sábado, 30 de janeiro de 2010

Destruição do MST foi para causar prejuízo



Você certamente deve lembrar da imagem: um trator passando por cima de pés de laranja em uma fazenda, no interior de São Paulo. Foi em outubro do ano passado.
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil, mostrado ontem pelo Jornal Nacional , revelou a intenção dos invasores. Não era a de fazer a reforma agrária. Era dar prejuízo à empresa que não dá prejuízo para o país.

A empresa exporta suco, contribui para o equilíbrio da balança comercial do Brasil, com isso contribui para estabilidade da moeda e para não ter inflação. Beneficia o país em geral.

O que vimos é que a imagem foi tão forte que o ministro da Reforma Agrária condenou a invasão. A Pastoral da Terra, por sua vez, condenou a divulgação das imagens, dizendo que era para estimular CPI. No vídeo, é possível ver que a intenção era “pelo menos dar prejuízos”.

Foram derrubadas 12 mil pés de laranjas que vão demorar para crescer de novo. Terão que ser replantadas. Tratores e casas foram destruídos. Puseram areia nos motores e fizeram funcionar.

Na época, a polícia anunciou que roubaram muita coisa da fazenda. Um mês depois, encontraram adubo sendo vendido 200 quilômetros do local. Agora, houve prisões e se encontraram objetos da fazenda na casa do ex-prefeito da cidade, que é presidente municipal do PT, da vereadora do PT, que e mulher do homem que aparece no vídeo.

Em nota, o PT de São Paulo disse o óbvio: defende todo o direito de defesa para eles, mas há uma frase que pretende induzir ao erro: “movimento social não pode ser criminalizado”. Isso não significa que movimento social possa praticar crime. Na verdade, o MST, não tendo personalidade jurídica, não pode ser processado. Mas as pessoas que foram à fazenda e cometeram crimes podem ser processados.

Fonte: Bom Dia Brasil 28/01/10

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