter um notebook ligado perto do corpo. As empresas colocam os avisos em letras miúdas para reduzir sua responsabilidade quando as pessoas ficarem doentes.
É possível comparar a radiação de celular à fumaça?
Sim. O tabaco é um risco maior. Mas nunca tivemos 100% da população fumando. Agora, temos 100% das pessoas usando celular. Então, ainda que o risco relativo não seja tão grande, o impacto pode ser devastador.
Nos maços de cigarro, há aquelas fotos horríveis. Esse é o caminho para o celular?
Isso é o que foi proposto no Estado do Maine (EUA). Está se formando um grande movimento para alertar as pessoas a respeito dos celulares. Isso é o que aconteceu com o fumo passivo. Vamos começar a ver limites para a maneira e os locais onde as pessoas usam celular. A maioria não sabe que, se você está tentado conversar num celular em um elevador, a radiação está rebatendo nas paredes e fica mais intensa em você e em quem estiver perto.
Além de usar fones, o que é possível fazer para prevenir?
Enviar mensagens de texto é mais seguro do que falar. Ficar com o celular nas mãos, longe do corpo, é bom, e mantê-lo desligado também.
Mas celular é um vício!
Sim. Temos que usá-lo de forma mais inteligente.
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Fonte: Folha.com - DÉBORA MISMETTI- 07/11/10
domingo, 7 de novembro de 2010
Brasil avança no IDH, mas tem a média do Zimbábue na educação
O país precisa quase dobrar o tempo de permanência da população dentro das salas de aula. Os brasileiros estudam, em média, apenas 7 anos. O ideal, sugerido pela ONU, é elevar a escolaridade para 13 anos.
O Brasil avançou, subiu quatro pontos no Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida da ONU. Mas, na educação, o nosso número ainda é de dar vergonha. O Brasil tem hoje a mesma média que o Zimbábue, o país com o pior desempenho do mundo.
O pouco tempo do brasileiro na escola aparece no Índice de Desenvolvimento Humano, que mede a qualidade de vida dos países. O IDH é uma nota que varia de zero a um. Este ano, o índice no país ficou em 0,69.
O relatório traz um novo indicador de pobreza. Agora, ser pobre não significa apenas ter pouca renda, mas também não ter saúde e principalmente educação. E mais... O documento aponta que não basta matricular crianças e jovens na escola, os alunos têm que estar na série adequada.
De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano, o Brasil precisa quase dobrar o tempo de permanência da população dentro das salas de aula. Os brasileiros estudam, em média, apenas 7 anos. O ideal, sugerido pela ONU para o nosso país, é elevar a escolaridade para 13 anos.
Zimbábue, o último do ranking, a média de escolaridade é de 7 anos. E o ideal pela ONU seria de 9 anos. Na Noruega que ocupa o primeiro lugar, a média de anos de escolaridade é de 12. Mas o recomendado é de 17 anos.
Fonte: Bom Dia Brasil 05/11/10
Charge: Sponholz
Ao menos Presidenta, faça o favor de assinar o ponto todos os dias!!!
Vamos esperar que pelo menos a mesa do presidente seja usada todos os dias em cumprimento a função de servidora do país conforme a Dilma disse (plagiando o Serra)
Porque com relação ao ex que só fez é andar por aí fazendo propaganda de si mesmo, como bom ególatra que é, para no finzinho de mandato fazer propaganda da sua extensão feminina, a Lulita de saias, a mulher do chefe como é conhecida no nordeste do país ( lá eles pensam que a Dilma é esposa do Lula!!!! Pode?????)
E assim caminha a humanidade...
Charge: Sponholz
sábado, 6 de novembro de 2010
Metade dos Estados que defendem a volta da CPMF não investe 12% na saúde
Por Jorge Magalhães
A favor do imposto do cheque, Piauí, Ceará, Paraíba, Minas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul descumprem índice fixado pela Constituição
Grande parte dos Estados cujos governadores eleitos integram o movimento pela volta do imposto do cheque para custear a saúde pública não aplica os 12% como previsto na Constituição e nos critérios estabelecidos pela resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
As informações constam da análise técnica das receitas e das despesas dos Estados do Ministério da Saúde. Os dados consolidados mais recentes são referentes a 2008. O balanço mostra que 13 Estados não atingiram o porcentual de 12% dos recursos com a saúde pública em 2008.
Entram nesse rol o Piauí, Ceará, Paraíba, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, cujos governadores eleitos ou reeleitos declararam ser a favor da volta de um imposto nos moldes da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), como levantamento publicado ontem no Estadão.
A nota técnica do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde e do Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento do ministério leva em conta os dados declarados pelos governos estaduais, relatórios de execução orçamentária, dados de receita e de despesa com saúde.
Os Estados informam ter atingido o mínimo exigido de gastos, mas incluem como despesas com saúde ações não diretamente destinadas a serviços de acesso universal, igualitário e gratuito e confundindo o setor com outras áreas de políticas públicas.
Eles declaram, por exemplo, gastos em instituto de previdência e em assistência médica de servidores, em fundo de apoio habitacional de assembleia estadual, em melhorias no sistema prisional, agricultura familiar e com ações de assistência social.
A resolução do CNS (número 322 de 8 de maio de 2003) em vigor e defendida pelos parlamentares e entidades de saúde pública no projeto de regulamentação da aplicação dos recursos, apelidada de emenda 29, em tramitação no Congresso é clara e específica sobre o que pode ser ou não considerado gasto dentro desse porcentual de 12%.
O Rio Grande do Sul foi o Estado que menos aplicou recursos na saúde pública em 2008 (4,47%). Nos dados enviados pelo Estado constam gastos de R$ 921,81 milhões, mas a análise do balanço de gastos concluiu que foram aplicados R$ 616,81 milhões. Entre as despesas, a análise constatou uso do dinheiro para gestão de saúde do servidor público estadual, saneamento básico urbano e programa de prevenção da violência.
Ajuda. No Ceará, foram contabilizados R$ 38,3 milhões de gastos com a saúde de servidores e R$ 5,6 milhões com residência médica. O Estado informou ter gasto R$ 1,07 bilhão com saúde pública, mas a análise constatou R$ 719 milhões. "O total de despesa com saúde declarado é superior ao analisado no balanço geral do Estado", diz nota técnica aprovada pelo ministério.
A aplicação dos recursos fora dos critérios da resolução tem acumulado um passivo nos últimos 10 anos que pode chegar a R$ 16 bilhões. Na reunião de ontem do Conselho Nacional de Saúde foi levantada a discussão de uma ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos Estados que, ao mesmo tempo, serviria para injetar recursos no Sistema Único de Saúde (SUS).
"É impossível exigir dos Estados que coloquem em dia os recursos de uma hora para outra. Devemos fazer um estudo de securitização financiado pelo BNDES", afirmou Elias Jorge, diretor do Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento do Ministério da Saúde. A exemplo do que faz com empresas e com dívidas agrícolas, o BNDES colocaria os recursos para os Estados que, poderiam aplicar em ações do SUS e zerar esse passivo. "Um fundo de investimento seria criado e, a partir daí, Estados e municípios passariam a cumprir o previsto."
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Autofagia Petralha
Por Jorge Serrão
A temperatura do inferno aumenta uns mil graus centígrados a cada reunião entre a cúpula dos “aliados” do PT e do PMDB. Já surgem boatos estranhos e ameaçadores sobre o complicado casamento político que dará sustentação à futura presidenta Dilma Rousseff. No mais forte deles, Michel Temer teria avisado que sequer assumiria a vice-presidência, se o PMDB não for atendido em todos os seus pleitos.
Acreditar em tal bravata é inocência. Mas outras ameaças impublicáveis - e que não circulam no tsunami de boatarias - devem estar rolando entre petistas e peemedebistas. Da nesna forma como a disputa interna de poder dentro do PT, para ver quem fica próximo da Dilma, também deve fazer vítimas em breve. A tentativa de fritar ou afastar Antônio Palocci Filho de um cargo importante no governo é um arakiri petralha.
O poder de Palocci vai muito além do PT. As vozes a favor dele vêm lá de fora. Os porta-vozes da Oligarquia Financeira Transnacional já se manifestam em favor dele. A mais recente edição da revista britânica Economist adverte que investidores defendem a permanência de Henrique Meirelles no Banco Central e que estão de olho em Antonio Palocci. Segundo a revista, se Dilma escolher Palocci para a Casa Civil ou colocá-lo de volta no Ministério da Fazenda, ganhará a confiança do setor empresarial.
A Economist também avisa que Dilma Rousseff terá de provar que tem ideias próprias e que sairá da sombra de Lula: ”Ela terá de convencer os céticos de que ela não é apenas o Lula de batom”. Os britânicos alegam que Dilma abrirá um precedente ruim para o Brasil se permitir que Lula permaneça no poder, nos bastidores. Esta é a grande dúvida do próximo governo: O que fará Lula. É esperar para ver.
Enquanto isso, Dilma e sua turma já preparam o pacote de maldades contra a maioria que não votou nela. O futuro governo pretende mesmo ressuscitar a CPMF, na forma da Contribuição Social da Saúde (CSS). A desculpa esfarrapada de sempre é garantir mais recursos à saúde. Depois do fim da CPMF, o governo Lula aumentou outros impostos, conseguindo arrecadar bem mais do que o que era obtido com a contribuição sobre movimentação financeira, mais conhecida como imposto do cheque.
Eis um dos preços que vamos pagar. Deram o cheque em branco do poder novamente aos petralhas. Agora, em ritmo de autofagia, eles farão o que quiserem. Claro, se nenhuma oposição verdadeira surgir. É aguardar, serenamente, para ver o que vem por aí, enquanto os vencedores se matam pelo poder
Fonte: Alerta Total 05/11/10
Presidente ou Presidenta?
Os dicionários Aurélio e Houaiss prevêem a versão presidenta para o feminino de presidente. Só que não é usual e equivaleria a usar chefa para o lado feminino de chefe. A EBC – Empresa Brasil de Comunicação, do seu lado, já decidiu: só vai usar presidenta.
Também o recente Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, dá respaldo ao verbete. Já os acadêmicos estão divididos: Nélida Piñon, quando presidiu a ABL pediu para ser chamada de presidente. Achava presidenta um tanto jocoso.
Fonte: Giba Um
Sem CPMF, a carga tributária aumentou
O governo não perdeu um centavo de receita com o fim da CPMF em dezembro de 2007. Ao contrário, ao recalibrar outros impostos, como o IOF, a carga tributária da União aumentou de 23,9% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 para 24,1% do PIB em 2008. No ano seguinte, caiu para 23,4% do PIB, por força da crise global e das desonerações concedidas internamente, mas este ano voltou a crescer.
A carga total, com os impostos dos Estados e municípios, subiu de 33,9% do PIB em 2007 para 34,4% do PIB em 2008. Sob efeito da crise global, caiu para 33,6% do PIB em 2009, mas retomou o crescimento e deve encerrar 2010 no patamar de 2008.
Fonte:Valor online- Claudia Safatle - 05/11/2010
Charge:Ivan Cabral
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Vizinha da mansão
Helena Chagas, que está tendo seu nome cotado para o Ministério da Comunicação, caso Franklin Martins volte à iniciativa privada, era diretora de jornalismo da EBC – Empresa Brasil de Comunicação (TV publica) até assumir a coordenação de imprensa da campanha de Dilma.
Antes, trabalhou no Senado (seu marido é funcionário lá), no SBT e no jornal O Globo: era diretora da sucursal de Brasília e colunista de política. Nos tempos do episódio do caseiro Francenildo, teve uma participação especial: estava preparando matéria sobre a movimentação-extra na chamada Mansão dos Prazeres (era vizinha), casa alugada em Brasília por figuras de Ribeirão Preto.
É irmã de Claudia Chagas, integrante do PT e ex-secretária nacional de Justiça. Deixou as Organizações Globo depois de Franklin Martins.
Fonte: Giba Um
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Monteiro Lobato e o MEC
Por Sonia Rodrigues
Estou pasma com a notícia. Um estudante de mestrado da Unb denunciou, uma professora universitária foi relatora do processo e um conselho nacional de educação aprovou um parecer de censura à leitura de Caçada de Pedrinho nas escolas públicas. Onde? No Brasil.
Qual é o próximo passo? Proibir Stanislaw Ponte Preta porque, numa crônica, colocou um leão comendo funcionários públicos sem sofrer já que são preguiçosos e inúteis e não fazem falta a ninguém.
Depois será proibido Nelson Rodrigues porque fez de um negro vilão e algoz dos filhos da mesma cor. Proibiremos Shakespeare por ter criado Próspero oprimindo Caliban. Finalmente, Homero pela posição insignificante dada a Briseides. Não tem fim a lista de possibilidades do politicamente correto importado por setores (poderosos) intelectuais no Brasil.
Eu deixei de ler uma escritora norte-americana até razoável o dia em que ela transpôs para a Grécia antiga, numa obra de ficção, os conceitos contemporâneos de escravidão. Fiquei de queixo caído com um filme norte-americano em que Tróia é tomada em seis horas e Briseides leva o maior papo feminista discutindo a relação com Aquiles.
Qual é o problema dessas pessoas? Não conseguem ter empatia suficiente para entender outro ponto de vista que não o delas? Não conseguem olhar para outra época sem a visão presente?
Acusam o texto de Monteiro Lobato de racismo. Quem é racista? Emília? Dona Benta? O narrador? O autor? Por acaso, a minha dissertação de mestrado é sobre a obra infantil de Lobato. Por acaso, li muita coisa da correspondência dele com amigos. Como Godofredo Rangel, Anísio Teixeira, Lima Barreto.
O que posso dizer num blog sobre ele, eu que leio Lobato desde os oito anos e que só recebi contribuições positivas de sua literatura? Posso dizer que ele era um homem corajoso, contestador, criativo e genuinamente interessado na melhoria da educação no Brasil.
Quantos dos que imitam as bobagens vindas da esquerda culpada norte-americana podem se gabar disso?
Fonte: Inclusão Digital 31/10/10 - Sonia Rodrigues é escritora e especialista em jogos para a inclusão digital.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
The Carpenters- Bless The Beast and The Children
Abençoe as feras e as crianças
Pois neste mundo que não têm voz
Eles não têm escolha
Abençoe as feras e as crianças
Pois o mundo nunca pode ser
O mundo que eles vêem
A luz em seu caminho
Quando a escuridão rodeia
Dá-lhes amor
Vamos brilhar ao seu redor
Abençoe as feras e as crianças
Dá-lhes abrigo da tempestade
Mantê-los seguros
Mantê-los quentes
The Carpenters-Crescent Noon
Green September
Burned to October brown
Bare November
Led to December's frozen ground
The seasons stumbled round
Our drifting lives are bound
To a falling crescent noon
Feather clouds cry
A vale of tears to earth
Morning breaks and
No one sees the quiet mountain birth
Dressed in a brand new day
The sun is on its way
To a falling crescent noon
Somewhere in
A fairytale forest lies one
Answer that is waiting to be heard
You and I were
Born like the breaking day
All our seasons
All our green Septembers
Burn away
Slowly we'll fade into
A sea of midnight blue
And a falling crescent noon
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