quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pesquisadores confirmam a contaminação transgênica do milho no México


Uma equipe de pesquisadores liderados pela Dra. Elena Álvarez-Buylla, da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), na cidade do México, detectou a presença de transgenes em variedades crioulas de milho em localidades no México, confirmando resultados similares publicados na revista Nature em 2001. “Nosso estudo fornece evidências inequívocas da presença de transgenes em Oaxaca em 2001”, afirmam os autores.

O México é considerado o Centro de Origem do milho e o mais importante centro de diversidade genética da espécie. Além disso, o milho é o alimento básico mais importante do país, tendo também grande importância cultural e até mesmo religiosa para sua população, sobretudo os indígenas. Por todos estes motivos, o governo mexicano nunca permitiu o plantio de milho transgênico, proibindo-o oficialmente em 1998.

A revelação dos pesquisadores Ignacio Chapela e David Quist, da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), de que variedades crioulas em comunidades remotas do México estavam contaminadas por transgênicos, gerou uma inflamadíssima polêmica no meio científico. Logo em seguida à publicação do estudo na conceituada revista científica Nature, em 2001, diversos cientistas foram a público questioná-lo.

A equipe da Dra. Ávarez-Buylla se propôs a esclarecer a polêmica realizando milhares de testes em amostras de sementes e folhas de milho, e confirmou a presença de transgenes em 2001 e 2004 em baixas freqüências, inclusive em três das localidades analisadas por Quist e Chapela em 2001. Os resultados positivos foram repetidos três vezes e reafirmados por um segundo método.

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Fonte: www.aspta.org.br

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