sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A morte da Justiça no Brasil: vamos ser coniventes?


O espectro da ilegitimidade ameaça inviabilizar o Brasil como Nação, em curto prazo. Ficou evidente que é necessária uma revisão urgente da possibilidade de nomeação de ministros das cortes superiores do Poder Judiciário por indicação política de membros do Poder Executivo. Definitivamente, Justiça não combina com politicagem. Mas isto não está claro na República Sindicalista do Brasil, onde vigora o sistema capimunista, com governança do crime organizado.

Foi patético assistir o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, ser forçado a admitir que a decisão da maioria da corte, aliviando os mensaleiros do crime de formação de quadrilha, cumpriu o “objetivo de anular, de reduzir a nada, o trabalho que fora feito”. Barbosa lamentou que se desperdiçou todo o trabalho feito pelo STF em 2012, no longo julgamento da Ação Penal 470. A forçada sinceridade de Barbosa foi um atestado de óbito do senso de Justiça no Brasil.

O mais grave é: a decisão do STF em favor dos mensaleiros, aliviando a barra na interpretação sobre o que é formação de quadrilha, vai escancarar a porteira da impunidade para crimes do colarinho branco no Brasil, beneficiando políticos e empresários parceiros na corrupção. Os ministros Luiz Roberto Barroso, Cármen Lúcia, José Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Rosa Weber e Teori Zavascki devem ser responsabilizados por seus atos ilegítimos, totalmente contra o interesse público, perante a história.

O pior pode acontecer no Brasil. Menos que a sociedade perca a confiança na Justiça. Quando o Judiciário se deixa desmoralizar, por questões claramente políticas (como denunciou o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa), caminhamos para a anomia e para o completo caos institucional, sob domínio do crime organizado – que agora a maioria do STF julgou que inexiste.

O esquema petralha é ilegítimo, porque não favorece o interesse público e nem garante os direitos individuais. Por isso, tem de ser combatido cirurgicamente. Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira precisam focar em uma bandeira imediata: Legitimidade, já!

Só a reconquista da Legitimidade no Brasil permitirá avanços institucionais concretos. O ilegítimo e corrupto modelo em vigor só serve à governança do crime organizado, através das diversas quadrilhas, que agora a maioria do STF resolveu perdoar...

A poderosa deusa Themis, belo símbolo da Justiça, está sendo violentada e torturada no Brasil. Pena que só possa esboçar seu sofrimento em um même ou charge...

Fonte: http://www.alertatotal.net

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Governo financiou manifestação em que MST tentou invadir o STF



BNDES e Caixa deram R$ 550 mil ao MST na tentativa de invasão do STF

A Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fecharam contratos sem licitação de R$ 200 mil e R$ 350 mil, respectivamente, com entidade ligada ao Movimento dos Sem Terra para evento realizado no 6.º Congresso Nacional do MST. O evento, há duas semanas, terminou em conflito com a Polícia Militar na Praça dos Três Poderes que deixou 30 policiais feridos. Houve, ainda, uma tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal.

A Associação Brasil Popular (Abrapo) recebeu os recursos para a Mostra Nacional de Cultura Camponesa, atividade que serviu de centro de gravidade para os integrantes do congresso do MST. As entidades têm relação próxima, tanto que a conta corrente da Abrapo no Banco do Brasil aparece no site do MST como destino de depósito para quem deseja assinar publicações do movimento social, como o jornal Sem Terra.

O contrato de patrocínio da Caixa, no valor de R$ 200 mil, está publicado no Diário Oficial da União de 3 de fevereiro de 2014. Foi firmado pela Gerência de Marketing de Brasília por meio de contratação direta, sem licitação, segundo informação do jornal O Estado de S. Paulo. A oficialização do acordo do BNDES com a mesma entidade foi publicada três dias depois. O montante é de até R$ 350 mil. A contratação também ocorreu sem exigência de licitação e foi assinada pela chefia de gabinete da presidência do banco de fomento.

A Mostra Nacional de Cultura Camponesa, objeto dos patrocínios, ocorreu na área externa do ginásio Nilson Nelson, em Brasília. O congresso teve suas plenárias na área interna. Os dois eventos tiveram divulgação conjunta e o objetivo da mostra era mostrar os diferentes produtos cultivados pelos trabalhadores rurais em assentamentos dentro de um discurso do MST da valorização da reforma agrária.

Marcha

O congresso foi realizado de 10 a 14 de fevereiro e reuniu 15 mil pessoas. No dia 12, uma marcha organizada pelo movimento saiu do ginásio e percorreu cerca de cinco quilômetros até a Esplanada dos Ministérios. O objetivo declarado era a entrega de uma carta ao secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, com compromissos não cumpridos pela presidente Dilma Rousseff na área da reforma agrária.

No decorrer da passeata, o grupo de sem-terra integrou-se a petistas acampados em frente ao STF desde as prisões do mensalão, ameaçando invadir a Corte. Na presidência dos trabalhos, o ministro Ricardo Lewandowski suspendeu a sessão que ocorria no momento.

Um cordão de isolamento feito por policiais e seguranças da Corte impediu os manifestantes de avançar em direção ao Supremo. Eles então se dirigiram ao outro lado da Praça dos Três Poderes, rumo ao Palácio do Planalto. Quando os sem-terra romperam as grades colocadas na Praça o conflito começou.

Manifestantes atiravam cruzes que faziam parte da marcha, pedras e rojões contra a polícia, que usou bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha contra os militantes. Ao todo, 30 policiais e dois manifestantes ficaram feridos.

No dia seguinte ao conflito, a presidente Dilma Rousseff recebeu líderes do movimento para debater a pauta de reivindicações, atitude que sofreu críticas de parlamentares da oposição e ligados ao agronegócio.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Cantora iraniana Googoosh desafia Irã ao lançar clipe homossexual


Homossexualidade é um crime punível na República Islâmica com a prisão, chicotadas, e até mesmo de execução




Um das cantoras pop mais famosas do Irã, a persa Googoosh, se envolveu em uma enorme polêmica ao lançar o clipe “Behesht”. No vídeo, imagens da cantora se apresentando para uma plateia se alternam com o de uma mulher em diversos momentos de paixão com o parceiro, que não aparece no quadro. No final da canção, é revelado que, na verdade, é uma parceira. A música, com refrão "Eu sei que eles dizem que esses sentimentos não deve ser, mas são" trata de um relacionamento gay. A homossexualidade é considerado crime

O vídeo já acumulou mais de 10 mil likes no Facebook e 120 mil visualizações no YouTube. A cantora também tem recebido apoio de iranianos por meio de comentários em que elogiam sua postura ousada em favor do amor do mesmo sexo. Navid Akhavan , que escreveu e dirigiu o vídeo , disse ao jornal The Guardian que o clipe foi visto por muito mais gente via canais ilegais: "Os comentários que li na internet e as mensagens que tenho recebido de pessoas dentro da comunidade LGBT iraniana trouxeram lágrimas aos meus olhos", contou.


A homossexualidade é um crime punível na República Islâmica com a prisão, chicotadas, e até mesmo de execução. Como os estudos sobre acusações morais no Irã são geralmente realizadas em sessões fechadas , é difícil determinar quantos iranianos gays e lésbicas são executadas anualmente, mas organizações de direitos humanos relatam várias execuções de homossexuais como recentemente.

oogoosh já foi vítima das leis repressivas do Irã. Em 1979 , ela cumpriu pena de três meses por viver com um homem com quem não era casada. Além disso, proibições rigorosas para cantoras fez com que ela fugisse do Irã em 2000. Googoosh ainda é um fenômeno na República Islâmica graças à venda pirata de seus discos. 

VEJA O VÍDEO AQUI:  http://www.youtube.com 

Fonte: Marie Claire

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ato Falho de Miriam Belchior


PT UM PARTIDO RELIGIOSO



Do jornalista Plínio Magno “Plimagno” Coutinho:
O PT é um partido religioso. Veja em Provérbios 24,2: “Suas mentes planejam roubos e seus lábios falam mentiras”
———————————

Da jornalista Marli Gonçalves, depois de ler a frase acima:

E sempre carregam um terço no bolso. *
(*) Coluna  Carlos Brickmann, na Internet.

Fonte: http://www.contraovento.com.br

Má Gestão e Manobras no Orçamento


Charge: Sponhoz

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Keopoldo Lopez (Oposição) x Nicolás Maduro (Situação)


Maduro Perdido no labirinto


Por Mirian Leitão

Os venezuelanos ficam em enormes filas esperando para comprar óleo de cozinha. Depois, quando chega a vez de serem atendidos, a compra está limitada a duas latas por pessoa. Vivemos o mesmo e com o mesmo produto nos anos 1980. Mas o que realmente preocupa não é o desabastecimento de óleo e outros produtos, mas os flagrantes atentados do governo à liberdade.

A tragédia política e econômica da Venezuela tem sido longa. O que o Brasil deveria fazer, sendo líder da América do Sul, em respeito à tradição diplomática que tem, é defender os princípios e valores democráticos. Mas, consistentemente, no governo do PT, a diplomacia brasileira tem errado o tom, apoiado um dos lados em conflito na Venezuela e sancionado o comportamento autoritário do governo.

 As notas que assinou, tanto do Mercosul quanto da Unasul, dão as condolências às famílias das vítimas, mas compram a versão do governo da Venezuela, que alega haver um golpe em marcha. A nota do Mercosul repudia "as ameaças de ruptura da ordem democrática legitimamente constituída pelo voto popular". Mas não deixa igualmente explícito o repúdio às ameaças à liberdade e democracia praticadas pelo governo.

A oposição errou ao tentar o golpe em 2002, mas isso não significa que todos os manifestantes que estão nas ruas são golpistas, ou que as marchas tenham o poder de destituir Maduro. Ontem, o líder Leopoldo López se entregou depois de discurso inflamado. A parte da oposição que é liderada por Henrique Capriles tem repudiado radicalismos. Além da crise econômica, os protestos têm outro motivo real: o aumento exponencial da violência desde o início do período Chávez.

Segundo o Itamaraty, nenhuma nota foi divulgada isoladamente pelo Brasil porque ele considera mais eficiente as notas coletivas. Ao fazer um texto conjunto, o Brasil tem que conciliar sua posição com a da Argentina, que tem adotado alguns dos métodos venezuelanos de combater a oposição, e até com a própria Venezuela, que é a presidente pro tempore do Mercosul. A nota do bloco foi divulgada pela chancelaria da Venezuela. Ou seja, é feita de encomenda para respaldar Maduro e não para defender a democracia como valor político do bloco.

Com o pretexto da crise econômica, o governo Nicolás Maduro está sufocando os jornais. O economista e colunista Pedro Palma, que não pode mais ser publicado na exígua edição de papel do "El Nacional", conversou com o blog na semana passada e disse que Maduro afirmou que "os dias da imprensa estavam contados". Os jornalistas fizeram uma marcha pedindo que as empresas tivessem acesso à licença para importação de papel e nem foram recebidos pelo governo.

Desde a época de Hugo Chávez, o governo tem formado, treinado e armado os colectivos, as milícias chavistas. O governo foi encurralando e tirando legitimidade de todas as instituições e ameaça qualquer oposição que se forma. Ao expulsar os funcionários consulares americanos, Maduro os acusou de estarem distribuindo "vistos" de entrada nos Estados Unidos. Parece mais um factoide desses que seu antecessor usava para distrair a atenção quando a situação política e econômica piorava.

A péssima administração da economia, que consegue entrar em crise mesmo com o petróleo a US$ 100, faz com que os venezuelanos estejam há muito tempo vivendo os efeitos de uma inflação acima de 30% ao ano com grave desabastecimento. A Venezuela é um país perdido num labirinto. Respaldar um governo que errou tanto há tanto tempo é tão arriscado quanto abraçar a oposição. Lá, é o caso de, à distância, defender princípios e valores democráticos e torcer por alguma saída que não aumente a violência nem aprofunde a crise no país.

Fonte: http://oglobo.globo.com

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Em carta de renúncia, réu do mensalão mineiro diz ser 'alvo político'


O deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) apresentou no início da tarde desta quarta-feira, 19, sua carta de renúncia à Câmara dos Deputados. Em três páginas, o tucano réu no processo do mensalão mineiro reclamou de ataques e pressões de adversários, afirmou ter sido transformado em "alvo político" e disse que não aceitará que seu nome e o de seu partido sejam "enxovalhados".

"Minhas forças já se exaurem, com sério risco para a minha saúde e para a integridade de minha família. Não aceito que o meu nome continue sendo enxovalhado, que meus eleitores sejam vítimas, como eu, de mais decepções, e que sejam atingidos o meu amado Estado de Minas Gerais e o meu partido, o PSDB", afirma Azeredo. A carta de renúncia foi entregue por seu filho, Renato Azeredo, ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e lida no plenário da Câmara.

No início do mês, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entregou ao STF suas alegações finais no processo e pediu condenação de 22 anos de prisão e multa de R$ 451 mil para Azeredo. Pela denúncia, o tucano participou de desvio de recursos de estatais mineiras em 1998 para financiar sua campanha pela reeleição para o governo de Minas em esquema que também ficou conhecido como "valerioduto" tucano, devido ao envolvimento no caso do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, já condenado a mais de 40 anos de prisão pelo Supremo por participação no mensalão federal.

Na carta, Azeredo diz que uma "tragédia" desabou sobre ele e sua família e que as acusações da Procuradoria Geral da República "são desumanas". "As alegações injustas, agressivas, radicais e desumanas da PGR formaram a tormenta que me condena a priori e configuram mais uma antiga e hedionda denúncia da Inquisição do que uma peça acusatória do Ministério Público", declara.

Azeredo enfatizou que a denúncia da PGR tem como base testemunhos e documentos falsos e que ele não é culpado de peculato e lavagem de dinheiro, como acusa a PGR. Ele ressaltou que foi transformado em "alvo político" para compensar os delitos dos outros. "Insisto em que as responsabilidades de um governador são semelhantes e proporcionais às de um presidente da República!", escreveu.

Ao final, Azeredo alegou que preferia renunciar para não se sujeitar "a execração pública" por ser deputado. "Deixo o Parlamento para dedicar todos os meus dias à defesa de minha honra e de minha liberdade", afirmou.

A renúncia ao mandato era considerada como uma saída jurídica para Azeredo se livrar do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a Corte terá de decidir se mantém o processo sob seus cuidados ou se o encaminha para a primeira instância, o que prolonga o caso e pode causar a prescrição de alguns crimes.

Fonte: http://www.estadao.com.br

Génesis Carmona foi levada de moto a hospital e está internada em estado grave. Ela participava de movimento contra Maduro


Génesis Carmona foi levada de moto a hospital e está internada em estado grave

Conhecida por vencer o concurso de beleza Miss Turismo Carabobo 2013, Génesis Carmona, de 21 anos, foi alvejada na cabeça durante protestos contra o presidente do país, Nicolás Maduro, na cidade de Valencia, Venezuela, na última terça-feira (18).

Segundo o jornal El Carabobeño, a jovem, internada em estado grave com edema cerebral, já foi operada e está sendo assistida por seus familiares. Ela é estudante de marketing na Universidad Tecnológica del Centro (Unitec) e foi socorrida em uma moto.

Apenas Géneses, dos nove jovens atingidos pelos disparos, corre risco de morte. Ela está sendo atendida na clínica Guerra Mendez. Por meio de sua página no Facebook, amigos da miss pedem doações de sangue para ajudar em sua recuperação.

 

Consumo diário de oleaginosas reduz em 20% risco de morte, diz pesquisa



Comer castanhas, pistaches, macadâmia e toda a variedade de oleaginosas faz bem para a saúde e está relacionado com a longevidade. A afirmação é resultado do maior estudo já feito sobre o consumo de oleaginosas e que acompanhou por 30 anos quase 120 mil pessoas nos Estados Unidos.

 Os pesquisadores descobriram que apenas um punhado por dia de oleaginosa pode reduzir em 20% o risco de morte, ou em 29% os riscos de morte por doenças cardíacas e 11% do risco de morrer de câncer.

Além de viverem por mais tempo, os consumidores regulares de oleaginosas que participaram do estudo eram mais magros que os que não tinham o hábitos de consumir o alimento. De acordo com o estudo publicado no New England of Medicine, a descoberta coloca em descrença o mito de que comer muitas castanhas, pistaches ou amendoins acarreta em sobrepeso.

Os pesquisadores ainda precisam descobrir como funciona o mecanismo biológico exato que faz com as castanhas sejam tão boas para a saúde. “Ainda é preciso fazer mais pesquisas para entender como este alimento atua no corpo, mas alguns nutrientes como gordura insaturada, proteínas, fibras e vitaminas, fitoquímicos devem conter propriedades anticancerígenas, cardioprotetoras além de efeitos anti-inflamatórios”, disse Ying Bao, um dos autores do estudo e também pesquisador do departamento de medicina do Brigham and Women’s Hospital, nos Estados Unidos.

No estudo, pesquisadores acompanharam por três décadas 76.464 mulheres e 42.498 homens que de quatro em quatro anos responderam questionários onde indicavam com que frequência eles haviam comido oleaginosas no ano anterior. Paralelamente aos questionários, os pesquisadores também apuraram as causas de morte entre os participantes.

“Observamos que aqueles que consumiram oleaginosas sete ou mais vezes por semana tinham uma taxa de mortalidade 20% menor do que os participantes que não comeram. Observou-se também que aqueles que consumiram oleaginosas cinco ou mais vezes por semana tiveram um risco de 29% menor de morrer de doença cardíaca e 11% menor risco de morrer de câncer, em comparação com os participantes que não quis comer oleaginosas”, disse.

Estudos anteriores haviam mostrado que o consumo tem efeitos benéficos para vários medidores de doenças crônicas, como a taxa de colesterol no sangue, inflamações e resistência à insulina. “No entanto, poucos estudos haviam relacionado o consumo de oleaginosas com a taxa de mortalidade e nem com uma amostragem tão ampla quanto a nossa”, disse.

Ying Bao lembra que mesmo com resultados tão impactantes, as oleaginosas não fazem milagres. “Elas estão relacionadas com a redução da taxa de mortalidade, portanto vale a pena comer um punhado de oleaginosas por dia. Mas é importante destacar que alimentação saudável e atividade física também são fatores importantes que não devem ser esquecidos”, afirma.

Estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que isolamento a partir dos 50 anos aumenta em 14% o risco de morte

 

 

O plano de viver uma aposentadoria longa e tranquila, perto da praia e longe de tudo e todos parece estar caindo por terra. Pesquisador da Universidade de Chicago afirma que o sentimento de solidão aumento o risco de morte prematura em idosos em 14%, o dobro do risco causado pela obesidade.

A partir de dados do Sistema de Saúde dos Estados Unidos, com mais de duas mil pessoas com mais de 50 anos, os pesquisadores analisaram como a satisfação em um relacionamento auxilia idosos a desenvolver a resiliência, a manter a capacidade de contornar dificuldades e a lidar com preocupações ou momentos estressantes.

 O resultado mostrou que a solidão pode ter efeitos devastadores para a saúde.
John Cacioppo, professor de psicologia da universidade de Chicago e autor do estudo, afirma que a sensação de isolamento pode interromper o sono, elevar a pressão arterial, aumentar o hormônio do estresse e alterar o sistema imunológico.

"Aposentar-se e ir morar na Flórida para viver em um clima mais quente, porém entre estranhos, não é necessariamente uma boa ideia, se isso significa que você está se desconectado das pessoas que mais significam para você", disse o pesquisador americano.

Marcelo Levites, médico de família do Hospital 9 de Julho, em São Paulo, afirma que o estudo de Cacioppo confirma que a longevidade tem um aspecto muito mais amplo do que o pensado há alguns anos. “Hoje, sabemos que questões biológicas influenciam apenas 25% na longevidade, os outros 75% estão relacionados com a alimentação, a atividade física, os hábitos saudáveis e também a qualidade das conexões que a pessoa tem na vida. ”

No Brasil, 3,7 dos 24,8 milhões de idosos vivem sozinhos, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio, do IBGE. Levines ressalta, no entanto, que o problema não está em morar ou não sozinho, mas na capacidade de ter e manter relações.

“As pessoas pensam que se isolar e deixar de conviver com o estresse da família pode ser uma boa ideia, mas elas se esquecem que essa é a base de sustentação da vida”, diz. É muito melhor amar e sofrer com alguém do lado.

Fonte: http://saude.ig.com.br  

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Dos que tanto amam odiar a imprensa



EUGÊNIO BUCCI - O Estado de S.Paulo


Primeiro, eles acusavam a imprensa de ser um "partido de oposição" e pouca gente se incomodou. A acusação era tão absurda que não poderia colar. Numa sociedade democrática, relativamente estável e minimamente livre, os jornais vão bem quando são capazes de fiscalizar, vigiar e criticar o poder. 

O protocolo é esse. A normalidade é essa. Logo, o bom jornalismo pende mais para a oposição do que para a situação; a imprensa que se recusa a ser vista como situacionista nunca deveria ser atacada. Enfrentar e tentar desmontar a retórica do poder, irritando as autoridades, é um mérito jornalístico. Sendo assim, quando eles, que se julgavam aguerridos defensores do governo Lula, brandiam a tese de que a imprensa era um "partido de oposição", parecia simplesmente que os jornalistas estavam cumprindo o seu dever - e que os apoiadores do poder estavam simplesmente passando recibo. Não havia com o que se preocupar.


Depois, as autoridades subiram o tom. Falavam com agressividade, com rancor. A expressão "partido de oposição" virou um xingamento. Outra vez, quase ninguém de fora da base de apoio ao governo levou a sério. Afinal, os jornais, as revistas e as emissoras de rádio e televisão não se articulavam nos moldes de um partido: não seguiam um comando centralizado, não se submetiam a uma disciplina tipicamente partidária, não tinham renunciado à função de informar para abraçar o proselitismo panfletário. Portanto, acreditava-se, o xingamento podia ser renitente, mas continuava sendo absurdo.

Se os meios de comunicação tivessem passado a operar como partido unificado, com o intento de sabotar a administração pública, o que nós teríamos no Brasil seria um abalo semelhante ao que se viu na Venezuela em 2002. Ali, houve um conluio escandalosamente golpista dos meios de comunicação que, por meio de informações falsificadas, tentou derrubar o presidente Hugo Chávez, eleito democraticamente havia pouco tempo. Por fortuna, a quartelada mediática malogrou ridiculamente. Por escassez de virtú, Chávez passaria todo(s) o(s) seu(s) governo(s) se vingando das emissoras que atentaram contra ele.

No Brasil, não tivemos nada parecido. Nossa imprensa, convenhamos, é preponderantemente de direita e, muitas vezes, apresenta falhas de caráter, algumas inomináveis, mas nunca se perfilou com a organicidade de um partido político. Por todos os motivos, a acusação continuava sem pé nem cabeça.

Mas o fato é que começou a colar e o cenário começou a ficar esquisito. Agora, as inspirações até então submersas daquela campanha anti-imprensa afloram com mais nitidez. Era um recurso para dar tônus à disposição dos cabos eleitorais (de muitos níveis), para inflar o ânimo dos militantes de baixo e para inflar o ego dos militantes de cima. Agora, chegamos ao ponto de dizerem que os repórteres deram de ombros para a cocaína encontrada no helicóptero da família do senador Zezé Perrella (PDT-MG) porque ele, embora esteja filiado a um partido da base governista, teria lá suas inclinações consideradas pouco fiéis. Difícil saber. 

As mesmas vozes acusam os mesmos repórteres de terem exagerado na cobertura do julgamento do mensalão. Na falta de uma oposição de verdade que pudesse servir de vilã cruel, na falta de um satanás mais ameaçador para odiar (a "herança maldita" de FHC não funciona mais como antagonista imaginária), querem fazer valer essa ficção ufanista de que o País vai às mil maravilhas, só o que atrapalha a felicidade geral é esse maldito partidarismo da imprensa. A tese pode ser doidona, mas está funcionando. Alguns quase festejam: "Viva! Achamos um inimigo para combater! Vamos derrotar os editores de política deste país!".

Deu-se, então, um fenômeno estranhíssimo: as forças instaladas no governo, como que enfadadas do ofício de governar, começaram a fazer oposição à imprensa. Dilma Rousseff jamais embarcou na cantilena, o que deve ser reconhecido e elogiado, mas está cercada de profetas que veem em cada redator, em cada fotojornalista, uma ameaça ao equilíbrio institucional.

A oratória petista depende de ter um antagonista imaginário. Sem isso, parece que não para mais de pé. Sim, temos aí um traço de discurso autoritário. Em todo regime autoritário ou totalitário, a figura mais essencial é a do inimigo. Para os nazistas, esse inimigo estruturante foram os judeus. Para o chavismo, foi o imperialismo, encarnado por Bush, que teria cheiro de enxofre. E mesmo Bush só conseguiu salvar seu mandato do fiasco porque lhe caiu no colo o inimigo chamado terrorismo. É claro que não se pode dizer que o PT atualmente se reduza a um discurso tropegamente autoritário, mas as feições autoritárias e fanatizantes desse discurso vão ganhando densidade a cada dia. Não obstante, está assentado em bases fictícias, completamente fictícias.

Vale frisar este ponto: sem um inimigo para chamar de seu, esse tipo de ossatura ideológica se liquefaz. O que seria dos punhos cerrados dando soquinhos no ar sem o auxílio luxuoso do inimigo imaginário? O que seria dos sonhos de martírio em nome da causa? O que seria das fantasias heroicas e do projeto ambicioso de virar estátua de bronze em praça pública?

Foi aí que a imprensa entrou no credo. Na falta de outra instituição disposta a não se dobrar ao poder, disposta a desconstruir os cenários grandiloquentes armados pelas autoridades, eles encontraram na imprensa a sua razão de viver e de guerrear. Só assim, só com seu inimigo imaginário bem definido, esse discurso encontra seu ponto de equilíbrio: ficar no poder e ao mesmo tempo acreditar - e fazer acreditar - que está na oposição, que combate um mal maior. Seus adeptos, que imaginam odiar a imprensa sem se dar conta de que a temem, agarram-se à luta com sofreguidão. Estão em ponto de bala para o ano eleitoral de 2014.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Entre caras de pau e pessimistas

Por Sardenberg

Janet Yellen não cai na categoria "cara de pau", mas não  escapa do grupo dos "pessimistas do fim do mundo"- conforme a classificação feita pela presidente Dilma na festa do PT na última segunda. Presidente do Fed, o banco central dos EUA, Yellen colocou o Brasil entre os cinco emergentes mais frágeis neste processo de mudança do cenário global. Mas não se meteu em política interna brasileira, nem sugeriu mudanças.
          A categoria "cara de pau" se aplica mais a brasileiros, diretamente a políticos e especificamente ao governador de Pernambuco e pré-candidato a presidente, Eduardo Campos. Foi ele quem disse: o velho pacto político do PT já mofou e está na hora do Brasil iniciar um novo ciclo. 
         Também é "cara de pau" o empresário Pedro Passos, sócio da Natura, que deu entrevista dizendo com todas as letras: "é preciso reconhecer que o modelo se esgotou e que precisamos lançar outro". Mas Passos está associado a Marina Silva e, portanto, é classificado como "eleitoreiro". 
         A categoria "cara de pau", portanto, tem um propósito politico, enquanto a dos "pessimistas do fim do mundo" se aplica mais a economistas em geral, nacionais e estrangeiros.  Caem nela todos aqueles que apontam desequilíbrios crescentes no Brasil. 
         Mas "cara de pau" cabe também a muitos economistas que, embora sem anunciar fim do ciclo político, entendem que, sim,  um ciclo de política econômica terminou e é preciso fazer reformas profundas para sair da armadilha do baixo crescimento. 
         Delfim Netto, por exemplo, embora amigo do Planalto e embora faça questão de ressalvar que o Brasil está longe do fim do mundo, acaba classificado entre "cara de pau" e "pessimista". Pode ser embaraçoso, mas é ali que o coloca a tese exposta em recente artigo para o Valor. A seguinte: estamos num fim de ciclo na economia mundial e especialmente para os emergentes, isso apanhando o Brasil com três desequilíbrios importantes e crescentes, a saber, dívida pública elevada, inflação alta e persistente e déficit nas contas externas "longe de ser saudável". 
         Ora, esses são justamente os três fundamentos macroeconômicos que Dilma considera "sólidos", de uma solidez tão evidente que só não vê quem é cara de pau ou quer jogar o Brasil no fim do mundo. O ataque se dirige, claro, aos economistas considerados de oposição militante, mas atinge mesmo aqueles que estão longe da hostilidade ao governo Dilma e até acreditaram que ele poderia ter êxito. 
         Yoshiaki Nakano, por exemplo, também escreveu no Valor que se esgotou o ciclo da bonança externa (que propiciou o salto nas exportações de primários), que essa bonança não foi bem aproveitada - muito consumo e pouco investimento - e que, logo, já está passando a hora de "vigorosas reformas". 
         E para não ficar apenas nos nacionais, acrescente-se aos "pessimistas do fim do mundo" o americano Dani Rodrik, que é, por assim dizer, um amigo dos emergentes. Pois ele está dizendo que os emergentes, depois de terem sido empurrados montanha russa acima, estão na iminência da descida. E o Brasil está no primeiro banco. 
         O chamado mercado diz a mesma coisa a seu jeito: a bolsa brasileira foi a que mais caiu entre os emergentes, o risco Brasil subiu e o real desvalorizou. 
         O leitor e a leitora podem encontrar muitos outros exemplos pelo noticiário local e internacional. Perceberão que o número de pessimistas e caras de pau é crescente. E que, no exterior, a má vontade em relação ao Brasil é maior do que sugerem os fatos. 
         Na verdade, é exagerado dizer que o Brasil é o segundo pior dos emergentes, ficando apenas atrás da Turquia. A macroeconomia e a política mostram que o Brasil está menos vulnerável que Índia e África do Sul, para ficar nos Brics, e sequer se compara aos desastres de Argentina e Venezuela. 
         Mais importante: graças ao consistente arcabouço de macroeconomia construído desde a introdução do Real, o governo brasileiro tem instrumentos mais eficientes para agir e corrigir os desequilíbrios. O pessoal reconhece isso. Não está aí a má vontade. Está em outro lado: caras de pau e pessimistas desconfiam que Dilma, cuja administração enfraqueceu os fundamentos, não vai reconhecer erros e fazer mudanças. 
         Dentro do governo, alguns dizem que a presidente sabe que seu modelo não funcionou e vai mudar. Mas não vai reconhecer isso. 
         Aí fica difícil, não é mesmo? Política é confiança. Sem direção clara, o pessoal não embarca. Aliás, para Dilma, os críticos embarcaram, mas foi para o fim do mundo e "isso faz tempo". Parece que só ela está no começo dos tempos. Começo de que?

Números da economia revelam a extensão da crise brasileira e o grau da mitomania de Dilma.



Dilma, discursos e promessas. Mas nada encaixa.

A cada discurso ufanista sobre a situação do Brasil, a presidente Dilma Rousseff é desmentida horas depois pelos números da economia, que apontam na direção da crise. Durante a cerimônia de posse dos novos ministros (Casa Civil, Educação, Saúde e Comunicação Social da Presidência), Dilma não perdeu a oportunidade de defender a política econômica e afirmou que está cumprindo o que prometeu. Não bastasse mais um espetáculo de mitomania, a presidente afirmou que em 2013 o País teve conquistas na área econômica.

A sandice que brota no Palácio do Planalto é tamanha, que os assessores presidenciais não se dão ao trabalho de buscar dados sobre a economia para balizar os discursos de Dilma Rousseff. No mesmo dia em que a presidente exaltou a condução da economia, dados da balança comercial mostraram o contrário. No primeiro mês do ano, a balança registrou déficit de US$ 4,06 bilhões, o pior resultado para janeiro desde o início da série. A situação deveria ser inversa pelo fato de a moeda norte-americana estar valorizada, o que em tese facilita as exportações, mas nem isso o governo soube aproveitar.

O cenário torna-se ainda quando analisada a projeção dos economistas para o dólar até o final do corrente ano. Os especialistas apostam em cotação da moeda ianque próximo de R$ 2,50, o que dificulta a guerra que o Banco Central trava contra a inflação oficial, que cada vez mais se aproxima da marca de 6% ao ano. A inflação real – aquela que o brasileiro enfrenta até quando dorme – já ameaça deixar para trás a marca de 20% ao ano. Quadro preocupante e que aniquila o salário do trabalhador, que há muito reduziu consumo e reavaliou os hábitos.

Esteio da onda de virtuosismo inaugurada pelo então presidente Lula, a indústria automobilística nacional prevê que o ano de 2014 será de dificuldades. A situação se agrava sobremaneira com a decisão do governo de Cristina de Kirchner, da Argentina, de suspender temporariamente a importação de veículos. A grande questão é que a vizinha Argentina era responsável por absorver 87% das exportações brasileiras no setor de automóveis. Em tese no mercado interno os carros novos devem cair de preço para compensar o buraco no setor de exportações, mas isso não é dado como certo. As montadoras podem optar pela demissão de trabalhadores como forma de ajustar a linha de produção. Fora isso, o crédito mais caro prejudicará venda de veículos novos.

Com o dólar em alta o raciocínio imediato é que as exportações crescem. Acontece que o Brasil parou no tempo, pois Lula e Dilma decidiram tratar da política internacional a partir da ideologia. Tirante a exportação de produtos manufaturados, o Brasil vende a outros países commodities, que no mercado internacional estão em baixa devido à situação de algumas potências, como é o caso da China, cujo crescimento econômico vem perdendo força ano após ano. Enquanto os palacianos corriam o planeta para defender o socialismo boquirroto, grandes economias trataram de, em meio à crise, selar acordos bilaterais. É o caso do acordo firmado entre os Estados Unidos e a União Europeia e o bloco econômico criado pelos países do Pacífico. O Brasil surfou na onda burra do socialismo latino-americano e tem com parceiros vários países mergulhados em crises econômicas complexas.

A produção industrial brasileira registrou recuo de 3,5% em dezembro de 2013, na comparação com o mês anterior, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da segunda queda mensal seguida do indicador, além de ser o pior resultado desde dezembro de 2008, quando foi registrada queda de 12,2%.

A crise poderia ser amenizada com uma atuação firme e planejada do governo petista de Dilma Rousseff na área de investimentos, em especial na infraestrutura, mas nem isso os petistas conseguem fazer, apesar de terem à disposição um orçamento de fazer inveja. Para que o leitor consiga avaliar a incompetência que se abate sobre as autoridades econômicas do governo, em 2013 o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emprestou 22% a mais do que no ano anterior. Saíram do cofre do BNDES, no ano passado, R$ 190,4 bilhões, contra R$ 156 bilhões em 2012. E mesmo assim a economia não reage
.
Dos setores beneficiados pelos empréstimos do BNDES, a indústria abocanhou 30% do total, enquanto o segmento de infraestrutura tomou o equivalente a 33% do montante. A maior expansão relativa foi registrada no setor agropecuário (alta de 64%), com total de R$ 18,6 bilhões, “refletindo o forte volume de investimentos no campo, devido à safra recorde em 2013”, informou a instituição.

Sabidamente incompetente e fingindo que os números da economia não traduzem a realidade, Dilma insiste em passar à população a ideia de que foi eleita para governar o País de Alice, aquele das fabulosas maravilhas, sem que ao menos informe o endereço desse eldorado, pois nove entre dez brasileiros estão de malas prontas. Enfim…

* Texto por Ronaldo Kend

Petrobrás é citada em denúncia de propina



Denúncia de ex-funcionário da SBM Offshore, empresa holandesa que aluga navios-plataforma (FPSOs) a petroleiras, sugere que funcionários da Petrobrás receberam propina para fechar negócios. Segundo o Ministério Público da Holanda, depoimento do ex-funcionário, publicado na internet, faz parte de investigação no país.

O relatório de denúncia, assinado apenas por FE (former employee, ou ex-funcionário), acusa a SBM de pagar US$ 250 milhões em propinas a autoridades de governos e de estatais de vários países, incluindo o Brasil. O esquema brasileiro ficaria com a maior parte, envolvendo US$ 139,2 milhões, destinados a funcionários e intermediários.

Segundo o denunciante, que se autointitula diretor de vendas e marketing, o pagamento de propinas estaria claro numa troca de e-mails entre executivos da SBM, em abril de 2011. Atas confidenciais de reuniões da Petrobrás teriam sido incluídas, com a constatação de que a obtenção desses documentos foi garantida depois de pagamentos a funcionários da estatal. As mensagens citariam uma reunião com o então "engenheiro-chefe" da Petrobrás, citado apenas como Figueiredo.

São citadas duas FPSOs ainda a serem entregues à estatal, batizadas de Saquarema e Maricá, encomendadas em julho de 2013 por US$ 3,5 bilhões. Segundo o denunciante, o negócio não foi devidamente divulgado.

Julio Faerman, representante comercial da SBM no Brasil, seria o principal repassador das propinas, sempre segundo a denúncia, cuja veracidade ainda é investigada. Além do Brasil, o esquema abrangeria Itália, Guiné Equatorial, Angola, Malásia, Casaquistão e Iraque, envolvendo negócios entre 2005 e 2012. No caso de Guiné Equatorial e Angola, a denúncia cita funcionários dos governos e de estatais que teriam recebido suborno.

A denúncia do ex-funcionário foi revelada na quinta-feira pela revista de negócios holandesa Quote, afetando as ações da SBM na Bolsa de Amsterdã. O relatório foi publicada em 18 de outubro de 2013, na página sobre a SBM na Wikipédia, enciclopédia colaborativa online.

O material foi retirado do ar, mas a reportagem da Quote publicou o link antigo com o relatório do ex-funcionário. O jornal Valor Econômico noticiou o caso ontem. A Petrobrás não comenta a denúncia, segundo a assessoria de imprensa.

Procurada em sua sede, a SBM não respondeu ao Estado. Os contatos com a imprensa são feitos exclusivamente pela sede mundial, informou o escritório da empresa no Brasil, com quatro andares no centro do Rio.

José Sérgio Gabrielli, presidente da estatal em parte do período das denúncias, disse "nunca ter ouvido falar" de intermediário de suposto esquema de suborno e que quem teria de falar sobre o caso é a Petrobrás. Ontem, o PSDB protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo investigação da denúncia.

Chantagem. Em nota à imprensa divulgada no dia 7, a SBM acusou o ex-funcionário de chantagem e ressaltou que o relatório publicado na web não faz parte de investigação interna da empresa. Em abril de 2012, a companhia informou sobre a investigação interna. No relatório, o ex-funcionário acusa a apuração de acobertar o caso.

A nota classifica o relato do ex-funcionário de "parcial" e "fora de contexto". A companhia nega acobertar o caso. No discurso oficial, a investigação é sobre "práticas de vendas potencialmente impróprias". Em nenhum momento a SBM fala do Brasil.

Segundo o relato incluído na investigação na Holanda, nos e-mails de 18 e 21 de abril de 2011, nas quais seria citada a reunião com o engenheiro-chefe da Petrobrás, a SBM pediria a ampliação do contrato com a Petrobrás sem "licitação aberta". Os e-mails incluiriam Bruno Chabas, atual CEO da empresa.

A Justiça holandesa confirmou a investigação. Faerman seria o contato para o pagamento de propinas desde 1999. Segundo documento de 27 de março de 2012, uma comissão de 3% em propinas era dividida em 1% para Faerman e 2% para funcionários da Petrobrás.

Sobrecarga nas contas públicas




O Estado de S.Paulo

Cresce o risco de um curto-circuito fiscal com a disposição do governo de gastar entre R$ 16 bilhões e R$ 18 bilhões, neste ano, para proteger os consumidores do aumento do custo da eletricidade. A presidente Dilma Rousseff tentará mais uma vez administrar - ou mesmo maquiar - o índice de inflação por meio de subsídios. No ano passado a conta ficou em R$ 9,4 bilhões para o governo federal, com receitas normais do Tesouro e dinheiro de recebíveis de Itaipu. Foram usados, de toda forma, recursos da União, com efeitos fiscais de curto e de médio prazos. Em 2014 o gasto efetivo será determinado pelas condições do tempo. Quanto mais prolongada a seca no Centro-Oeste, no Sul e no Sudeste, mais o País dependerá da energia das centrais térmicas, mais cara que a das hidrelétricas. Em vigor desde o começo de 2013, a política de contenção de tarifas de eletricidade é um duplo e custoso equívoco.


Essa manobra apenas disfarça o aumento de custos, porque o transfere do bolso do consumidor para as contas públicas, agravando a situação do Orçamento. Alguém tem de liquidar a fatura. O encargo, nesse caso, ou é pago pelo contribuinte, ou é compensado pelo corte de gastos importantes para a população, ou desemboca, simplesmente, em maior desajuste fiscal, com todos os males daí resultantes - incluída a inflação.

A segunda parte do equívoco aparece no sinal transmitido ao usuário final da energia. Sem aumento de tarifa e com manutenção de estímulos ao consumo de bens e serviços, cresce a demanda de eletricidade. O mais prudente seria o comportamento oposto - a racionalização do uso de um bem escasso e produzido a um custo maior.

Ocultar custos e conter preços politicamente nunca resultaram em vantagens sustentáveis para a sociedade ou mesmo para os cidadãos mais pobres. Erros desse tipo foram cometidos muitas vezes no Brasil e têm sido repetidos, com os previsíveis efeitos desastrosos, na Argentina dos Kirchners. Nenhum governante brasileiro deveria desconhecer esses fatos.

Nenhum governo deste mundo tem poderes, pelo menos por enquanto, para controlar o tempo e evitar secas, inundações, nevascas desastrosas, terremotos e tsunamis. Mas governos prudentes e competentes são capazes de mobilizar recursos técnicos e financeiros para atenuar - e até prevenir - os problemas causados por desastres naturais. O Orçamento-Geral da União até contém recursos para políticas de prevenção de alguns desastres, como enchentes e desmoronamentos. Mas o governo tem sido incapaz de distribuí-los e de usá-los de forma adequada, como já foi mostrado mais de uma vez por especialistas em contas públicas.

Governos competentes e prudentes devem também prever recursos e montar políticas para neutralizar ou atenuar as oscilações excessivas de preços agrícolas e para socorrer o setor em casos de desastres naturais. A formação e a gestão estratégica de estoques são componentes centrais dessas políticas. Os mecanismos em uso no País foram na maior parte desenhados ao longo de várias décadas e pelo menos esses têm funcionado.

Muito diferentes são a maquiagem da inflação e o estímulo ao consumo imprudente, especialmente de bens caros e dependentes de enormes investimentos, como a eletricidade, ou cada vez mais escassos, como a água. Pior, ainda, quando esse tipo de política, obviamente demagógico e eleitoreiro, compromete a saúde das contas públicas e o estado geral da economia. O governo sabe do mau estado de suas contas e do risco de assumir novos encargos. Daí a resistência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, à votação do projeto de redução das dívidas estaduais e municipais.

O momento é ruim para essa mudança, por causa da instabilidade internacional, disse o ministro. Este é, segundo ele, "um ano de austeridade fiscal". Foram palavras infelizes. A austeridade fiscal tem de ser a regra, deveria ter dito, porque só isso cria gordura para queimar nos anos difíceis. Não vale ser austero pela metade: rejeitar uma lei potencialmente custosa, manter a gastança de sempre e ao mesmo tempo engordar a despesa com subsídios demagógicos e eleitoreiros, como os da conta de energia elétrica.

Os Frutos da Privatização



O Estado de S.Paulo

Políticas públicas balizadas pelo interesse dos cidadãos, e não por renitente apego a ideias ultrapassadas, explicam o imenso contraste entre a qualidade alcançada pelas estradas de São Paulo e o estado precário em que permanece a maioria das rodovias de outras regiões do País, sobretudo as de responsabilidade federal. Enquanto o governo federal, depois da chegada do PT ao poder, retardou o quanto pôde a entrada de capital privado no setor de infraestrutura, há muito tempo o governo paulista tomou a decisão de transferir para empresas ou grupos particulares a gestão de importantes rodovias estaduais. As diferenças resultantes dessas políticas são notórias para os usuários.

Pesquisas da Confederação Nacional do Transporte (CNT) mostram como é desconfortável, caro e arriscado trafegar pelas rodovias do País, pois mais de 60% delas têm problemas de sinalização, pavimentação e traçado. A malha rodoviária do Estado de São Paulo é a exceção. Em São Paulo estão todas as dez melhores estradas do País. E, não por acaso, todas elas são operadas e conservadas, no regime de concessão, por empresas privadas, que, por imposição contratual, as mantêm em boas condições de utilização. Das dez melhores, só uma é de responsabilidade federal (a Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro), mas ela foi privatizada em 1995, ainda no governo FHC.

Estudo que acaba de ser divulgado pela Fundação Seade, vinculada ao governo paulista, mostra que, de 1998 a 2012, dos US$ 235,9 bilhões investidos em infraestrutura no Estado de São Paulo, US$ 141,3 bilhões (60% do total) foram aplicados por empresas particulares. Especificamente na área de transportes, essas empresas investiram US$ 71,6 bilhões no período, o dobro do montante aplicado pelo governo ou por empresas estatais (US$ 35,6 bilhões). O dinheiro público destinou-se basicamente ao transporte metropolitano sobre trilhos, enquanto o investimento privado se concentrou nas rodovias.

Recorde-se de que, em 1998, o governo paulista concedeu a empresas particulares as principais vias de acesso à capital (os sistemas Anhanguera/Bandeirantes, Anchieta/Imigrantes, Castelo Branco/Raposo Tavares, além de diversas ligações viárias no interior). O programa estadual teve novo impulso entre 2007 e 2010, com a concessão das Rodovias Ayrton Senna, Carvalho Pinto, Dom Pedro I, Raposo Tavares e Marechal Rondon, além dos trechos Oeste, Sul e Leste do Rodoanel. Os resultados práticos estão na qualidade dessas rodovias.

Nesse período, o governo federal concedeu as rodovias Régis Bittencourt e Fernão Dias, de acordo com critérios bem diferentes dos adotados nas concessões estaduais (as federais foram baseadas no critério da menor tarifa de pedágio) e, por isso, os resultados em termos de melhoria do sistema demoraram mais para surgir.

A forte presença do capital privado, diz o estudo, foi essencial para impulsionar os investimentos em infraestrutura no Estado de São Paulo e evitar gargalos, embora em algumas áreas sob responsabilidade federal, como a de portos e aeroportos, o risco ainda persista.

No setor de energia, que recebeu investimentos de US$ 67,4 bilhões entre 1998 e 2012, os aportes dividiram-se entre empresas privadas e públicas. Os investimentos estatais somaram US$ 34,3 bilhões, dos quais a Petrobrás respondeu por dois terços. As empresas privadas investiram basicamente em serviços de eletricidade (US$ 26,2 bilhões), seguindo-se as aplicações em gás e na produção de etanol e biodiesel.

No setor de comunicações, privatizado em nível nacional na gestão FHC, os investimentos totais de US$ 35,2 bilhões compilados pela Fundação Seade foram todos de origem particular, e concentrados no ano de 1998, quando as estatais vinculadas ao Sistema Telebrás passaram para o controle privado.

Também vultosos foram os investimentos em saneamento básico (US$ 26,2 bilhões), mas, nessa área, a presença do capital privado ainda é tímida, em razão do atraso na definição do marco legal (de 2007) e das dificuldades das prefeituras para estabelecer parcerias com o capital privado.

O calor é perigoso para cães e gatos



“A hipertermia é o problema mais comum — e o mais grave — para cães e gatos no verão”, diz o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, em São Paulo. Como eles não transpiram, a respiração é a única forma de controle da temperatura do corpo. No verão, porém, o ar quente e úmido prejudica esse mecanismo. Resultado: o animal ofega na tentativa de intensificar a troca de calor. “O risco é ainda maior para animais obesos, para cachorros com pelagem densa, como bernese e husky siberiano, e para as raças braquicefálicas — aquelas de focinho curto —, como os cães boxer, buldogue e pug e os gatos persas, que já respiram com dificuldade em condições normais”, explica Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Veja, a seguir, os cuidados para prevenir a hipertermia no animalzinho.

EM CASA
Nada de deixar o animal no quintal constantemente ensolarado ou fechado no apartamento abafado. Sombra (em ambientes arejados) e água fresca são questão de sobrevivência para cães e gatos. Troque a água do bebedouro várias vezes ao dia e certifique-se de que o pote não fique exposto ao sol em nenhum momento — afinal, quem gosta de água morna? Vale até acrescentar umas pedrinhas de gelo ao bebedouro. Para os gatos, que preferem água corrente, um bebedouro eletrônico pode estimulá-los a ingerir mais líquido ao longo do dia. Dica dos especialistas: borrifar água no dorso e nas patinhas ajuda a resfriar o animal. Se ele ficar ofegante, enrole-o em uma toalha molhada com água fria e deixe-o por um tempinho em frente ao arcondicionado ou ventilador



NO CARRO
Cachorros são loucos por passeios de carro, certo? O problema é que essa excitação também atrapalha o processo de resfriamento do corpo. Portanto, nos dias muito quentes, o ar-condicionado deve permanecer ligado durante todo o trajeto — e, de preferência, evite viagens longas durante o dia. Outra recomendação dos veterinários: nunca, em hipótese alguma, deixe o bicho preso no carro, nem com uma fresta do vidro aberta e sob uma árvore. Mesmo na sombra, a temperatura no interior do veículo sobe rapidamente, e o animal pode desmaiar ou até morrer em meia hora


PASSEIOS
Cães são leais e nunca recusam um convite do dono para passear, mas se vivessem sozinhos na natureza jamais sairiam da toca sob o sol escaldante. Não é necessário suspender as caminhadas diárias, claro, mas o ideal é reduzir o percurso e restringir os horários das saídas: antes de 10 horas e após as 18 horas. Prefira locais gramados — o asfalto quente pode queimar os coxins, aquelas almofadinhas das patas — e leve água em bebedouros portáteis. A dica das borrifadas de água fria no dorso também se aplica aos passeios. E respeite os limites do cão: interrompa o passeio do animal ofegante, que tenta fugir do sol em busca das áreas sombreadas. Por fim, cães agressivos devem usar focinheira de ferro, um modelo que não impede a abertura da boca. E atenção! Passear com cães de focinho achatado nos dias quentes, com focinheira fechada, é meio caminho andado para uma hipertermia severa

ANTIPULGAS
Com a proliferação de parasitas no verão, os especialistas recomendam a aplicação de produtos que protegem o animal de pulgas e carrapatos a cada três semanas. “Evite dar banho dois dias antes e dois dias depois da aplicação do produto”, ensina o veterinário Mário Marcondes



BANHO E TOSA
As salas de banho e tosa das pet shops são ambientes propícios para a hipertermia: o stress prejudica a respiração do animal e, com os secadores ligados o dia inteiro, a temperatura fica sempre elevada. Evite os horários de pico do calor e mantenha o pelo dos animais mais curto que o habitual. Em casa, os banhos semanais devem ser feitos com água morna, pois a água muito fria pode causar choque térmico. Por fim, use apenas a toalha para secar animais de pelo curto, e o ar frio do secador para os de pelo longo

ATENÇÃO!
Se o animal mostrar-se inquieto, permanecer com a respiração ofegante e apresentar língua levemente arroxeada, mesmo após as tentativas caseiras de resfriá-lo, leve-o imediatamente ao veterinário, mantendo-o envolto em uma toalha molhada com água fria e, no carro, posicionado em frente à saída do ar-condicionado. “Em condições normais, a temperatura corporal não ultrapassa 39,5 graus. Se ela chegar a 40 graus, porém, só a respiração poderá ser insuficiente para resfriar o animal. Nesse caso, ele talvez precise de aplicação de soro refrigerado na veia ou até necessite ser sedado e entubado”, explica o veterinário Marcelo Quinzani



Cuidado com o sol!
O câncer de pele não é exclusivo dos seres humanos. A exposição prolongada ao sol é responsável pela incidência de câncer de pele em cães e, principalmente, em gatos — os bichanos são mais propensos em razão do hábito de passar horas tomando banhos de sol. Como os danos dos raios ultravioleta são cumulativos, a maioria dos casos envolve animais idosos.

Sintomas: a doença começa como uma manchinha avermelhada na pele e se torna uma ferida que não cicatriza ou, se cicatriza, volta logo em seguida
Áreas mais afetadas: regiões do corpo com pelagem menos densa. Nos gatos, as lesões malignas tendem a surgir nas pálpebras, no focinho, na parte interna das orelhas e na região entre os olhos e as orelhas. Nos cachorros, a área de risco é o abdômen
Prevenção: é possível proteger as áreas de pouca pelagem com protetor solar FPS 30 tradicional, desde que sem perfume e hipoalergênico. Como os gatos têm o hábito de se lamber constantemente, o ideal seria evitar os longos banhos de solTratamento: consiste na remoção cirúrgica ou na crioterapia, em que a lesão é queimada com nitrogênio líquido. Parece simples e até pode ser, quando ela surge na barriga. Nos gatos, porém, a doença afeta pálpebras, orelhas e focinho, o que pode resultar em deformação da face. Vale frisar que, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de cura
Raças com maior risco de desenvolver a doença: animais de pelagem curta e branca. Como os tumores malignos costumam aparecer na cabeça, gatos e cães bi e tricolores, como fox paulistinha, bull terrier e whippet, também podem desenvolver a doença

Dieta sem riscos
É difícil resistir à carinha de carente do cachorro diante de uma guloseima, não? Quando o alimento em questão for chocolate, ignorá-lo é a opção mais segura. O chocolate contém duas substâncias estimulantes que afetam o sistema nervoso central e fazem muito mal ao bicho de estimação: teobromina e cafeína. “Dependendo da quantidade ingerida, o chocolate pode causar vômito, diarreia, arritmia ou convulsão em cães e gatos”, diz Tatiane Marry Sipriani, clínica-geral do Koala Hospital Animal, em São Paulo. Quanto maior a concentração de cacau, maior o perigo para o bichinho. Veja outros alimentos que podem ser tóxicos para eles:
Uva: estudos apontam que a ingestão regular da fruta pode ser responsável por casos de insuficiência renal em cães e gatos
Derivados de leite: para alguns animais, sorvete, iogurte e outros produtos com lactose podem provocar vômito e diarreia
Alho e cebola: o consumo regular de comida temperada com alho e cebola pode afetar a produção de glóbulos vermelhos e levar à anemia.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Militares já sabem que Sininho tem cursos de ativismo político e agitação em Cuba e na Rússia





Por Jorge Serrão

Não há mais dúvidas da relação entre os protestos violentos nos grandes centros urbanos e as intenções de agitação profissional para preparação revolucionária, financiadas por esquemas transnacionais de extrema esquerda. A inteligência das Forças Armadas acaba de descobrir que a ativista conhecida no facebook pelo codinome de “Sininho” (alusão indevida a uma das fadinhas da Disney) tem formação em ações de guerrilha e terror urbano em Cuba, e provavelmente na Rússia.

Militares já sabem que Elisa de Quadros Pinto Sanzi, de 28 anos, que posa como a patricinha “Sininho” nas redes sociais e já foi detida em várias manifestações, fez pelo menos quatro viagens a Cuba. Uma delas teve duração de seis meses (em geral, o tempo dos cursos de formação revolucionária da juventude na pobre Ilha Perdida dos milionários Irmãos Castro). Também foi registrada pelo menos uma passagem da jovem agitadora pela Rússia – onde ONGs promovem treinamentos de ações de guerrilha urbana e terrorismo.

“Sininho” já é investigada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, depois de repetidas detenções em manifestações violentas. No dia 19 de janeiro, chegou a ser levada para a delegacia por ter chamado um PM de “macaco”. Ela já responde a dois inquéritos por formação de quadrilha. Natural de Porto Alegre, Sininho deve ser investigada também pela Polícia Federal. A jovem possui duas carteiras de identidade, com números diferentes.

Mesmo assim, continua livre, leve e solta... E posando de mocinha radical chic nas fotos, como na segunda-feira, quando compareceu a uma delegacia, no Rio de Janeiro, para prestar depoimento sobre uma eventual colaboração aos suspeitos de envolvimento no tiro de rojão que matou o cinegrafista da Band Santiago Andrade.


Na campanha reeleitoral, a coisa vai ficar fora de controle aqui na "Terra do Nunca"...

Fonte: http://www.alertatotal.net

A Terra do Nunca



Por Cidinha Campos


Mesmo quando o vandalismo tomou conta das passeatas e se tornou protagonista das mídias, não faltou quem desse apoio aos chamados black blocs. Grupos de direitos humanos estavam sempre de plantão nas delegacias para livrar arruaceiros da prisão — agora, sabe-se bancado pelo meu, pelo seu, pelo nosso dinheiro. Isso mesmo: somos nós que pagamos os salários de pelo menos três servidores lotados no gabinete do deputado Marcelo Freixo e que atuam diretamente no auxílio aos black blocs em apuros com a lei.

Thiago de Souza Melo, assessor de Freixo, salário de R$ 5.600, é tesoureiro da ONG Instituto Defensores dos Direitos Humanos. Foi essa ONG que, por duas vezes, livrou da prisão Fábio Raposo, coautor do disparo que matou o cinegrafista Santiago Andrade. Outro é Tomas Fernandes Prisco Paraiso Ramos, membro do conselho deliberativo do IDDH, também lotado no gabinete de Freixo na Alerj. E o terceiro é Pedro Daniel Strozenberg, que trabalha nessa dupla função.

O presidente do IDDH, advogado João Tancredo, que não está na folha da Alerj, doou R$ 2.200 para a campanha do deputado do Psol. Vários outros membros da ONG fizeram o mesmo, como Marcelo Murteira de Salles, funcionário de Freixo até 2009.

Na sua página no Facebook, o IDDH convoca ativistas para manifestações oferecendo serviço completo: acompanhamento às delegacias para os que forem detidos e advogados para defendê-los. Para isso, disponibiliza on-line os telefones dos advogados de plantão. Uma banca de respeito. Um estímulo à quebradeira. Tipo: “Pode quebrar tudo que a gente garante.” Só que, agora, surgiu o primeiro cadáver. E agora, companheiro?

Era tragédia anunciada. Evidente que, em algum momento, alguém ia morrer. Se fosse a cabeça de um PM estourada, dificilmente haveria a mesma comoção. Mas calhou de ser um jornalista, e desta vez não deu para culpar a polícia. Fosse um estudante a vítima e o algoz, um policial, seria a revolução. Edson Luís do século 21. Mas o destino foi caprichoso, e os radicais deram azar. O morteiro partiu de um dos seus. Por essa o Freixo não esperava.

Coube a uma moça com apelido de fada puxar o fio da meada. Sininho falou demais e revelou portar um pó mágico que fazia brotar advogados de defesa do chão. Assim a farsa foi finalmente revelada. Os advogados, na verdade, brotavam do gabinete de um parlamentar enfant gaté da esquerda e da mídia. Apesar de tantas evidências, o deputado Marcelo Freixo diz que não tem nada a ver com isso. Ele é o Peter Pan. Com Sininho, faz parte do Reino da Terra do Nunca, onde meninos mimados nunca são punidos. São garotos perdidos, sem noção do que significava a palavra limite.

Cidinha Campos é Deputada estadual licenciada e secretária
estadual de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.alertatotal.net

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Mao Tse-tung foi responsável por mais de 70 milhões de mortes, diz livro



Mao Tse-Tung liderou a Revolução Cultural (1966-1976), que fez a China se tornar um país comunista. A execução sistemática de inimigos foi uma das consequências da "limpeza" pela qual a China passou naquele período.

Mao Tsé-tung liderou o exército vermelho que expulsou Chiang Kai-shek da China
"Mao Tse-tung, que durante décadas deteve poder absoluto sobre a vida de um quarto da população mundial, foi responsável por bem mais de 70 milhões de mortes em tempos de paz, mais do que qualquer outro líder do século 20", escrevem Jung Chang e Jon Halliday em "Mao: A História Desconhecida".

Mao –que assumiu o governo em 1949– se apoiou em estudantes, um dos objetivos principais era garantir a participação da juventude nas mudanças. Antes, o país vivia uma crise política e econômica.
A Revolução se fez a partir do campo, pelos camponeses, e não das cidades, pelos operários. Uma receita que contrariava a ortodoxia marxista.

A biografia "Mao: A História Desconhecida" é o resultado de uma década de pesquisa em arquivos do mundo todo e centenas de entrevistas com amigos, colaboradores e conhecidos do líder chinês.
Os autores procuram demolir diversos episódios da revolução chinesa. Eles contrariam o professado heroísmo da Longa Marcha, relatam ajuda financeira e militar da União Soviética de Stálin e desqualificam os relatos de rebeldes comunistas que teriam enfrentado o Japão na Segunda Guerra Mundial.

O livro causou grande impacto quando foi publicado, no Reino Unido, em 2005. No Brasil, a Companhia das Letras lançou o título em duas edições, a última delas, em versão econômica, em 2012. Abaixo, leia um trecho de "Mao: A História Desconhecida".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha

Congresso Nacional não é palanque eleitoral e não pertence a um partido.


A Associação Nacional dos Magistrados Estaduais (Anamages) divulgou nota pública de desagravo ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, em razão da provocação do vice-presidente da Câmara Federal, André Vargas (PT-PR).

O parlamentar repetiu na sessão de reabertura dos trabalhos do Congresso o gesto de erguer o punho cerrado –assim como fizeram o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-ministro José Dirceu, quando se entregaram à Polícia Federal.

Para o  juiz de direito Antonio Sbano, presidente da Anamages, Vargas não ofendeu apenas o ministro, “mas toda a Nação brasileira, eis que o poder de julgar é atribuído aos magistrados pela vontade soberana do povo”.

Eis a íntegra da manifestação:

NOTA PÚBLICA
DESAGRAVO AO EXMO. SR.MINISTRO JOAQUIM BARBOSA
PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.

A ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MAGISTADOS ESTADUAIS – ANAMAGES, vem a público externar sua insatisfação pela falta de decoro e de respeito ao PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, em razão da conduta antiética do Exmo. Sr. Deputado Federal André Vargas (PT-PR) durante a solenidade de abertura do ano legislativo.
A Constituição da República acolheu a tripartição de Poderes, atribuindo aos Chefes do Poder Executivo, do Poder Legislativo e do Poder Judiciário o mesmo status de mandatários da Nação.
Se o ilustre Deputado, como publicamente tem se manifestado, discorda do julgamento da AP 470, popularmente chamada de processo do mensalão, é um direito seu. Mas, o seu entendimento pessoal, não o autoriza a afrontar a honra e dignidade do Presidente da Suprema corte brasileira, em Sessão Solene na Casa Legislativa.

Ao se colocar de punho cerrado, gesto de contestação e insatisfação dos condenados na referida ação penal quando foram presos, S. Exa. não ofendeu apenas e tão só o Sr. Ministro Joaquim Barbosa, um dos julgadores, mas toda a Nação brasileira, eis que o poder de julgar é atribuído aos magistrados pela vontade soberana do povo, através das normas votadas pelas Casas Legislativas.
Não se diga, como o fez o Ilustre Deputado: “O ministro está na nossa Casa. Na verdade, ele é um visitante, tem nosso respeito, mas estamos bastante à vontade para cumprimentar do jeito que a gente achar que deve”.

O Congresso Nacional, o Senado a República e a Câmara dos Deputados não pertencem  a um partido ou a alguma pessoa, mas sim ao povo brasileiro e devem ser tratados como um santuário da democracia, da diversidade de pensamentos e de ideias.

A independência e harmonia entre os Poderes da República somente serão efetivamente respeitados se o protocolo e a fidalguia imperarem.
O Plenário não é palco ou palanque eleitoral, nem pode admitir condutas contrárias ao decoro parlamentar e à regras mínimas de educação e convivência.

Como cidadão e fora dos limites da casa do Povo, o Sr. Deputado pode se manifestar como bem entender, assim como qualquer outro cidadão, arcando, por óbvio, com as responsabilidade por eventuais ofensas à honra. Contudo, enquanto Parlamentar, tem o dever de se haver com lhanura e fidalguia, máxime quando recebe, junto com seu colegiado,  o Chefe de outro Poder.

Ao Ministro Joaquim Barbosa apresentamos nosso desagravo, com a certeza de que S.Exa. não se deixará abalar pelo incidente e que continuará conduzir o julgamento dos recursos com INDEPENDÊNCIA e LIVRE DE PRESSÕES, honrando a toga e a magistratura brasileira. Ao bom Juiz não importa o resultado de um julgamento, pressões de grupos ou a vontade pessoal de quem quer seja, mas sim A REALIZAÇÃO PLENA DA JUSTIÇA.
Brasília, 04 de fevereiro de 2.014
Antonio Sbano

Fonte: http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br