terça-feira, 4 de maio de 2010
Boatos sobre H1N1 prejudicam vacinação
Informações incorretas sobre saúde circulam nas redes e comunidades virtuais diariamente. Ao digitar as palavras “gripe suína” na área de busca do Twitter, tem-se, logo nas primeiras páginas de resultados, ao menos 20 postagens negativas sobre a vacinação contra a doença.
Do total esperado pelas autoridades, 78% do público alvo (profissionais de saúde, os povos indígenas, as gestantes, os adultos entre 20 e 39 anos e as crianças entre seis meses e dois anos) ainda não se imunizou contra o vírus H1N1. Até agora, foram vacinados contra a gripe suína 12.971 pessoas, desde 8 de março, quando a campanha começou. O número representa 22,1% do público-alvo estimado para as três primeiras etapas, que é de 58.695.070 pessoas.
Segundo o psicanalista Catulo Cesar Braga, o pânico e os receios que essas notícias provocam na população podem prejudicar a eficácia de um tratamento. “A paranóia das pessoas é tão grande que, dependendo do que foi lindo nas redes, ou uma informação divulgada em comunidades, é capaz de convencê-las a não usar um medicamento prescrito pelo médico.”
Para reverter o quadro, o Ministério intensificou a campanha nas redes sociais, buscando contrapor a falsa informação e orientar a população sobre a vacina. O órgão revela que já fez mais de 52 mil intervenções em ferramentas como Facebook, Twitter e Orkut. Os comentários postados por leitores, segundo Trombiere, também são respondidos.
No Twitter, a equipe de Redes Sociais do Ministério da Saúde posta diariamente pequenas notinhas sobre a vacinação e outras campanhas. Para seguir o órgão, o endereço é @minsaude. O site de relacionamentos Facebook também possui um perfil oficial (Ministério da Saúde). Além disso no youtube há uma página específica sobre gripe suína. Nela, é possível assistir a diversos vídeos explicativos sobre a doença e a campanha de vacinação . youtube
Fonte: site do IG 04/05/10
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