domingo, 25 de maio de 2014

Secretário de Haddad doou R$ 200 mil a petista em 2010



O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, bancou quase um terço da campanha a deputado estadual de Luiz Moura (PT) em 2010.

O parlamentar, que explora o serviço de transporte na capital, foi flagrado pela polícia num encontro com integrantes da facção criminosa PCC na sede da cooperativa da qual faz parte, a Transcooper.

Sozinho, o secretário de Fernando Haddad (PT) fez 23 doações à campanha de Moura, totalizando R$ 201 mil --ou 29% de tudo o que a candidatura arrecadou. O petista elegeu-se com 104.705 votos.

Procurado ontem, Tatto se limitou a dizer que sua resposta era a mesma enviada na quinta-feira (22) pela Secretaria de Transportes.

"A relação política que o secretário Jilmar Tatto tem com o deputado Luiz Moura ocorre no âmbito institucional e democrático, da mesma forma que com os demais parlamentares do PT e de outras legendas", diz a nota.

O deputado participou de uma reunião, em março, em que estavam presentes ao menos 13 membros da facção criminosa PCC, segundo investigações da Polícia Civil.

Moura negou à TV Band que soubesse da presença de criminosos. "Graças a Deus, eu nunca tive ligação com nenhuma facção criminosa. Isso eu posso falar com a maior tranquilidade do mundo."

A polícia investigava a série de atentados a ônibus ocorridos na cidade. O petista disse que o encontro tinha o objetivo de impedir uma greve.

"Estava prestando um serviço à população [...] O que estão tentando atribuir à mim éperseguição política."

A operação policial foi revelada pelo subsecretário estadual de Comunicação, Márcio Aith, durante o programa de José Luiz Datena, na TV Band, na quarta-feira (21).

Entre os suspeitos do PCC no encontro, estava um dos ladrões do Banco Central no Ceará, em 2005 --solto por ordem da Justiça. Desses 13 integrantes da facção, 11 não tinham ônibus ou ligação formal com a cooperativa e, assim, para a polícia, não tinham razões para estarem em reunião que, em tese, discutiria interesses da categoria.

O deputado faz parte do conselho administrativo da cooperativa, segundo dados daJunta Comercial de São Paulo, embora sua assessoria diga que ele está afastado. A entidade tem três permissões de transporte na capital.

PASSADO

Na década de 1990, Moura foi preso por assalto a mão armada no Paraná. Após um ano e meio, ele escapou da prisão e ficou foragido por cerca de dez anos. Em 2006, conseguiu na Justiça sua reabilitação (ou seja, teve suas dívidas com a lei consideradas quitadas), e se filiou ao PT.

Na gestão Marta Suplicy (2001-2004), atuou na organização do transporte coletivo, quando havia uma série de conflitos da prefeitura com perueiros clandestinos.

Em 2012, Marta, então candidata ao Senado, fez uma doação de R$ 35 mil a Moura.

Descoberta Molécula que Mata Células Cancerosas



Médicos finlandeses descobriram uma molécula capaz de matar as células do câncer.
Chamada Cent-1, ela funciona com base num mecanismo semelhante ao Rigosertib, um remédio que promove a apoptose, ou seja, a morte celular programada.

A novidade foi anunciada nesta quarta-feira.
O estudo, liderado por Marko Kallio, foi feito por cientistas de dois centros de pesquisas da Finlândia.
A intenção era acelerar o processo de desenvolvimento dos remédios com a identificação de novos 
compostos, que possuem propriedades de ligação semelhantes e características observáveis da célula, mas com uma estrutura química diferente.
O processo de desenvolvimento de novos medicamentos é caro e demorado: pode levar de 10 a 15 anos.

Polícia apreende quase 2 toneladas de maconha em quadra da Gaviões da Fiel em SP

                                                Droga apreendia da escola de samba


Policiais civis de Carapicuíba apreenderam na madrugada desse sábado 1,9 tonelada de maconha dentro do terreno da quadra da escola de samba Gaviões da Fiel no Bom Retiro, na região central de São Paulo.

A droga estava dentro de uma carreta que transportava soja e veio do estado do Mato Grosso do Sul. Quando a polícia chegou à quadra, dois homens tranferiam a droga dessa carreta para outro caminhão com placa de Barueri, cidade da Grande São Paulo.

O Setor de Investigações Gerais de Carapicuíba estava acompanhando a ação dessa quadrilha de tráfico de drogas há cinco meses. Segundo a polícia, o terreno da escola de samba era usado como local de tranferência da droga de carretas para caminhões de menor porte. A quadrilha, ainda de acordo com a polícia, distribuia a droga em ao menos oito cidades da região oeste de São Paulo, tais como Osasco, Barueri, Carapicuíba e Jandira.

Dois homens que manipulavam a droga foram presos em flagrante, indiciados por tráfico de entorpecentes.

O advogado da Gaviões da Fiel, Davi Gebara, disse que o terreno não pertence à escola de samba e que a carreta não estava dentro do local e sim nas proximidades. A Polícia Civil ainda vai ouvir representantes da escola de samba.


Fonte: http://oglobo.globo.com

Em um ano, quase 2 milhões entram na faixa de pobreza na Venezuela

Moradores da região de Barlovento, na Venezuela, em uma distribuição gratuita de sopa Meridith Kohut / Bloomberg
CARACAS — A pobreza aumentou 6,1 pontos percentuais no ano passou e terminou 2013 em 27,3%, informou o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), cujas cifras contradizem a meta do presidente Nicolás Maduro de erradicar a miséria até 2018.

A percentagem de lares venezuelanos que vivem em situação de pobreza era de 21,2% no fim de 2012. A alta equivale a cerca de 1,8 milhão de pessoas a mais na faixa de pobreza, informou o órgão do governo em sua página na internet.

Segundo o INE, o indicador de pobreza extrema também aumentou, passando de 7,1% em 2012 a 9,8% em 2013, o que equivale a mais 733 mil pessoas em pobreza mais extrema.

Os indicadores de pobreza estiveram praticamente engavetados na página de internet do INE – quase sempre atualizada com atraso – até que foram descobertos, na quarta-feira, pela imprensa local, um dia depois de o presidente Maduro comentar, em um ato público, que o combate à pobreza era "umas das linhas centrais de trabalho" de seu antecessor e mentor político, o falecido presidente Hugo Chávez.

Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/em-um-ano-quase-2-milhoes-entram-na-faixa-de-pobreza-na-venezuela-12594313

Dilma diz que aeroportos estão prontos para a Copa; chuva derruba teto do aeroporto de Manaus



Veneno caseiro – Dilma Vana Rousseff, presidente da República e candidata à reeleição, já é refém dos próprios discursos, via de regra mitômanos e ufanistas. Na manhã desta segunda-feira (19), quando a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) levou ao ar o programa radiofônico “Café cm a Presidenta”, Dilma disse que os aeroportos brasileiros estão prontos para receber turistas e torcedores durante a desnecessária Copa do Mundo.

Na tentativa de maquiar o fiasco patrocinado por um governo perdido e paralisado, disse a presidente que “os investimentos vão ser bons para a Copa, mas serão muito mais importantes para atender ao crescimento da demanda no Brasil”.

Como se a população não conhecesse a realidade que emoldura o cotidiano verde-louro, Dilma não se fez de rogada e disparou: “Garanto que os nossos aeroportos estão preparados para a Copa do Mundo. Vamos receber todos muito bem. E os brasileiros poderão ficar orgulhosos do Brasil que estamos construindo”.

Os governos de Lula e Dilma tiveram sete anos para preparar o País para a Copa do Mundo, mas o cronograma de obras para o evento está escandalosamente atrasado. Até a última semana, apenas 41% das obras da Copa estão concluídas, ou seja, 68 das 137 intervenções previstas. Outras 88 obras (53%) ficarão prontas somente após a Copa, enquanto onze jamais saíram do papel. O governo federal torrou dinheiro público em um evento cuja magnitude não coaduna com a realidade do país, mas a megalomania de Lula fez com que a FIFA caísse na esparrela palaciana.

Horas depois do radiofônico presidencial, uma chuva provocou sérios estragos noAeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, uma das cidades-sede do certame futebolístico. O aeroporto manauara registrou alagamentos parte do teto cedeu. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que já iniciou os reparos para recuperar as partes mais afetadas, como o saguão e parte da área do desembarque internacional alagada. A água da chuva desceu pela escada e chegou até o saguão, comprometendo seriamente a circulação de pessoas local . No meio da tarde, diversos alagamentos ainda eram registrados no aeroporto da capital amazonense.

Vale lembrar, em meio a mais uma lambança que carrega a chancela estelar do Partido dos Trabalhadores, que após a FIFA anunciar, em outubro de 2007, que o Brasil sediaria a Copa do Mundo, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, externou sua preocupação com a situação dos aeroportos brasileiros. Foi o suficiente para que o desqualificado Lula chamasse Valcke de idiota. Senhor da razão, o tempo passou e provou que a nesse caso a idiotice reinante é a do lobista Luiz Inácio da Silva.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Vargas Llosa e a Revolução Sem Cabeça



Quando foi à Venezuela, no final de abril, o escritor peruano Mario Vargas Llosa fez questão de dizer que não pretendia provocar ninguém, nem mesmo o governo mareado do presidente Nicolás Maduro. Tampouco resistiu à oportunidade.

Convidado para o seminário América Latina, a Liberdade é o Futuro, o laureado autor peruano, conhecido pelo texto magistral e por sua crítica ferina ao caudilhismo latino, não decepcionou. "Há uma burocracia política despreparada que está administrando algo que não sabe administrar", disse aos jornalistas. "E o resultado é catastrófico."


Até lá, ninguém estranhou. Vargas Llosa jamais escondeu sua antipatia pelo laboratório bolivariano que Hugo Chávez montou na Venezuela e exportou continente afora. O Palácio de Miraflores deixou passar.


Uma coisa é o petardo de um Prêmio Nobel. Paulada de dois, já é demais. De quebra, o escritor gravou uma entrevista para o canal de TV Globovisión, em que falou de tudo e de todos, e não fugiu da pergunta sobre um polêmico artigo a respeito de Chávez escrito por seu recém falecido amigo, Gabriel García Márquez.


"Tive a sensação de que eu havia viajado e conversado a gosto com dois homens opostos", escreveu Gabo em O Enigma dos Dois Chávez. "Um a quem a sorte pode lhe dar a chance de salvar seu país. Outro, um ilusionista, que entraria para a história como um déspota."


Censura. A entrevista foi ao ar na terça-feira, censurada. Logo após a pergunta, o canal - hoje tocado por amigos do chavismo - cortou para um longo intervalo comercial, recheado dos familiares boletins chapa-branca que hoje enfastiam a TV bolivariana.


Que o governo Maduro silencia os dissidentes, nenhuma surpresa. Já calar os dois maiores ícones da literatura latino-americana é uma temeridade. Ainda mais quando um é García Márquez, amigo vitalício de Fidel Castro e padrinho desavergonhado da surrada flâmula da esquerda latina.


Aí está a esperteza de Vargas Llosa, que sabe jogar um gigante contra outro. Sabe o peso dos mortos nas Américas. Mais ainda, na Venezuela, que chora seu comandante, mas se ajoelha ante seu espectro. Gabo tinha lá sua queda pelos patriarcas, mas não se enganou com o ilusionismo de boina.


A ousadia do autor vai além do mausoléu. Vargas Llosa é um dos poucos intelectuais públicos latino-americanos a dizer o que pensa, onde quer que esteja, sem se melindrar com a diplomacia de compadrios que engessa os valores das nossas latitudes. "Venho criticar as coisas que me parecem equivocadas e acredito que estejam fazendo um dano enorme a um país que eu amo muito", disse o peruano na Venezuela.

Na sua franqueza, ele lembra um pouco Luiz Inácio Lula da Silva. Só que sem o escancarado partidarismo do líder brasileiro, que empresta suas credenciais de ex-mandatário para escorar caudilhos pelo mundo, especialmente os bolivarianos em apuros.

Nesse sentido, Lula compensa uma lacuna histórica. O levante bolivariano, que começou com Chávez, espalhou-se pelos Andes e pelo Caribe, mas agora tropeça em erros toscos. É uma revolução sem cabeça.

Sem ideais. Contabilizou tietes, como os atores Sean Penn e Danny Glover, agora quietinhos, mas nunca um pensador do gabarito de Maxim Gorky, o dramaturgo russo que defendeu Lenin e Stalin. Muito menos a bancada de filósofos que formularam a revolução chinesa.

Fora Heinz Dietrich, o obscuro professor mexicano que moldou o pensamento de Chávez, mas depois se afastou quando o desastre se instalou, não há intelectual que se preze disposto a bancar o ideário bolivariano.

O último, o linguista Noam Chomsky, jogou a toalha quando o comandante encarcerou uma juíza federal que teve o desplante de liberar um inimigo da revolução. A chamada revolução bolivariana sempre se impôs pelo braço, não pelas ideias. Ainda tem amigos falantes, como o companheiro Lula. No outro lado do pódio, tem Vargas Llosa. E mais ninguém.


*Mac Margolis é colunista do 'Estado' e chefe da sucursal brasileira do portal de notícias Vocativ.


Fonte: http://www.estadao.com.br

Podemos ser comunistas, hoje?



Por Carlos Ilich Santos Azambuja


Há cerca de 50 anos o filósofo francês Roger Garaudy, que foi Secretário-Geral do Partido Comunista Francês, já perguntava no título de um de seus livros: “Podemos ser comunistas, hoje?”.

Na atualidade, a resposta a essa pergunta demanda uma urgência maior, considerando a perplexidade da esquerda em todo o mundo, face ao volume da derrota que lhe foi imposta pelas manifestações, nas ruas, do povo da Europa Oriental. Povo que os comunistas tinham como sua base social.

Após a ditadura do proletariado, imposta pelas exigências da revolução socialista, emergiria o Estado feliz e paradisíaco da liberdade. Um Estado sem explorados e sem exploradores. Era esse o resumo da cartilha marxista. Todavia, malgrado a queda, sempre existirão pessoas com tendência a considerar o comunismo como um tribunal inevitável para as mazelas do capitalismo, de antemão condenado.

Embora a caminhada para a utopia tenha sido uma viagem efêmera, muitas pessoas ainda não se desvencilharam dela e não desistiram de tentar de novo, num boca-a-boca, tentando reanimar a doutrina, seja fazendo um balanço das perdas com a experiência vivida, seja retomando-a a partir do ponto em que ela teria sido desviada do destino correto. Isso levaria, inevitavelmente, a um retorno a Marx. Um retorno ao Século XIX.

Para os comunistas, o momento ainda é de depressão, depois da euforia provocada pelo marxismo-leninismo, pelo pensamento de Mão-Tsetung, pelo guevarismo, pelo fidelismo, pelo gramscianismo, pelo trotskismo e, enfim, pelo eurocomunismo, o momento atual, ainda é de uma grande ressaca, pois, afinal, não foram eles que abandonaram o comunismo. O comunismo foi quem os abandonou.

Todavia, isso provavelmente não irá durar muito, pois não há como deixar de admitir que sempre existirão partidos de esquerda, pois a sociedade, qualquer que ela seja, “produz desigualdades assim como combustíveis fósseis produzem poluição” (frase do historiador marxista Eric Hobsbawn).

Mas, como chegar às transformações que o partido requer? Com que mesclas de idealismo e realismo ele deveria passar a atuar? São perguntas ainda sem resposta.

Afinal, o comunismo morreu? Em termos, pois seu cadáver permanece insepulto, pois como idéia-força ele deixou profundas e extensas raízes em todo o mundo. Fracassou, isso sim, um tipo de comunismo, aquele que realmente existiu, como nossa geração é testemunha privilegiada. Foi o fim de uma época histórica, que não voltará.

Uma das questões fundamentais para que os comunistas voltem às atividades tem que ser um ajuste de contas entre eles próprios, medindo suas insuficiências, restaurando seus perfis e aprendendo a conviver com a sociedade e não apenas com o seleto grupinho de dirigentes, e fazendo uma revisão do que até aqui foi entendido como socialismo.

Sem pluralismo, sem liberdade de expressão, sem a livre circulação de idéias, sem democracia, sem a participação democrática dos filiados nas grandes questões, em substituição às propostas de “Resoluções Políticas” definidas por restritos Comitês, sem que os dirigentes sejam realmente eleitos pelos filiados e não por listas adrede preparadas pelo aparelho dirigente ou por cooptação, o comunismo não terá condições de ressurgir.

Nesse sentido, não há como negar que a União Soviética prestou um relevante serviço à humanidade, comprovando, na prática, que o socialismo não funciona, pois constituiu uma sociedade que entregou ao partido as decisões econômicas e o controle sobre a vida das pessoas. E ao Estado, a propriedade dos meios de produção.

A lucidez para encarar a falência da doutrina científica, neste início de Século, é uma necessidade intelectual e política, embora seja necessário reconhecer que um partido concebido para derrubar um sistema político-social e implantar outro, seu antípoda, tenha exigência distintas daquelas dos partidos tradicionais, e que o abandono dessas exigências implicaria em renunciar aos dogmas fundamentais da doutrina.

Fonte:http://www.alertatotal.net
Carlos Ilich Santos Azambuja é Historiador.

Tudo Culpa da Zelite


terça-feira, 20 de maio de 2014

NSA e DEA dos EUA ficam PTs da vida com decisão do STF de passar o rodo na Operação Lava Jato


Por Jorge Serrão
Uma surpreendente decisão dominical do ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, passando o rodo na Operação Lava Jato, representou uma perigosa interferência da mais alta Corte do País em instâncias inferiores do Judiciário – que têm independência. Até que ponto o STF, um tribunal eminentemente constitucional, mas que demora dezenas de anos para questões que deveriam ser seu foco, pode e deve se intrometer em ações criminais, antes mesmo dos julgamentos em primeira instância, só porque os casos envolvem parlamentares ou figuras “poderosas”?

A Drug Enforcement Administration, agência do governo dos EUA que atua no combate ao tráfico internacional de drogas, e a National Security Agency, agência norte-americana que monitora como o tráfico financia ações de terrorismo, via lavagem de dinheiro, odiaram a decisão do ministro Teori. Por debaixo dos panos, a DEA e a NSA colaboraram com as investigações da Lava Jato, e o Departamento de Justiça dos EUA chegou a requisitar à Justiça Federal do Brasil informações adicionais sobre o escândalo do Banestado – onde o doleiro Alberto Youssef (agora enrolado na Lava Jato) foi o grande delator dos operadores do sistema de lavagem de grana.


Teori mandou as investigações da Lava Jato pararem. O ministro tomou a decisão em caráter liminar (provisório). Assim que os inquéritos e processos chegarem ao STF, o presidente Joaquim Barbosa terá de agendar a votação em plenário. Os 11 ministros terão de resolver se o Supremo julgará o caso, tal como fez com o Mensalão, por envolver parlamentares com mandato, ou não. A tendência lógica é que sejam transferidos para a primeira instância os processos que não envolvem o absurdo privilégio do foro privilegiado (que não deveria valer em crimes comuns). O pleno do STF também decidirá se mantém ou anula definitivamente os atos jurídicos praticados nas investigações. Inclusive prisões revogadas agora liminarmente.

O rodo passado na Lava Jato, para inicialmente beneficiar o poderoso Paulo Roberto Costa (muito mais que um ex-diretor de Abastecimento da Petrobras) foi mais uma triste indicação de que o Brasil é mesmo o País da Impunidade e da Injustiça. O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, já lançou publicamente e ao STF o alerta de que os principais envolvidos na Operação Lava Jato podem fugir do Brasil, pois têm contas no exterior.

Nos bastidores do Ministério Público Federal, o comentário ontem era que a decisão de Teori Zavascki sinalizou que a Lava Jato abalou os corruptos esquemas de poder da República Sindicalista do Brasil. Na versão dos principais lobistas de Brasília, Paulo Costa e o doleiro Alberto Youssef ameaçavam abrir o bico e envolver poderosos, se não fossem soltos o mais rápido possível.

A Operação Lava Jato escancarou um esquema de lavagem de dinheiro, em um montante que pode superar R$ 10 bilhões, em atividades ilegais de tráfico de drogas, corrupção de servidores públicos, sonegação fiscal, comércio irregular de obras de arte, evasão de divisas, extração e contrabando de pedras preciosas e desvio de recursos públicos – tendo prováveis relações com o mesmo Mensalão que redundou na condenação de alguns na Ação Penal 470.

O avanço das investigações poderia atingir fundos de pensão de servidores municipais, estaduais e de grandes estatais de economia mista – o que abalaria, profundamente, os maiores esquemas de aparelhamento da máquina capimunista feitos pelo PT, PMDB e demais partidos da base aliada. Teori aceitou a teoria de que o caso deve ser remetido ao STF porque, na investigação da Lava Jato, aparecem os nomes dos deputados André Vargas (Sem partido-PR), Luiz Argôlo (SDD-BA) e Cândido Vaccarezza (PT-SP).

Não restam dúvidas de que o STF promoveu – a pedido dos advogados de Paulo Roberto Costa – uma questionável intervenção na Justiça Federal. Na visão do ministro Teori Zavascki, cabe ao Supremo – e não ao juiz de primeira instância – decidir se deve ou não desmembrar os processos. Se tal raciocínio prevalecer, fica mais barato acabar com a Justiça Federal e deixar que os semideuses do STF resolvam tudo. Novamente, o STF corre o risco de repetir o erro do Mensalão.

A Operação Lava Jato apenas demonstrou que o Mensalão continua impune na prática e sendo gerenciado de maneira ainda mais sofisticada por políticos e empresários corruptos que fazem a governança do crime organizado no Brasil.

Fonte: http://www.alertatotal.net

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dilma –- marketing versus realidade




A imagem da presidente Dilma Rousseff construída pelo publicitário João Santana tem dois pilares de sustentação: ética e competência gerencial. Santana, apoiado em sua fina sensibilidade marqueteira, captou as demandas da sociedade. Ninguém aguentava mais a roubalheira que terminou na grande síntese da picaretagem: o mensalão. Mas os brasileiros também queriam um país melhor administrado, alguém que fosse capaz de dar respostas às demandas por educação, saúde, logística, etc. Vendeu-se, então, a imagem da gerentona. Dilma, ao contrário de Lula, seria uma administradora focada, competente, exigente com os resultados da gestão pública.

O marketing, apoiado em fabulosos gastos de propaganda, continua firme. Mas a imagem real de Dilma Rousseff começa a ruir como um castelo de cartas. O perfil ético da administradora que combate "os malfeitos" já não se sustenta. O vale-tudo, o pragmatismo para construir a reeleição, a irresponsabilidade na gestão da economia, sempre subordinada aos interesses da campanha (basta pensar no uso político da Petrobras e na postergação do aumento da conta de energia para 2015), pulverizou os apelos do marketing. Eu mesmo, amigo leitor, não obstante minhas divergências ideológicas com a presidente da República, tinha alguma expectativa com o seu governo. Hoje minha esperança é zero.

Mas o pior estava por vir. A suposta competência de Dilma Rousseff foi engolida pelo lamentável episódio da compra da refinaria em Pasadena. A imagem da administradora detalhista e centralizadora simplesmente acabou. Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, autorizou a empresa a comprar 50% da refinaria, no Texas, por US$ 360 milhões. A refinaria tinha sido vendida um ano antes a uma empresa belga, a Astra Oil, por US$ 42,5 milhões. Por falta de informação ou desleixo, nem Dilma nem qualquer dos conselheiros chamaram a atenção para o fato de que, para ficar com metade do empreendimento, a Petrobras desembolsaria 8,5 vezes mais do que a Astra gastou pouco antes pela refinaria.

Confrontada por documentos inéditos atestando o voto favorável da então conselheira Dilma Rousseff à compra da refinaria, na reunião de 2006, ela admitiu, em nota da Presidência da República ao jornal O Estado de S.Paulo, que se baseara em um mero resumo executivo, "técnica e juridicamente falho", dos termos da transação. Ao contrário da afirmação de Dilma, executivos da Petrobrás, ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo, disseram que a presidente Dilma Rousseff e todo o Conselho de Administração da estatal tinham à disposição, em 2006, o processo completo da proposta de compra da refinaria. Resumo da ópera: aprovou sem ler uma transação que dilapidou o dinheiro público. Administração temária é o mínimo que se pode deduzir. Estarrecedor.

O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel considera "extremamente grave" o caso em que a Petrobras teve prejuízo bilionário. Se houver indícios de responsabilidade da presidente Dilma Rousseff no caso, ela deverá ser ouvida em Brasília pelo Ministério Público. "A partir do momento em que surjam indícios do envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro, a investigação tem de ser deslocada para o procurador-geral da República", afirmou Gulgel em entrevista ao UOL.

A imprensa não pode admitir, mais uma vez, que a técnica da submersão acabe por tirar o foco de um escândalo de grandes proporções. É preciso empunhar o bisturi e lancetar o tumor da irresponsabilidade com o dinheiro público. Chega! Boa parte do noticiário de política, mesmo em ano eleitoral, não tem informação. Está dominado pelo declaratório e ofuscado pelos lances do marketing político. Dilma Rousseff continua sendo apenas uma embalagem. Mas seu verdadeiro conteúdo começa a aparecer.

A programação eleitoral é, quando muito, uma aproximação da verdadeira face dos candidatos. Tem muito espetáculo e pouca informação. Só o jornalismo independente pode mostrar o verdadeiro rosto dos candidatos. Sem maquiagem e sem efeitos especiais. Temos o dever de fazê-lo.

Fonte: http://atarde.uol.com.br

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Receitas Naturais para Picadas de Mosquito


Para picadas de mosquito e coceira a solução é molhar o local com um pouco de água e esfregar um pouco de sal de cozinha. A coceira alivia na hora.


Ou então...

- Esfregue um pedaço de sabão de coco seco ou molhado sobre a pele irritada.

- Coloque um pouco de creme dental sobre a área picada. Isso pode funcionar como mágica para aliviar a coceira. Creme dental que não seja em gel é a melhor opção para este método.

- Coloque uma bolsa de gelo ou cubos de gelo sobre as mordidas. Você deve deixar a bolsa ou os cubos de gelo sobre a área afetada por cerca de 20 minutos.

- Mergulhe uma toalha em água quente (tão quente quanto a sua pela suportar). Pressione a parte molhada da toalha contra a picada. Mantenha-a sobre a picada até você sentir um formigamento na parte afetada. Repita uma ou duas vezes. Isto irá confundir os seus nervos e a coceira irá desaparecer por horas. O calor faz com que toda a produção de histamina (a proteína utilizada pelo organismo para iniciar reações, as quais incluem irritação ou coceira) na pele que circunda a picada seja liberada de uma só vez.

A coceira é causada pela saliva do mosquito, um anticoagulante. Isso faz com que o nosso corpo reaja produzindo histamina, criando uma ligeira coceira ao redor da área mordida, e para as pessoas que são mais sensíveis à picada de mosquito, o tempo de cura pode ser mais longo do que para as pessoas menos sensíveis.

Receitas Naturais de Repelentes de Insetos

A primeira receita é conhecida como repelente dos pescadores, pois eles há muito já conhecem esta mistura, usam sempre em suas noites de pescaria para evitar picadas de insetos.


Ingredientes:

1/2 litro de álcool
10 gramas de cravo da índia (2 colheres sopa)
100 ml de óleo de bebê (ou substitua por óleo mineral, óleo de amêndoas,...)


Modo de preparo:
- Coloque o álcool numa garrafa de vidro de 1 litro e adicione os cravos. Deixe o cravo curtindo no álcool por 4 a 8 dias, agitando 2 ou mais vezes/dia (pelo menos de manhã e de tarde - quanto mais se agita, e por mais tempo deixar em infusão, mais concentrado vai ficar). Desta forma, o álcool irá extraindo o óleo essencial do cravo (o óleo de cravo tem a propriedade de repelir também formigas (da cozinha e dos eletrônicos) e até as pulgas dos animais).
- Após 4 dias acrescente o óleo que você escolheu.
- Coe tudo, coloque em frascos bem limpos e de preferência com tampa de borrifador, para facilitar a aplicação (caso não tenha este tipo de tampa, coloque uma gota em cada braço e pernas, espalhando como se faz com o repelente comercial, e os mosquitos serão repelidos).
- Como sabemos óleo e o álcool não se misturam completamente, então antes de usar de uma agitada no frasco. Dê uma certa distância e borrife um pouco desta solução sobre a pele (como na foto).
- E como todo repelente, tem de ser reaplicado a cada 6 h aproximadamente.

Outra solução para acabar com estes hóspedes indesejados, é utilizar aquele aparelhinho elétrico de pastilhas que comprados no supermercado, e que a maioria tem em casa.



Faça assim: recorte um retângulo da casca da fruta (limão, laranja ou tangerina) em um tamanho que caiba no vão do aparelho (use o refil já usado como medida), encaixe e plugue na tomada.
O aquecimento vai liberar o ácido cítrico (o que repele os insetos) e você terá uma noite tranquila.


Para proteger os Bebês dos ataques dos mosquitos, vale usar o tradicional mosquiteiro no bercinho e também esta solução encontrada pela Fundação Fiocruz.

Ingredientes:
1 pomada hidratante para bebês (por exemplo: Proderm emulsã hidratante, ou a que o pediatra do seu filho recomendar)
20 gotas de Complexo B


Modo de preparo:
- O complexo B que exala esse cheiro ao qual é desagradável para os mosquitos, e o hidratante como veículo a misturar.
- Em um recipiente bem limpo, seco e com tampa (recipiente de preferência de vidro, ou de lata e deboca larga para facilitar), misture bem os ingredientes com a ajuda de uma espátula bem limpa, ou um palito de sorvete que não foi usado.
- Aplique pequenas quantidades desta solução sobre a pele do bebê espalhando bem por todo o corpinho do seu bebê (no local do corpo em que estiver protegido pelas roupas ou fraldas não é necessário à aplicação, e muito cuidado com os olhos e boca, nunca passe próximo a estes locais).

Essa solução é para ser borrifada em toda a casa..




quarta-feira, 7 de maio de 2014

O PT e o Plano Real



Artigo no Alerta Total 
Por Arthur Jorge Costa Pinto


A partir da iniciativa do Congresso Nacional em fevereiro e no decorrer deste ano, estaremos comemorando os vinte anos do exitoso Plano Real, que teve como principal objetivo extirpar a hiperinflação presa a uma armadilha inercial (quando a origem da inflação passa a ser a própria inflação), que por alguns anos corroeu a economia brasileira.


Os contínuos Planos Econômicos Emergenciais (Cruzado, Cruzado II, Bresser, Verão, Brasil Novo ou “Plano Collor”, Collor II) que o precederam, foram basicamente heterodoxos, intercalados por períodos de ortodoxia, todos criados após o fim do Regime Militar e o início da redemocratização do País, por iniciativa de sucessivos governos, o que envolveu um espaço temporal de aproximadamente dez anos.

Durante este período, o Brasil trocou sua moeda cinco vezes, chegando até a cortar três zeros, mas não alcançou o sucesso desejado por vários motivos, principalmente por não existir um ambiente internacional mais favorável. A profundidade do abismo conjuntural econômico agravou-se com os efeitos convulsivos da retroalimentação da inflação, deixando as classes trabalhadoras aterrorizadas com a perda do seu poder de compra.

A sensação que transpirava naquela época é que estávamos dentro de um laboratório de aventuras macroeconômicas, onde as equipes técnicas multidisciplinares faziam suas experiências mirabolantes, desde congelamento de preços até o confisco da poupança, baseando-se em argumentos monetaristas de que a inflação era originada unicamente pelo excedente de moeda na nossa economia, sendo as verdadeiras cobaias a desesperada sociedade brasileira.

O Brasil sofria, com sua economia totalmente enlouquecida após enfrentar uma inflação de 2.477,15% em 1993. Somente no decorrer do mês junho de 94 atingiu 46,58%; a partir daí, quando o Plano Real deslanchou, tivemos uma acentuada queda para 244,86% a.a., ao final do segundo semestre daquele exercício. Estávamos sendo vistos como uma Nação internacionalmente desacreditada, atrasada tecnologicamente, empobrecida e bloqueada para o mundo.

O Plano Real foi lançado em 27 de feveriero de 1994 e, mesmo com todos os problemas enfrentados, algumas medidas liberais foram adotadas. Diversos segmentos da nossa sociedade foram consultados e assim, o Cruzeiro Real foi sepultado, dando lugar ao vigoroso Real em 01 de julho de 1994, através de uma Medida Provisória.

Os fundamentos do plano não se limitavam somente à estabilização econômica, mas traziam com eles uma ampla abertura comercial e financeira, dentro de um programa de privatização de estatais, com um ajuste fiscal, prevendo uma forte redução das funções do Estado na sociedade e buscando também manter os níveis de produção e de emprego.

Lula e o PT, na época, combatiam frontalmente o plano, apontavam que se tratava de um “estelionato eleitoral”, concebido exclusivamente para eleger FHC à Presidência da República, adicionando outras expressões sarcásticas para definir melhor a iniciativa que transformou a nossa economia – “medida de efeito passageiro” e “golpe das elites”. Votaram contra a MP do Real em junho de 1995 e foram além - recorreram ao Supremo com uma ADI (Ação Direita de Inconstitucionalidade) contra o Plano. E, mais, retornaram ao tribunal para tentar derrubar a Lei de Responsabilidade Fiscal. O Real enfrentou também forte oposição do movimento sindical e até mesmo do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Lideranças petistas na época, após analisarem o novíssimo Plano Econômico, pronunciaram-se iluminados por uma notável “visão de futuro”:

Lula – Ex-presidente do Brasil
“Esse plano de estabilização não tem nenhuma novidade em relação aos anteriores. Suas medidas refletem as orientações do FMI. O fato é que os trabalhadores terão perdas salariais de no mínimo 30%. Ainda não há clima, hoje, para uma greve geral, mas, quando os trabalhadores perceberem que estão perdendo com o plano, aí sim haverá condições” (Publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 15 de janeiro de 1994).


Guido Mantega – Ministro da Fazenda
“Existem alternativas mais eficientes de combate à inflação. É fácil perceber por que essa estratégia neoliberal de controle da inflação, além de ser burra e ineficiente, é socialmente perversa” (Publicado na Folha de S. Paulo em 16 de agosto de 1994).


Aloizio Mercadante – Ministro-Chefe da Casa Civil
“O Plano Real não vai superar a crise do país. O PT não aderiu ao plano por profundas discordâncias com a concepção neoliberal que o inspira” (Publicado no livro “O Milagre do Real”, de Neuto Fausto de Conto).


Gilberto Carvalho – Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República
“Não é possível que os brasileiros se deixem enganar por esse golpe viciado que as elites aplicam, na forma de um novo plano econômico” (Publicado no livro “O Milagre do Real”, de Neuto Fausto de Conto).


Marco Aurélio Garcia – Assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais
“O Plano Real é como um relógio Rolex, destes que se compra no Paraguai e têm corda para um dia só. A corda poderá durar até o dia 3 de outubro, data do primeiro turno das eleições, ou talvez, se houver segundo turno, até novembro” (Publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 07 de julho de 1994).


Vicentinho - Líder do PT na Câmara dos Deputados
“O Plano Real só traz mais arrocho salarial e desemprego” (Publicado no livro “O Milagre do Real”, de Neuto Fausto de Conto).


Maria da Conceição Tavares – Filiada ao Partido dos Trabalhadores; Ex-deputada Federal pelo Rio de Janeiro
“O Plano Real foi feito para os que têm a riqueza do País, especialmente o sistema financeiro” (Publicado no Jornal da Tarde em 02 de março de 1994).


Paul Singer – Um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores
“Haverá inflação em reais, mesmo que o equilíbrio fiscal esteja assegurado, simplesmente porque as disputas distributivas entre setores empresariais, basicamente sobre juros embutidos em preços pagos a prazo, transmitirão pressões inflacionárias da moeda velha à nova” (Publicado no Jornal do Brasil em 11 de março de 1994).
“O Plano Real é um arrocho salarial imenso, uma perda sensível do poder aquisitivo de quem vive do próprio trabalho” (Publicado no jornal Folha de S.Paulo em 24 de julho de 1994).


Após alguns anos, ficou reconhecido que o Partido dos Trabalhadores foi o que mais se favoreceu com o sucesso do Real, pois quando começou a governar o Brasil, a moeda já se encontrava plenamente consolidada.


O Real é tido hoje, por muitos, como um divisor de águas que estimulou o desenvolvimento econômico e uma melhor distribuição de renda no País, em harmonia com o momento próspero que a economia mundial desfrutou entre os anos de 2003 a 2007. Omitir o progresso que a Nação viveu por alguns anos é tão mesquinho quanto repudiar a expressiva contribuição do Plano Real para a nossa história econômica contemporânea.


Nos últimos quatro anos, a equipe econômica do governo realiza projeções e prognósticos apoiados em malabarismos inconsequentes nas contas públicas internas e externas que distorcem plenamente a nossa realidade. Declarações do atual ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre dados que envolvem a macroeconomia sempre acabam não se realizando, desgastando ainda mais a sua imagem e, consequentemente, contribuindo para aumentar a desmoralização do nosso desgoverno no âmbito empresarial e nos mercados financeiro e de capitais.


Sucessivos erros e equívocos se devem a uma dose considerável de aventuras na condução da política econômica marcada pelo populismo, intervencionismo, contracionismo, confrontacionismo, mascarando resultados, promovendo estímulos artificiais ao consumo, leiloando incentivos, fomentando renúncias fiscais e protelando medidas indispensáveis.


O governo inova com a invenção de uma “nova matriz econômica”,desistindo do “tripé econômico” (formado por meta de inflação, responsabilidade fiscal e câmbio flutuante), sem que nenhuma política coerente seja a substituta, o que deverá requerer um preço alto a ser assumido pelos brasileiros, possivelmente a partir do segundo semestre deste ano.


Decorridos mais de onze anos de gestão petista, os brasileiros voltaram a conviver gradativamente com um ambiente de temor com a escalada inflacionária, com a possibilidade concreta de ser adotado o racionamento de energia, com os protestos nas ruas durante a Copa do Mundo, com os escândalos endêmicos de corrupção vistos em diversos níveis da administração pública, com alguns tentáculos voltados também para interesses inescrupulosos no exterior e, uma grande dúvida íntima crescente, quanto à eventualidade do continuísmo da administração petista à frente dos destinos da Nação. “PT? – FRAUDE EXPLICA”.


É indispensável, o quanto antes, adotar um novo choque sinérgico de confiança e de esperança similar aquele com que o Plano Real contemplou o País há vinte anos, recambiando a inflação ao centro da meta estipulada, promovendo a retomada da agenda das reformas que permanecem engavetadas há mais de uma década, abrindo espaço para que o Plano Real seja oxigenado em função da diminuição gradativa da sua suscetibilidade, assegurando o poder de compra da população, favorecendo a retomada do crescimento econômico, o aumento da produtividade e propiciando o equilíbrio necessário para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira.


Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS – Universidade Salvador.

Fonte: http://www.alertatotal.net

Abundância de Corrupção no Governo Petista


Grandes empresas tentam soltar Paulo Roberto


Grandes empreiteiras, fornecedoras da Petrobras, se uniram em “pool” para oferecer ao ex-diretor Paulo Roberto Costa os melhores (e mais caros) criminalistas, num esforço desesperado para colocá-lo em liberdade. Os presidentes das empresas estão preocupados com a possibilidade de o ex-diretor, famoso pelo “pavio curto”, contar tudo o que sabe sobre os supostos esquemas de corrupção na estatal.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br

Revelações de ex-diretor podem ‘incendiar’ o País




Pessoas ligadas ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato, garantem: ele não repetirá Marcos Valério, que aguentou firme, não entregou ninguém, preservou o ex-presidente Lula e foi condenado a 37 anos de prisão. Costa pode “incendiar” o País, recorrendo a delação premiada, e contar tudo sobre negociatas, não só na Petrobras, e o envolvimento de autoridades federais e estaduais.

A delação premiada de Paulo Roberto Costa poderá reduzir sua pena e livrar familiares, que correm risco de cadeia por obstruírem a Justiça.

São tão graves as esperadas revelações do ex-diretor que sua defesa poderá solicitar sua inclusão no Programa de Proteção a Testemunhas.

Paulo Roberto Costa foi levado de volta à carceragem da PF para sua segurança. No presídio comum, poderia ser alvo de queima de arquivo. Fornecedores ou parceiros de grande e médio portes da Petrobras, estão insones, rezando para que Paulo Roberto Costa fique calado.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br

Paulo Maluf oferece US$ 1 milhão para se livrar da Interpol


Paulo Maluf
O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) propôs à Promotoria de Nova York pagar uma multa de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2,2 milhões) para se livrar de uma ordem de prisão preventiva decretada desde 2007. Por causa desta ação, o nome do deputado foi incluído na lista de procurados da Interpol e seu nome está na lista de procurados de 190 países.

A Justiça estadunidense decretou a prisão do deputado depois de US$ 11,7 milhões (cerca de R$ 26 milhões) passarem pelo banco Safra de Nova York. O dinheiro teria sido desviado de obras quando Maluf foi prefeito de São Paulo, entre 1993 e 1996. Hoje, o valor corrigido chega a US$ 17 milhões. Maluf nega as acusações.

Maluf e seu filho Flávio são réus em processo nos Estados Unidos sob acusação de roubo, fraude e lavagem de dinheiro.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br