domingo, 28 de agosto de 2011

SALÁRIO DE SARNEY PASSA O TETO. OU SEJA, SARNEY, O SEM TETO



Brasília Urgente:
É um ladrão? É um facínora? É um delinquente? Não, é o SuperSarney, defensor do Estado fraco e dos políticos oprimidos pela decência.
Enquanto senadores batem boca, governo bate cabeça e deputados batem carteira, o Sarney recebe mais de R$ 60.000,00 de salários, e o povo quer que ele bata as botas!
Para Sarney, não existe teto:
- Sou um sem-teto. Quem precisa de teto é pobre – disse o SuperSemVergonha.

Fonte: eramos6

Corrupção é uma forma de governo que se instalou no Brasil



Fonte: Jornal da Globo 17/08/11 - Arnaldo Jabor

Ministra Ideli Salvatti é acusada de favorecer ONG de seu braço direito


Após atingir em cheio cinco ministérios e vários órgãos federais, a faxina da presidente Dilma Rousseff e pode chegar à área de serviço do Palácio do Planalto. Desta vez, o alvo é a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, acusada de destinar emendas e usar sua influência em favor da ONG Centro de Elaborações, Assessoria e Desenvolvimento de Projetos (Cesap), criada por Claudionor de Macedo, seu braço direito desde 2004.


Espécie de faz tudo a serviço de Ideli, Macedo já foi motorista, segurança e assessor parlamentar, até se tornar coordenador de campanha da então senadora ao governo de Santa Catarina em 2010. Denúncia levada ao Congresso pelos deputados Fernando Francischini (PSDB-PR) e Duarte Nogueira (PSDB-SP), revela que a ministra, quando senadora, aprovou duas emendas em favor da Cesap, no valor de R$ 100 mil cada, nos anos de 2007 e 2008. A entidade recebeu mais R$ 377,7 mil de outros convênios com órgãos federais.

Por meio de nota divulgada por sua assessoria, Ideli admitiu ter aprovado as emendas para a Cesap, mas ressalvou que Macedo está afastado da direção da entidade desde que se tornou seu assessor, em 2004, quando passou à condição de sócio colaborador. Explicou que, com os recursos das duas emendas foram criados 12 grupos voltados para ajudar mulheres chefes de família na geração de renda. O trabalho, segundo a ministra, "beneficiou indiretamente centenas de famílias das cidades de Itajaí, Tijucas e Palhoça".

Não é o que diz um dos autores do requerimento, o deputado Francischini, um experiente delegado federal. Segundo sua apuração, o endereço da ONG registrado nas emendas (Rua Maria da Conceição, 537, Bairro Ingleses, Florianópolis) é uma residência com placa de "aluga-se". Claudionor, que é irmão da atual secretária nacional da Juventude, ligada ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria Geral da Presidência, seria um ativo operador da ONG até hoje, mesmo tendo se afastado formalmente da direção. Ele nega.

Francischini e Nogueira pediram à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara que convoque a ministra para dar explicações. Como parte dos recursos foram pagos à ONG este ano, com Ideli já no governo, eles acreditam que fica caracterizada improbidade administrativa. "Ao direcionar recursos públicos para entidade de que fazia parte funcionário do seu gabinete, a ministra parece não ter atuado em conformidade com os princípios constitucionais da impessoalidade e moralidade", anotaram no requerimento.

Levantamento no Sistema Integrado de Informações Financeiras (Siafi) mostra que o Cesap recebeu em sua conta do Banco do Brasil, em 2008, 2009 e 2010, depósitos nos valores de R$ 100 mil, R$ 99.350 e R$ 48.975,80. Só os dois primeiros são originários de emendas de Ideli. O Portal da Transparência do governo federal registra também convênios da ONG com a Secretaria de Políticas para Mulheres (números 751744 e 637553) e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (número 700951), no valor de R$ 337,7 mil.

A nova denúncia pode complicar ainda mais a crise no governo e sua sustentação política no Congresso. Até agora, já foram atingidos em cheio por denúncias os Ministérios dos Transportes, Agricultura, Cidades e Turismo, além de vários órgãos federais estratégicos, como o Departamento Nacional de Transportes (Dnit) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O vendaval de limpeza começou em junho com o afastamento do ministro Antônio Palocci (Casa Civil), em meio a denúncias de enriquecimento ilícito.

Fonte: Estadão 26/08/11

Empresa contratada na eleição por ministro recebeu verba da Câmara


Três dias depois das eleições de 2010, o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP) - na época parlamentar que tentava a recondução ao Congresso -, usou o dinheiro da Câmara para ressarcir despesas com uma empresa de taxi aéreo que, coincidentemente, é a mesma que prestou serviços para a campanha dele à reeleição de deputado federal.

O gasto de R$ 52,4 mil em verba indenizatória declarado pelo então deputado Negromonte com o fretamento de aeronaves em outubro é quase o dobro dos R$ 28 mil desembolsados em março, segundo mês em que o então parlamentar mais gastou com esse tipo de despesa.

No dia 6 de outubro do ano passado, 72 horas após a eleição, a Aero Star Taxi Aéreo Ltda emitiu dois recibos, um de R$ 18,3 mil e outro de R$ 8.850,00, para Negromonte, que entregou as notas à Câmara para comprovar a despesa da "cota para exercício da atividade parlamentar". Além dessa empresa, a Abaeté Aerotaxi recebeu mais R$ 25 mil da Câmara no dia 18 de outubro a pedido do ministro. As duas empresas contratadas têm sede na Bahia, reduto eleitoral do ministro.

A Aero Star Taxi Aéreo trabalhou oficialmente na campanha eleitoral de Negromonte. Segundo os registros do Tribunal Superior Eleitoral, a empresa recebeu R$ 86 mil entre agosto e setembro do comitê de campanha dele. Em outubro, quando os deputados estão na "ressaca" da eleição, numa espécie de recesso informal, o dinheiro para a mesma empresa de táxi aéreo saiu dos cofres da Câmara. Negromonte foi reeleito com 169 mil votos.

Procurado nesta quarta-feira, 24, pelo Estado, o ministro recusou-se a responder se os R$ 27.150,00 mil pagos à Aero Star e os R$ 25 mil repassados à Abaeté dias depois das eleições são por despesas de viagens ocorridas na campanha dele à reeleição. Por meio de sua assessoria, Negromonte apenas afirmou que suas prestações de contas estão dentro da "legalidade" e disse que usou um "bimotor", e não um jatinho, nos fretamentos particulares.

Segundo recibos do dia 6 de outubro emitidos pela Aero Star, o primeiro trecho pago pela Câmara foi para percurso entre as cidades baianas de Salvador, Mucugê, Paulo Afonso e Valente. Os documentos divulgados não revelam quando foi a viagem.

O segundo trecho menciona Salvador e Ibitiara. As outras duas notas fiscais pós-eleições, do dia 18 de outubro para a Abaeté, foram emitidas para os trechos Salvador/Paulo Afonso/Macaúbas e Salvador/Mucuri/Teixeira de Freitas. Todos esses municípios são redutos eleitorais do ministro das Cidades.

Fonte: Estadão 24/08/11

Uma questão de Modus Operandi



charge: Sponholz

Ação do Turismo para Copa tem ONGs suspeitas


Técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) apontaram irregularidades em convênios firmados pelo Ministério do Turismo com duas associações que recebem regularmente da pasta há anos e participam do Bem Receber Copa, projeto de qualificação profissional para a Copa de 2014 gerido pelo ministério. Os apontamentos foram feitos nos anos de 2008 e 2009.

Os auditores afirmaram haver "irregularidades bastante graves" em convênios firmados pelo ministério com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e classificaram a Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta) como uma "simples intermediária de contratações".

A primeira recebeu do governo, entre 2004 e 2011, R$ 50,8 milhões. A segunda obteve, entre 2005 e 2010, R$ 12,3 milhões. Os problemas envolvendo a Abrasel foram apontados em auditoria do TCU levada à CPI das ONGs. A Abeta foi investigada em análise das contas do ministério e da Embratur.

Segundo os técnicos, no caso da Abrasel, as irregularidades estão relacionadas, principalmente "a contratação de empresas diversas para administração dos recursos repassados pelo ministério, a título de contratação de consultoria e de empresa organizadora, consistindo em terceirização não prevista nos termos de convênio e configurando a ausência de condições da entidade em gerir os convênios".

Os auditores do TCU apontaram uma série de irregularidades em licitações feitas pela Abrasel. Segundo eles, a associação permitiu que o responsável pela elaboração do projeto básico de um dos convênios "participasse e vencesse diversas licitações na condição de sócio-proprietário de empresa. A entidade também contratou diversas vezes empresa administrada por um dos seus conselheiros, além de contratar o filho de um dos sócios-fundadores".

Os analistas afirmaram também ter havido a prática de licitações cruzadas e ainda "ausência de interesse público" em três convênios. Em um deles, feito para implantação do "Programa Qualidade na Mesa", foram previstas despesas no valor de R$ 590 mil para a publicação da série de livros "Caminhos do Sabor", de alto luxo, ocorrendo, segundo os técnicos "reversão das obras publicadas para fins comerciais". O ministério também gastou R$ 3,2 milhões no "Programa de Boas Práticas de Manipulação de Alimento". O terceiro convênio, no valor de R$ 591 mil, foi assinado para o "Fortalecimento Gerencial da Abrasel".

Arquivados. Apesar de todos os relatórios dos técnicos e dos indícios de irregularidades, ambos os casos, Abrasel e Abeta, foram amenizados pelos ministros relatores do TCU e posteriormente arquivados. No caso da Abeta, os analistas do TCU sustentam que, em convênios firmados entre a Embratur e a associação, todas as atividades do plano de trabalho foram terceirizadas, e a Abeta atuou apenas como "repassadora dos recursos".

Fonte: Estadão 24/08/11
Charge: Sponhoz

veja também MP apura 15 convênios do Turismo

Acusado no mensalão põe Jandaia no mapa



Prefeito José Borba, hoje no PP, fez de sua modesta cidade a campeã de verbas do Turismo

A pequena Jandaia do Sul, no Paraná, não é sede da Copa, não tem praia nem consta de qualquer roteiro turístico nacional ou estrangeiro, mas recebeu R$ 21,8 milhões em convênios com o Ministério do Turismo nos últimos três anos.

É um recorde no Estado, digno de um programa turístico imperdível, que deixou no chinelo a capital, Curitiba, e todas as cidades do litoral, conforme dados do Portal da Transparência da Controladoria Geral da União (CGU).

Com suas cataratas deslumbrantes, Foz do Iguaçu, segundo maior destino turístico do País, perdendo apenas para o Rio, levou só R$ 17,6 milhões, a segunda maior dotação do ministério em 3 anos.

Londrina, que atrai milhares de turistas com seu clima frio e os nevoeiros que lembram Londres, foi contemplada com R$ 13, 6 milhões. A "explosão turística" de Jandaia do Sul coincide com a eleição do prefeito José Rodrigues Borba (PP), em 2008.

Já de início, Borba conseguiu R$ 6,5 milhões. A partir da posse, em janeiro de 2009, o dinheiro jorrou solto e até agora ele obteve mais R$ 15,3 milhões em sucessivos convênios com o ministério. Borba integra a base aliada desde o primeiro governo Lula e é um dos 36 réus do inquérito do mensalão que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Acusado de corrupção e bando, ele renunciou ao mandato de deputado federal para evitar a cassação. Na época ele foi líder do PMDB, partido do então deputado Pedro Novais.

‘Cidade simpatia’. Com 20 mil habitantes, situada no Vale do Ivaí, Jandaia do Sul tem excelente IDH, um hospital psiquiátrico top e é chamada de "cidade simpatia". Mas fica a 400 quilômetros da praia e a quase 200 das cataratas e não consta da lista dos 65 locais classificados como "indutores de turismo". De tão insossa, não figura nem na rota estadual de destinos, segundo o jornal Gazeta do Povo.

Para o deputado Rubens Bueno (PPS-PR), o caso revela a que ponto chegou o loteamento para atender a base aliada: "Não há qualquer compromisso com prioridades, nem com boa aplicação dos recursos".

O disparate pode ser medido pela destinação do dinheiro: os maiores convênios se destinam a pavimentação e drenagem (R$ 11,2 milhões e a calçamento (R$ 2,6 milhões). Outros convênios foram para a construção de um auditório (R$ 1.121.250), custeio das festas de Natal em 2009 (R$ 200 mil) e revitalização da praça central (R$ 146.250).

Procurado, Borba não retornou as ligações para explicar seu sucesso. Por assessoria, o ministro Novais avisou que a pasta apoia obras que possam contribuir para alavancar o turismo, mesmo em cidades não listadas como destinos turísticos. Mas lembrou que os projetos devem ter justificativa técnica: "Se for detectada qualquer irregularidade, os gestores serão responsabilizados e poderão ser obrigados a devolver os recursos."

Fonte: Estadão 24/08/11

As mensagens dos candangos em Brasília



As mensagens deixadas pelos operários que trabalharam na construção do Congresso estão no vão entre duas lajes. As inscrições, feitas a lápis, são de 1959 e falam de amor, de esperança e de sonhos para o futuro do país.

Fonte: Jornal Nacional 11/08/11

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tratamento Vip


Dora Kramer - O Estado de S.Paulo

Enquanto permaneceu no cargo de ministro da Agricultura, Wagner Rossi foi a expressão viva do ditado segundo o qual quem tem padrinho não morre pagão.

Seu braço direito e amigo há 25 anos foi demitido por conta de relações perigosas com um lobista que transitava livremente com autonomia e autoridade dentro do ministério.

Contra Rossi pesam suspeições de irregularidades não só no posto atual, mas também relativas à época em que ocupou as presidências da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

O Estado mostrou que cooperativas agrícolas que receberam dinheiro da Conab financiaram campanhas de parlamentares, entre eles o filho do ministro, Baleia Rossi. O jornal Folha de S. Paulo publicou entrevista do ex-chefe da comissão de licitação do Ministério da Agricultura falando sobre "licitações corrompidas" na pasta.

Isso para não falar sobre a frase - "lá (no ministério) só tem ladrão" - do irmão do líder do governo no Senado, demitido da Conab por ter saldado uma dívida de R$ 8 milhões para uma empresa de fachada.

Nesta semana se descobriu que o já ex-ministro Rossi se valeu dos favores da Ourofino Agronegócios - com negócios no ministério e doadora da campanha de Rossi júnior (Baleia) - para ir de São Paulo a Ribeirão Preto no jatinho da empresa.

Wagner Rossi admitiu que viajou de carona no Embraer Phenon da Ourofino algumas vezes. Na verdade, ele falou em "raras vezes", na tentativa de amenizar o evidente conflito de interesses.

Por muito menos Eliseu Resende foi demitido do Ministério da Fazenda no governo Itamar Franco. Ficou sob suspeição de ter tido diárias de hotel em Nova York pagas por uma empreiteira, mostrou que pagara do próprio bolso, mas Itamar considerou impróprio até o fato de seu ministro ter se hospedado no mesmo hotel que os diretores da construtora.

Eram outros tempos, outra gente.

Na quadra atual da nossa história, a Wagner Rossi foi dada a prerrogativa de pedir demissão dizendo-se injustiçado e perseguido. Por quê? Porque é do PMDB e Dilma Rousseff não quer confusão com o partido. Porque Rossi era indicação pessoal do vice-presidente Michel Temer.

Entrelinhas. O diabo mora nos detalhes também na pesquisa CNT/Sensus que aponta 70% de popularidade para a presidente.

1. Dos 49,5% que aprovam o governo Dilma, apenas 10% o qualificam como "ótimo".

2. Dos pesquisados, 45% disseram que o governo Lula era melhor.

3. A expectativa de que a presidente fará uma boa gestão caiu de 69% para 61%.

4. A avaliação positiva sobre a composição do ministério era de 45% em dezembro. Em agosto desabou para 24%.

Muito cedo. A "saída" do PR da base governista no Congresso não quer dizer nada se o parâmetro for o prejuízo concreto ao governo. Até porque não é uma decisão unânime: cinco dos sete senadores do partido já avisaram que não largam o osso, sendo o mais vistoso composto pelas superintendências regionais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Porém, nem só de objetividades se faz a política. E no campo do simbólico não é interessante a governo algum que, antes de completados os primeiros oito meses de quatro anos, aliados já se sintam à vontade para transformar suas intenções em gestos de rebeldia.

Êxodo. Nunca tantos ministros do Supremo Tribunal Federal ficaram tão pouco tempo na função que, pela lei, poderiam exercer até completarem 70 anos de idade.

Nos últimos tempos já pediram aposentadoria antes do prazo regulamentar Nelson Jobim, Eros Grau e Ellen Gracie. Celso de Mello e Marco Aurélio Mello são agora os únicos dos 11 ministros que não foram indicados pelo ex-presidente Lula.

Marco Aurélio seria a estrela solitária se Celso de Mello, o decano, tivesse feito o que disse amigos o ano passado quando manifestou desejo de sair.

Charge: Sponholz

A Faxineira



Fonte: Charges.com.br

Campanha Ministro Esperança



Charge: eramos6

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Madrugada deste sábado terá chuva de meteoros


Durante a madrugada desta sexta-feira para sábado, um espetáculo anual conhecido há pelo menos 2 mil anos enfeita o céu dos dois hemisférios: a chuva de meteoros Perseidas.

João Paulo Delicato, diretor do Planetário Professor Aristóteles Orsini, explica que este fenômeno acontece quando a Terra atravessa o rastro do cometa Swift-Tuttle. "Este rastro é composto por pequenas partículas do tamanho de um grão de feijão", diz ele. "As partículas, que estão a altíssimas velocidades (entre 300 e 400.000 quilômetros por hora), entram na atmosfera e se incendeiam em atrito com o ar."

O fenômeno surge na direção da constelação de Perseus, no Hemisfério Norte. Por isso o fenômeno parece mais intenso para observadores ao Norte do Equador. Mas o brilho das estrelas cadentes também é visível no Hemisfério Sul. Segundo Delicato, observadores de todas as regiões do Brasil poderão acompanhar o fenômeno, com vantagem para quem estiver no Norte e Nordeste.

A previsão é de que vinte a trinta meteoros sejam vistos por hora. "Estrelas cadentes podem ser a vistas a toda hora. Basta passar um tempo olhando para o céu. Imagine uma chuva delas", empolga-se Delicato, ressalvando que o brilho da Lua, que entra em sua fase cheia, pode ofuscar parte do fenômeno.

Para assistir ao espetáculo, não é necessário nenhum equipamento. Basta olhar para o Norte - e torcer para que o céu não esteja encoberto. "A melhor maneira de visualizá-lo é a olho nu", garante Delicato. A dica fica por conta da máquina fotográfica: "Uma boa ideia é deixar o obturador aberto durante muito tempo, de forma a registrar o rastro no céu."

Fonte: Estadão 12/08/11

Ex-seminarista e transexual farão casamento inédito em Cuba



Fonte: BBC Brasil 11/08/11

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Amorim Ministro da Defesa Brasileira...cuspe ( lembrando o Vampiro brasileiro de Chico Anísio)


Transcrito da Folha de São Paulo - Comentário de Celso Luiz Botelho sobre a afirmação do Ministro da Defesa de que não vai mudar a linha de atuação de seu ministério.

Para reinventar a roda Celso Amorim não se encontra habilitado.

O ocupante do ministério da Defesa, dada sua complexidade, exige algo mais que um ex-ministro das Relações Exteriores lambão.

Apoiou a ditadura do Sudão e Cuba; entregou Itaipu para o Paraguai; deu nossas refinarias para a Bolívia; não prestou homenagem a Theodor Herzl, fundador do moderno Sionismo político em Israel, mas depositou flores no túmulo de Yasser Arafat e apoiou o débil mental Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã.

Na Unesco apoiou o egípcio anti-semita Farouk Hosni que queimaria pessoalmente livros israelenses no Egito, desprezando o brasileiro Márcio Barbosa.

Tentou eleger para a OMC Luis Felipe de Seixas Corrêa e o único país que votou no Brasil foi o Panamá.

Tentou emplacar João Sayad na presidência do BID e dos nove membros só quatro votaram no Brasil, sendo que do Mercosul apenas a Argentina.

Em 2006 o Brasil votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, porém em 2005 negou-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida que praticara um massacre em Darfur.

Com um histórico desses não é preciso ser muito esperto para saber que devemos aguardar mais lambanças. Tem mais.

Fonte: Brasil Livre democrata Blog

sábado, 6 de agosto de 2011

Residencial entregue por Dilma na Bahia usa tecnologia de alvenaria que impede reformas, pois haveria risco de desabamento


Os primeiros moradores do Residencial São Francisco, conjunto habitacional do “Minha Casa Minha Vida” inaugurado nesta sexta-feira pela presidente Dilma Rousseff em Juazeiro (BA), encontraram na entrada de cada bloco de prédios uma placa advertindo para que não façam reformas, sob risco de “danos à solidez”. É que os prédios foram construídos com a tecnologia “alvenaria estrutural”, que os levou a serem conhecidos no Nordeste como “prédios-caixão” – sem pilotis e com alicerces em alvenaria, mas de estabilidade discutível.

O sistema é muito adotado na Região Metropolitana de Recife, mas tornou-se um problema para os mutuários e para o governo do estado. Na Grande Recife, existem dez mil prédios do tipo “caixão”, mas estudos acadêmicos revelam que cerca de 60% deles apresentam algum tipo de risco. Destes, 12 já desabaram, inclusive fazendo vítimas fatais.

Um diagnóstico recente feito pelo governo de Pernambuco indicou que 340 desses imóveis estão com alto risco de desabamento, e dezenas foram interditados, a maior parte nos municípios de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes, os mais importantes da Região Metropolitana.

A Secretaria das Cidades de Pernambuco realiza atualmente um levantamento para saber se é possível recuperar algum desses imóveis. Muitos terão que ser demolidos. Quase todos foram financiados pelo governo, via Caixa Econômica Federal, como ocorre com o “Minha Casa Minha Vida”, que está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No residencial inaugurado nesta sexta-feira – que, segundo a prefeitura de Juazeiro, é o maior conjunto habitacional do “Minha Casa Minha Vida” -, há vários avisos: “Os edifícios que compõem o empreendimento foram construídos em alvenaria estrutural, não podendo ser feitos nenhuma abertura ou rasgo em qualquer parede do edifício, muito menos remoção de parte ou totalidade de qualquer parede. O descumprimento dessas orientações poderá causar danos na solidez ou segurança do edifício”.
O conjunto custou mais de R$ 61 milhões ao governo federal. E nesta sexta-feira a presidente assinou ordem de serviço no valor de R$ 49,78 milhões, para financiar mais 1,2 mil moradias, dentro do novo PAC-2.

O conjunto inaugurado nesta sexta-feira, com 1,5 mil apartamentos, também apresentou um outro problema para os primeiros moradores, que chegaram lá na última terça-feira. Desde então, falta água nas torneiras, como relataram alguns moradores.
A manicure e dona de casa Soraya Silva, de 25 anos, três filhos e grávida do quarto, que morava na favela Ipiranga II, no município de Juazeiro, a 500 quilômetros de Salvador, sem água e sem esgoto, estava andando mais de 300 metros para buscar água com vizinhos e já havia apelado uma vez para o caminhão-pipa:

- Tomar conta de casa com três meninos no seco é difícil.

A Caixa negou que os imóveis estivessem sem água, mas o problema foi detectado pelo GLOBO e confirmado nos poucos apartamentos já habitados. O diretor do Sistema de Abastecimento de Juazeiro, Joaquim Neto, afirmou que os novos moradores precisam requisitar ligações individuais para que tenham o abastecimento regularizado.

(*) Letícia Lins, O Globo.
Fonte: contraovento

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Leia a íntegra da carta aberta de Noam Chomsky


Juiza Maria Lourdes Afiuni, que foi presa logo depois de mandar soltar um preso politico opositor de Hugo Chavez


"Carta aberta aos defensores da Justiça na Venezuela e no mundo - A juíza María Lourdes Afiuni já sofreu o suficiente

Cambridge, Masschusetts, 3 de julho de 2011

Com esta carta quero expressar meu apoio à liberdade da juíza María Lourdes Afiuni, detida na Venezuela desde dezembro de 2009. Em novembro do ano passado fui informado de sua situação pela Iniciativa Latino-Americana do Centro Carr para Políticas de Direitos Humanos da Universidade Harvard. Desde então, participei diretamente de um esforço de mediação com o governo da Venezuela, com o propósito de conseguir a liberdade da juíza Afiuni por um gesto de clemência do presidente Hugo Chávez.

A juíza Afiuni contou com minha simpatia e solidariedade desde o primeiro momento. A maneira como foi detida, as condições inadequadas de seu encarceramento, o tratamento degradante que sofreu no Instituto Nacional de Orientação Feminina, tudo devidamente documentado, me deixaram profundamente preocupado por seu bem estar físico e psicológico, assim como por sua segurança pessoal. Essas razões me motivaram a que em dezembro de 2010 dirigisse, junto com o Carr Center, um pedido de perdão oficial, no marco dos indultos presidenciais de cada ano.

Em janeiro recebi com alívio a notícia de que a procuradora-geral da Venezuela havia recomendado a prisão domiciliar para a juíza Afiuni, em vista do seu frágil estado de saúde, pelo qual foi submetida a uma operação de emergência. Estar em casa, rodeada de seus familiares e com atenção médica, é sem dúvida uma significativa melhora em sua situação.

No entanto, a juíza Afiuni já sofreu o suficiente. Ela foi vítima de atos de violência e humilhações que representam uma violação à dignidade humana. Estou convencido de que deve ser liberada, não só por causa de sua maltratada saúde física e psicológica, mas também em conformidade com a defesa da dignidade humana que a Revolução Bolivariana traçou para si como meta.

Numa época em que o mundo se vê sacudido por clamores de liberdade, a detenção de María de Lourdes Afiuni sobressai como uma flagrante exceção que deve ser remediada rapidamente, pelo bem da justiça e dos direitos humanos em geral e para afirmar o papel honrado da Venezuela nestas lutas.

Por isso quero fazer do conhecimento dos venezuelanos minha total solidariedade com a juíza María Lourdes Afiuni e manifestar meu compromisso inquebrantável com os esforços levados adiante pelo Centro Carr da Universidade Harvard para liberá-la. Ao mesmo tempo, mantenho alta minha esperança de que o Presidente Hugo Chávez considere um ato humanitário que ponha fim ao cativeiro da juíza."

Fonte:Folha .com 02/07/11

EUA votam hoje acordo que evita calote


O Congresso americano votará nesta segunda-feira um acordo preliminar entre republicanos e democratas que prevê cortes nos gastos governamentais e a elevação do teto da dívida pública americana, atualmente em US$ 14,3 trilhões.

O acordo, anunciado pelo presidente Barak Obama na noite de domingo, promete encerrar meses de disputas entre os dois principais partidos e tirar o país da rota do que poderia ser um calote sem precedentes.

O governo começaria a ter dificuldade de honrar parte de sua dívida, sem elevação desse limite para novos empréstimos, a partir desta terça-feira.

Segundo Obama, o acordo permitirá "evitar o default (suspensão de pagamentos) e encerrar a crise que Washington impôs ao resto dos Estados Unidos".

O pacote deve passar sem dificuldade pelo Senado, mas enfrentará um caminho mais tortuoso na Câmara de Representantes onde integrantes do movimento Tea Party já se disseram insatisfeitos com o que foi negociado na noite de domingo. Há oposição também de outros grupos.

O acordo preliminar eleva o teto da dívida, atualmente em US$ 14,3 trilhões, em cerca de US$ 2 trilhões permitindo, assim, que o governo tome novos empréstimos e continue financiando sua dívida até, pelo menos, 2013.

Uma das principais exigências dos democratas é que o novo prazo para revisão do teto não caia no ano eleitoral de 2012.

A contrapartida exigida pelos republicanos prevê cortes no déficit público que podem chegar a US$ 2,4 trilhões ao longo da próxima década.

Segundo as negociações, esses cortes seriam feitos em duas etapas e poderiam exigir a criação de um comitê no Congresso que seria responsável por propor as áreas de onde sairiam os recursos.

Em um primeiro momento, os cortes para os próximos 10 anos ficariam em torno de US$ 900 bilhões. O volume adicional de cortes ainda precisa ser determinado.

O acordo afasta o risco de suspensão imediata de pagamentos da dívida, mas não descarta que a avaliação dos títulos da dívida pública americana seja revista para baixo do atual patamar de nota máxima. O mercado aguarda que as três principais agências de risco se pronunciem sobre o conteúdo do que foi negociado.

Fonte: Estadão 01/08/11
charge: Sponholz