terça-feira, 5 de novembro de 2013

FABRICANTES TERÃO QUE REDUZIR 68% DO SÓDIO DOS ALIMENTOS




O Ministério da Saúde e a ABIA (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) fecharam nesta terça-feira, dia 5/11, o quarto acordo para redução de sódio em alimentos industrializados.

Segundo a pasta, a meta é diminuir em 68% a quantidade desse componente em alimentos como requeijão cremoso, sopa instantânea, sopa pronta para consumo e para cozimento, queijo muçarela, empanados, hambúrguer, presunto embutido, linguiça frescal, linguiça cozida, salsicha e mortadela. As empresas terão quatro anos para se adaptar às novas regras.

O termo, assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo presidente da entidade, Edmundo Klotz, eleva para 16 o número de categorias de alimentos que terão de se adequar às novas diretrizes. Essas categorias somadas representam 90% dos alimentos industrializados.

Com a inclusão dos três novos grupos, a meta global do acordo passa a ser retirar 28 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020. Desde 2011 (quando foi assinado o primeiro acordo), a estimativa é que 11,3 mil toneladas tenham sido eliminadas de produtos como bisnaguinhas, massas instantâneas, bolos prontos, biscoitos e caldos.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o consumo diário de sódio deve ser de menos de 2 gramas por dia, equivalente a uma colher de chá ou 5 gramas de sal. Na prática, contudo, o brasileiro ingere 12 gramas de sódio por dia.

O consumo excessivo de sódio está associado a uma série de doenças, sobretudo à hipertensão arterial, que de acordo com o novo levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012 atinge atualmente 24% da população.

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