quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Nióbio, potencial estratégico
O nióbio seria um dos elementos estratégicos para o desenvolvimento do Brasil, já que 98% das reservas mundiais (de 842,4 milhões de toneladas) estão em nosso solo.
A concentração do produto nas reservas brasileiras é de 3%, ou seja, para cada uma tonelada há 30 quilos.
Além das minas de Araxá, em Minas Gerais, e de Catalão e Ouvidor, em Goiás, foi descoberta a presença de nióbio no Amazonas, em São Gabriel da Cachoeira e Presidente Figueiredo.
Os donos
O probleminha é que as principais jazidas “brasileiras” de nióbio pertencem à Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM), controlada pelo grupo Moreira Sales (55% das ações) e pela norte-americana Molycorp Incorporation (45%).
Já as de Goiás são da Mineração Catalão de Goiás Ltda, controlada pelo grupo britânico Anglo American.
Os principais compradores do ferro-nióbio brasileiro são a Holanda, China e os EUA
Manipulação e roubo
Ultrapassa a cifra astronômica de 100 bilhões de dólares por ano o prejuízo anual do Brasil com as exportações do nióbio (cujo quilograma, 100% refinado, é cotado na Bolsa de Metais de Londres a US$ 90 dólares).
O advogado Antônio Ribas Paiva, presidente da União Nacionalista Democrática, já denunciou ao Ministério Público Federal como funciona o mecanismo de subfaturamento do Nióbio, em operações cruzadas de venda feitas pelos exportadores, em diferentes paraísos fiscais.
Agora, o Instituto Mãos Limpas Brasil fará uma nova denúncia ao MPF, torcendo para que não seja arquivada, da mesma forma como ocorreu com o pedido de Ribas Paiva
Fonte: Alerta Total - Jorge Serrão 27/01/11
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