quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Armas biológicas
A guerra biológica consiste no uso de microorganismos (bactérias, vírus ou outros organismos causadores de doença) ou de toxinas, como arma de guerra para incapacitar ou matar um adversário. Pode também ser definida como o emprego de agentes biológicos a fim de causar mortes no homem ou em animais e danos a plantas (culturas) ou materiais.
Na Antiguidade a guerra biológica era praticada através do uso das substancias tóxicas originárias de organismos vivos. Os Exércitos usavam corpos em decomposição para contaminar o abastecimento de água de uma cidade sitiada, ou atiravam dentro das muralhas inimigas cadáveres de vítimas de varíola.
Atualmente, essas armas podem ser bactérias (ou suas toxinas), vírus e fungos fabricados em laboratórios. Durante a Guerra Fria, EUA e a ex-URSS desenvolvem pesquisas voltadas para a guerra bacteriológica. Mas o único uso documentado de armas biológicas em combate foi feito pelos japoneses contra cidades chinesas entre os anos 30 e 40. Também foram atribuídos aos japoneses experimentos com agentes bacteriológicos, principalmente em prisioneiros de guerra.
A criação e armazenamento de armas biológicas foram proibidos pela Convenção sobre Armas Biológicas (BWC) de 1972. Até Maio de 1997, o acordo foi assinado por 159 países, dos quais 141 já o ratificaram, inclusive o Brasil.
A ideia subjacente a este acordo é evitar o devastador impacto de um ataque bem sucedido, que poderia concebivelmente resultar em milhares, possivelmente milhões de mortes e causar roturas severas a sociedades e economias.
No entanto, a convenção proíbe somente a criação e o armazenamento, mas não o uso, destas armas. Entretanto, o consenso entre analistas militares é que, exceto no contexto do bioterrorismo, a guerra biológica tem uma aplicação militar bastante limitada.
Fonte: http://jorge-tecnologias7c.blogspot.com
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