"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
Num país do hemisfério Sul, NÃO TRABALHAR confere RECOMPENSAS.
O número de pessoas que deixaram os empregos em determinadas regiões deste país é maior que a força de trabalho formal. Isto está se configurando num flagelo, pois não existe perspectiva positiva quando a ociosidade e a preguiça gerada que toma conta da sociedade.
Hoje, o programa é nitidamente assistencialista e eleitoreiro. Não imputa responsabilidades, não educa, não forma mão-de-obra, não tem controle público, se coloca na contra-mão da qualificação do cidadão e coloca alguns lugarejos do Brasil a serem totalmente dependentes desta renda, inoperando o desenvolvimento da economia formal. No Piauí, 54% das famílias recebem Bolsa Família. Estima-se que mais de 25% do benefício é distribuído no país de forma irregular por falta de controle público ou por aquilo que conhecemos, mas não nos indignamos, a corrupção.
O objetivo do programa seria de erradicar a pobreza e a fome, além de reduzir a desigualdade social no país.
Um estudo dá conta que são aproximadamente 12 milhões de famílias atendidas, em todos os municípios do país. O custo do programa, entre benefícios e operacionalização é de aproximadamente 3 bilhões ao mês ou, 36 bilhões ao ano. Se metade deste recursos fosse aplicado em produção e microcrédito, poderíamos gerar em torno de 1 milhão de empregos diretos e formais gerando para uma renda média familiar de 1,2 mil reais, contra os 200 reais do programa.
Para sustentar este programa, cada um dos 192 milhões de brasileiros desembolsa R$ 16,3 por mês. Em síntese, 8,6% do PIB é gasto no programa. O gasto no Bolsa Família iguala-se ao lucro liquido da Petrobrás em 2008.
Fonte: http://gollnick.blog.terra.com.br/2010/02/03/assistencialismo-sem-futuro/