quarta-feira, 25 de maio de 2011
Amigos de DSK ( Strauss-Kahn ) teriam subornado parentes de camareira
Amigos do ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, teriam oferecido dinheiro à família da camareira que o acusou de abuso sexual para “fazer o caso desaparecer”, já que ela está sob custódia e eles não podem contatá-la. A informação foi publicada nesta quarta-feira pelo jornal americano The New York Post.
A camareira do hotel Sofitel, onde Strauss-Kahn estava hospedado, tem uma família numerosa e pobre, que vive na antiga colônia francesa de Guiné, no oeste africano. “Eles já falaram com a família dela”, disse à publicação uma empresária francesa. “Com certeza, o caso vai acabar silenciosamente”, acrescentou ela, que foi identificada apenas como amiga de DSK, como também é conhecido o ex-chefe do FMI.
Em Nova York, a promotoria de Manhattan, que está encarregada do caso, tem protegido a camareira dos apoiadores de Strauss-Kahn, mas, segundo a fonte consultada pelo jornal americano, uma quantia de sete dígitos, que estaria em negociação, pode encerrar o caso. “Ele será libertado e voará de volta à França. Não vai ficar na prisão. A mulher receberá muito dinheiro”, revelou.
A família da camareira vive em uma aldeia sem estradas pavimentadas, eletricidade e linhas telefônicas, com uma renda mensal de 45 dólares, acrescenta o The New York Post. A funcionária do hotel mudou-se para os Estados Unidos há muitos anos, após a morte do marido, e mora com a filha de 15 anos no bairro nova iorquino de Bronx.
Provas - Segundo a promotoria, mesmo sem o testemunho da camareira, há evidências suficientes para processar DSK incluindo depoimentos gravado da vítima, do grande júri e de funcionários do hotel Sofitel, além de amostras de sêmen que teriam sido encontradas no carpete do quarto.
Na terça-feira, a rede americana de televisão Fox News divulgou detalhes da agressão sexual, que ainda não tiveram sua veracidade comprovada. Segundo essas informações, Strauss-Kahn teria gritado “você sabe quem eu sou?” repetidamente enquanto tentava abusar a vítima, que conseguiu se desvencilhar da situação, empurrando-o contra um móvel do quarto.
Prisão - O ex-chefe do FMI, de 62 anos, permanece em prisão domiciliar em Nova York, no sul de Manhattan. Mas sua presença não é bem vista no prédio onde está morando provisoriamente, que acabou se tornando atração turística depois de sua chegada. Em breve, ele deverá ser transferido para uma residência definitiva, onde deverá permanecer enquanto durar o julgamento
Fonte: Veja 25/05/11
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