segunda-feira, 16 de agosto de 2010
A Internacionalização da Amazônia constitui uma ameaça real a Soberania Nacional
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Por Durval de Andrade Nery
A denúncia do Adv. Antônio José Ribas Paiva sobre a criação por ONGs estrangeiras de milícias com brasileiros habitantes da “Cabeça do Cachorro” na região do Alto Rio Negro, bem próximo à linha da fronteira oeste do Brasil, comprovadamente ao alcance das tropas de vinte bases estrangeiras vizinhas à região colombiana dominada pela narcoguerrilha que é financiada pela indústria farmacêutica mundial, fornecedora dos insumos para fabricação da cocaína, da indústria bélica estrangeira fornecedora do armamento dos guerrilheiros e dos cartéis dos grandes Bancos que lucram com a venda da cocaína, vem comprovar, mais uma vez, as ameaças à nossa soberania.
Na verdade o problema é bem maior do que o erro na localização na Amazônia Brasileira, das Milícias criadas pelas ONGs estrangeiras. Seria o mesmo que dizer que um assalto a um ônibus na Avenida Brasil aqui no Rio de Janeiro foi executado pelo chefe dos traficantes da favela da Maré, quando teria sido executado pelo chefe do Complexo do Alemão. Não faz diferença, o crime é o mesmo, são todos bandidos, comandados de fora. É a Guerra de Quarta Geração.
A Cabeça do Cachorro, vizinha à área Ianomâmi, é a região do Nióbio, do Urânio e das Terras Raras.
À margem esquerda do Amazonas desde o rio Negro até o rio Jarí, revelou o maior depósito primário de cassiterita do país. São também hospedeiras de ouro, nióbio, tântalo, zircônio, terras raras – ítrio, em particular-, e criolita, esta última um composto de flúor usado como fundente na eletrólise do alumínio.
No morro dos Seis Lagos, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM), existe o maior depósito de nióbio do mundo. Ainda contém quantidades apreciáveis de óxidos e carbonatos de ferro, de manganês, titânio, apatita, barita, fluorita, wolframita e minerais radioativos.
No Baixo Amazonas setentrional, guardam mais de dois bilhões de toneladas de anatásio, minério de titânio. Somadas estas reservas com aquelas localizadas em Tapira (MG) e Catalão (GO), que totalizam um bilhão de toneladas, o Brasil desponta, na liderança dos detentores de reservas de titânio.
A verdade é que a cobiçada Amazônia Brasileira encerra a maior reserva de nióbio do mundo, a quarta maior reserva de cassiterita do planeta, a quinta de minério de ferro, além de quantidades apreciáveis de chumbo, cobre, cromo, diamantes, lítio, manganês, molibdênio, pedras preciosas, prata tântalo, tungstênio, zinco, zircônio e minerais radioativos, particularmente o tório.
Os interesses no separatismo territorial são infinitamente maiores, porque os países desenvolvidos são 100% dependentes desses minérios estratégicos.
Como bem alertou o Adv. Antonio Ribas Paiva no seu requerimento, o recente episódio da independência do Kosovo, aprovada pela ONU, em desfavor da Servia, evidencia que existe o risco real da perda de território brasileiro com as ações livres das ONGs estrangeiras na Amazônia Brasileira. É o que tramam os inimigos do Brasil, infelizmente, com a colaboração de servidores públicos e ONGs.
O jornalista Jorge Serrão, muito bem informado, é incansável na tentativa de alertar o País sobre essas ameaças.
Estamos sendo vítimas de uma Guerra de Quarta Geração. O mundo vive sob a égide de um império, mas a tripolaridade econômica dos EUA, União Européia e China é visível. Seus músculos são as Forças Armadas dos EUA.
Os instrumentos dessas superpotências atuam de modo intenso nas suas áreas de interesse buscando enfraquecer os Estados Nacionais e aumentar o poder das forças de mercado com a globalização financeira.
Seus objetivos levam à Globalização Econômica do mundo, com governo único, verdadeiro Império do Capitalismo de Livre Mercado, como garantia de emprego e bem-estar para os povos desenvolvidos.
O posicionamento geoestratégico extremamente importante da imensa área amazônica, plena de riquezas naturais, com baixa densidade demográfica, isolada no aspecto físico do restante do território, sobretudo ao norte da calha do rio Solimões / Amazonas, onde o Poder Nacional atua com fraca intensidade, aguça, cada vez mais, o interesse e a cobiça dos países desenvolvidos, particularmente dos EUA.
O Brasil detém 18% das reservas de água doce do planeta e a maior parte é proveniente da Amazônia.
Um dos mais respeitados analistas políticos americanos, o indiano de nascimento Parag Khanna, já anunciou que “vem aí uma era tripolar”, feita de EUA, União Européia e China. No seu livro “Segundo Mundo”, ele defende a tese de que não haverá mais uma única superpotência, e sim muitos novos parceiros, entre os quais o Brasil.
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Fonte: Alerta Total
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