na foto Paulo Bururuprefeito preso
Empresas ligadas à chamada máfia da merenda pagaram cerca de R$ 1,5 milhão em propinas para a administração petista de Jandira, na Grande São Paulo. O dinheiro era entregue pessoalmente ao então prefeito Paulo Bururu (PT), que foi preso nesta quarta-feira, 30, em flagrante sob a acusação de porte ilegal de armas. Ele nega.Às 6 horas desta quarta, policiais e promotores do Ministério Público Estadual (MPE) revistaram a casa de Bururu e de outras quatro pessoas.
Na casa do ex-prefeito, em um condomínio em Jandira, os promotores acharam US$ 7,3 mil, uma pistola, uma espingarda e documentos de imóveis que seriam de Bururu, mas que não foram declarados à Receita Federal.
Para os promotores, a corrupção em Jandira passou da administração petista para a dos tucanos, chefiada por Braz Paschoalin (PSDB). Ele foi assassinado em 10 de dezembro, segundo a polícia, a mando de dois ex-secretários da cidade. Paschoalin teria recebido R$ 224.522,27 de propina para liberar o pagamento de R$ 850.463,16 devidos pela prefeitura da cidade à empresa SP Alimentação, que forneceu merenda à Jandira até 2009.
O esquema da merenda escolar foi descoberto na investigação sobre o suposto cartel do setor feita pelos promotores Silvio Antônio Marques, da Defesa do Patrimônio Público e Social, e Arthur Pinto de Lemos Junior, do Grupo de Atuação Especial e Repressão à Formação de Cartéis e Lavagem de Dinheiro (Gedec). Eles obtiveram grampos telefônicos que mostravam o diretor de uma das empresas - a Verdurama - negociando propinas.
Porém a Justiça (Justiça?) já determinou a soltura do ex-prefeito do município de Jandira (SP) Paulo Bururu.
Fonte: Estadão e Coturno Noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário